Qual o produto gerado quando ocorre uma cetoacidose diabética?
As células adiposas começam a se decompor e a produzir compostos denominados cetonas. As cetonas fornecem alguma energia para as células, mas também tornam o sangue muito ácido (cetoacidose). A cetoacidose que ocorre em pessoas com diabetes é chamada cetoacidose diabética.
O que ocorre na cetoacidose em pacientes diabéticos?
A cetoacidose diabética consiste em uma complicação aguda e grave do diabetes mellitus. Ocorre devido uma profunda deficiência do hormônio insulina, que gera elevação importante da glicose com presença de cetonas no sangue e redução do pH sanguíneo.
Quais são os três principais aspectos clínicos de cetoacidose diabética?
A cetoacidose diabética é uma complicação aguda do Diabetes Mellitus (DM) caracterizada por hiperglicemia, acidose metabólica, desidratação e cetose, na vigência de deficiência profunda de insulina.
Cetoacidose diábetica é um distúrbio do metabolismo das proteínas, lípides, carboidratos, água e eletrólitos, conseqüente à menor atividade da insulina frente à maior atividade (absoluta ou relativa) dos hormônios contra- reguladores, caracterizado por hiperglicemia (geralmente acima de 250 mg/dl), presença de ...
O que é e qual o mecanismo fisiopatológico da cetoacidose diabética?
Cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação metabólica aguda do diabetes caracterizada por hiperglicemia, hipercetonemia e acidose metabólica. A hiperglicemia causa diurese osmótica com perda significativa de líquidos e eletrólitos. A CAD ocorre principalmente no diabetes mellitus tipo 1.
TUDO SOBRE CETOACIDOSE DIABÉTICA? QUAIS OS SINTOMAS? COMO TRATAR?
Como reverter uma cetoacidose diabética?
Tratamento da cetoacidose diabética
Grandes quantidades de líquidos são administradas via intravenosa junto com eletrólitos, tais como sódio, potássio, cloro e às vezes fosfato, para repor os líquidos e eletrólitos que foram perdidos na micção excessiva.
A terapia com insulina deve ser adiada até que o potássio sérico esteja acima de 3,3 mEq/L para evitar complicações como arritmias cardíacas, parada cardíaca e fraqueza dos músculos respiratórios.
O tratamento da cetoacidose é hospitalar e inclui a administração de insulina, hidratação endovenosa, correção das alterações dos íons no sangue (principalmente de fosfato, sódio e potássio) e acompanhamento dos níveis de consciência.
Quando os sintomas, como fome excessiva, emagrecimento, cansaço, fraqueza, sede e diurese, são ignorados e o tratamento não é feito o quadro pode evoluir para um estágio perigoso como desidratação severa, dificuldades respiratórias, vômitos e até o coma.
Na acidose metabólica, a acidez excessiva se dá por causa de um problema no metabolismo, que pode ser desencadeado por diversas condições de saúde, como diabetes e diarreia grave, por exemplo. Atinge pessoas com diabetes não controlada. Nesse caso, o corpo acumula cetonas no corpo que acabam acidificando o sangue.
O que acontece quando a glicose está acima de 500?
A longo prazo (por exemplo, uma pessoa que tem níveis repetidamente altos de glicemia por anos), leva a doença da retina (olhos), dos rins e dos nervos (principalmente dos pés), e também aumenta muito o risco de doenças como infarto do miocardio e acidente vascular cerebral.
Qual a diferença de cetoacidose diabética para hiperglicemia?
A CAD é caracterizada pela associação de hiperglicemia, acidose metabólica e cetonemia, enquanto o EHH, pela tríade de hiperglicemia severa, aumento da osmolalidade plasmática e desidratação.
Para evitar a cetoacidose diabética, é preciso ter conhecimento sobre os sintomas, fazer o controle diário da glicemia e promover mudanças na alimentação e no estilo de vida. Além disso, fazer a administração correta do tratamento prescrito é uma atitude decisiva para viver bem e sem essa e outras complicações.
Quando as cetonas estão presentes, o corpo entra em um estado metabólico chamado cetose. Às vezes, as pessoas sentem letargia, boca seca ou mal-estar geral quando começam a dieta – sintomas de cetose apelidados de "ceto gripe".
Quais são os órgãos que a diabete pode prejudicar?
O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.
Dor de cabeça, sensação de sono, fome, alterações de humor, são sintomas iniciais de glicose baixa. Com a redução dos níveis de glicose para faixas abaixo de 60mg/dL, os sintomas se agravam e podem causar desmaios, convulsões, coma e até a morte.
Diferentemente da diabete tipo 2, que está mais relacionada ao estilo de vida da pessoa ou à obesidade, sendo possível evitá-la por meio de alimentação saudável e prática de exercícios, o tipo 1, apesar de ser menos comum – com cerca de 10% dos diagnósticos -, é considerado mais grave.
Para tratar a cetoacidose, o portador deve ir ao hospital. Lá deve ser administrada insulina, é necessário hidratar as veias, deve-se corrigir a alteração dos íons do sangue e acompanhar a consciência do paciente, para que ele não desmaie.
Uma vez que os rins produzem urina em excesso, as pessoas com diabetes urinam em grande volume e com frequência (poliúria). A micção excessiva cria sede anormal (polidipsia). Uma vez que um excesso de calorias é perdido na urina, a pessoa pode perder peso.
Porque a cetoacidose diabética causa dor abdominal?
Em relação a dor abdominal, é um achado muito característico de cetoacidose, ocorrendo em cerca de 30% dos casos, e provavelmente tem correlação com alteração de prostaglandinas na parede muscular intestinal, e tende a melhorar muito com a hidratação inicial do paciente.
Na cetoacidose diabética, por exemplo, o ácido acetoacético se combina com o bicarbonato de sódio formando acetato de sódio; na acidose lática, o ácido lático se combina com o bicarbonato de sódio formando lactato de sódio. Como a queda no bicarbonato sérico não é acompanhada de uma elevação no cloro, o AG se eleva.