Considerada a grande senhora da vida e da morte, Nanã tem poder sobre o barro do qual se originou toda a vida. Você pode gostar de ler também: Yabás, as orixás femininas.
Ligada ao princípio e ao fim da existência, Nanã é costumeiramente reverenciada com cânticos que rogam pela extensão da vida e o adiamento da morte. Em alguns rituais, Nanã é evocada pelas mulheres que apresentam dificuldade para engravidar.
Desde suas origens na África, Nanã é reverenciada como o grande Orixá que tem o domínio sobre as enchentes e as chuvas, bem como sobre o lodo produzido por essas águas. Ela também é a mãe e avó, a protetora dos homens e dos idosos, a padroeira da família.
Nanã é um termo que expressa deferência por qualquer pessoa idosa e significa “Mãe” em diversos dialetos africanos. Ela rege sobre a maturidade e cuida da passagem no estágio evolutivo do ser, adormecendo os espíritos e decantando as suas lembranças com o passado, até ficarem prontos para reencarnarem.
Ela representa a avó, a matriarca familiar que sob o seu entendimento e experiência adquirida, nos ensina a ter paciência, tolerância e respeito. É para Nanã que devemos pedir disciplina e compreensão. Você que quer aprender alguma coisa e acha difícil, peça com fé a Nanã, certamente ela lhe ouvirá.
Além disso, ela se agrada muito de oferendas que contenham flores lilás, rosas brancas, calda de ameixa e figo, uvas, maçãs e melão. Em hipótese nenhuma ofereça à yabá carneiros, peixe de pele, siri, carambola e roupas pretas, pois estas são as quizilas de Nanã.
Nanã Buruku: orixá da morte, da ancestralidade e da sabedoria, que representa a transformação, a renovação e a conexão com os ancestrais. Costuma ser celebrada no sábado ou na segunda-feira em algumas casas e, durante o ano, o seu dia é 26 de julho.
As filhas e filhos de Nanã. são pessoas dignas e tem bom coração, por isso nunca desejam mal ao outros. Além disso, são gentis e galantes, como se viessem do século passado. Consideradas sábias e pacientes, os filhos de Nanã são vistos como almas velhas, pois fazem tudo com muita calma e consciência.
O eu lírico da canção se identifica como 'de Nanã', o que pode ser interpretado como um filho ou seguidor da orixá, alguém que carrega suas características e ensinamentos. A repetição dessa afirmação ao longo da música reforça a identidade espiritual e a conexão com a divindade.
Banho com 7 ervas ligadas à energia da sabedoria e tranquilidade e proteção de Nanã. Com um super mix de ervas como: Alfazema, Alfavaca, Erva de bicho, Poejo, Cana do Brejo, Camomila, e Manjericão. O cheirinho fica maravilhoso na defumação também.
Enquanto Nanã representa a sabedoria ancestral africana, Sant'Ana traz a herança cristã europeia. Desse modo, as figuras simbolizam a união de tradições. Assim, reforçando a importância do diálogo entre culturas e da valorização da diversidade. O dia de comemoração de ambas são em 26 de Julho.
Nanã está associada à evolução dos seres, pois ajuda a controlar os vícios, a eliminá-los para a conquista da nossa evolução, do nosso crescimento espiritual, do nosso desenvolvimento humano.
Enquanto Oxum zela pela gestação e Yemanjá pela maternidade, Nanã é quem trás o espírito que virá assumir determinado corpo e o encaminha após seu tempo na Terra. Aqui assume forte relação com Omolu em seu papel de Senhor da Morte.
No dia 26 de julho é celebrado o dia da santa católica ]que representa a avó de Jesus, e padroeira de Ponta Grossa. Na Umbanda e Candomblé, no mesmo dia, comemora-se Nanã Buruquê, a mais velha de todos os Orixás.
O 26 de julho é também celebrado pelas tradições religiosas afro-brasileiras como o dia de Nanã Buruquê, orixá da sabedoria, das águas paradas e regente do portal entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Nanã também é considerada uma avó e, na umbanda, é sincretizada com Santa Ana.
Nanã é chamada carinhosamente de "Avó", por ser usualmente imaginada como uma anciã. É cultuada em todo o Brasil nas religiões afro-brasileiras. Seu emblema é o ibiri, que caracteriza sua relação com os espíritos ancestrais.
Inclusive, em algumas linhas do Candomblé, ela não tem filhos homens.” No sincretismo, a orixá é associada com Sant'Ana, a avó de Jesus Cristo e é celebrada em 26 de julho. Ainda de acordo com Leonardo Almeida, a cor correspondente à divindade é o lilás e o número é o 13.