O livro de Marcos relata o ministério, a morte e a Ressurreição de Jesus Cristo em um relato abrangente que se concentra nas ações poderosas do Salvador. A primeira delas é a Expiação, que Marcos destacou como central para a missão de Jesus como o Messias há muito prometido.
O Evangelho de Marcos retrata a morte de Jesus como um sacrifício expiatório pelo pecado. A cortina do Templo, que servia como uma barreira entre a santa presença divina e o mundo profano, rasga no momento da morte de Jesus - simbolizando o fim da divisão entre o homem e Deus.
Qual a principal mensagem o Evangelho de Marcos deseja passar para o seu leitor?
Marcos prestou testemunho de que o sofrimento do filho de Deus finalmente triunfou sobre o mal, o pecado e a morte. Esse testemunho demonstrou que os seguidores do Salvador não precisam temer; quando eles enfrentaram perseguição, desafios ou até a morte, estavam seguindo o Mestre.
Embora o evangelho de Marcos seja primariamente histórico, também recebe forte coloração teológica. O primeiro versículo nos dá a nota chave: “… evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Por muitas e muitas vezes, a divindade de Jesus é enfatizada, quer explícita quer implicitamente.
O livro de Marcos relata o ministério, a morte e a Ressurreição de Jesus Cristo em um relato abrangente que se concentra nas ações poderosas do Salvador. A primeira delas é a Expiação, que Marcos destacou como central para a missão de Jesus como o Messias há muito prometido.
Qual o propósito do evangelho de Marcos? - Hélder Cardin
O que Marcos nos ensina?
No Evangelho, Marcos anuncia as boas novas sobre Jesus, enfatizando a sua atuação em toda a Terra. Cristo visita diversos lugares, sempre anunciando a vinda do reino de Deus, catequizando multidões, realizando milagres e curando os enfermos.
Conhecido como “Evangelho Querigmático” – pois relata com profundidade o primeiro anúncio (querigma) – o texto de São Marcos fala de Jesus principalmente como o Filho do Homem, o servo enviado por Deus, que viveu e se sacrificou. Também aborda o temor diante da santidade divina.
Mateus escreveu o seu evangelho, então, para fortalecer a fé entre os judeus cristãos e isso fornece um recurso apologético útil para o evangelismo judaico. Marcos tinha como alvo o público gentio, especialmente o romano.
O contexto histórico, no qual Marcos escreve o seu evangelho, pode ser situado entre os anos 60 e 70 E.C. Nesse período, a primeira geração de cristãos, as testemunhas oculares, aquelas que conviveram com Jesus, dentre elas, os apóstolos, já tinham morrido.
João Marcos era judeu e ainda criança quando conheceu Jesus. Foi batizado por São Pedro, de quem foi discípulo e seguidor. Quando discípulo de Pedro, começou a escrever sobre a vida de Jesus e seus textos se tornaram o Segundo Evangelho. Seu Evangelho é o mais curto e fala com emoção a paixão e sofrimento de Cristo.
Marcos foi considerado o “estenógrafo” de Pedro e seu Evangelho foi escrito entre os anos 50 e 60. Segundo a tradição, ele transcreveu a pregação e as catequeses de Pedro, dirigidas, sobretudo, aos primeiros cristãos de Roma; porém, ele as escreveu sem elaborá-las ou adaptá-las a um esquema pessoal.
Jesus lhe perguntou: — O que você quer que eu faça por você? E o cego respondeu: — Eu quero voltar a ver, Mestre! Então Jesus lhe disse: — Você pode ir embora agora, pois a sua fé o curou. E no mesmo instante o cego recuperou a sua visão e começou a seguir Jesus estrada fora.
O Evangelho de Marcos foi o primeiro a ser escrito dentre os evangelhos. Ele inaugura o gênero literário conhecido como “evangelho”, isto é, uma boa notícia trazida por Jesus. Por sete vezes o evangelista repete a palavra “evangelho” (Mc 1,1.14.15; 8,35; 10,29; 13,10; 14,9), além do epílogo em 16,15.
O Evangelho de Marcos é dividido em sete seções que descrevem a vida e o ministério de Jesus Cristo. O primeiro capítulo começa com uma citação de Isaías, um profeta do Velho Testamento, e João Batista, o qual profetizou sobre a vinda do Messias. Esse capítulo também detalha o batismo e a tentação de Jesus.
A par de várias respostas, foi São Pedro, por inspiração divina, o único a revelar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16, 16). Eis aqui a ideia central do Evangelho de São Marcos, que aparece enunciada já no seu início: “Jesus Cristo, o Filho de Deus”.
Porque o Evangelho de Marcos apresenta Jesus como servo?
Marcos nos apresenta Jesus como o "Servo Sofredor", como o servo em ação, aquele que veio não para ser servido, mas para servir a toda a humanidade, resgatando-nos do pecado. O evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus, mostra-nos a sua humilhação até a morte e morte de cruz para nos conduzir novamente a Deus.
1: Jesus e João Batista; O batismo e a tentação de Jesus; Jesus chama os primeiros discípulos; O poder de Jesus sobre os demônios e as doenças. 2: A cura de um paralítico, o chamado de Levi e as respostas de Jesus aos discípulos de João e aos fariseus; Jesus é o Senhor do sábado.
Porém, no livro de Marcos são retratados 18 milagres feitos pelo Cristo. Vale ressaltar que, levando em consideração toda a bíblia, foram cerca de 35 milagres.
Jesus realizou milagres para abençoar a vida das pessoas e ensinar importantes princípios. Os milagres demonstraram o divino poder de Jesus e Seu conhecimento de leis mais elevadas que governam nossa Terra. Esse poder de realizar milagres exige a fé das pessoas envolvidas.
Marcos era de família judaica, também conhecido no livro dos Atos do Apóstolos com o nome de João Marcos (cf. At 12, 12). Era filho de Maria, que, segundo a tradição, seria uma viúva de boas condições financeiras naquela época.
Marcos foi escrito por uma comunidade com forte presença de galileus, gregos, romanos e outros estrangeiros. Antigamente se falava que ele foi escrito em Roma, mas hoje cremos que ele foi escrito no norte da Galileia. Atribui-se a autoria deste evangelho a João Marcos (At 12) que foi amigo de Barnabé, Paulo e Pedro.