As principais complicações são: Falha da síntese: é perda do alinhamento do osso e da fixação da fratura; ocorre principalmente em pacientes com osteoporose grave e/ou com idade muito avançada, fraturas com diversos fragmentos, e em casos de técnica cirúrgica inadequada.
A sua incapacidade funcional, a fragilidade e a restrição da mobilidade ocasionada pela fratura podem oferecer complicações, como úlceras por pressão, problemas respiratórios e urinários. Por isso, a cirurgia de fêmur em idosos precisa de atenção especial.
Como é realizada a cirurgia? A cirurgia para tratamento da fratura de fêmur é um procedimento de grande porte, que dura em média 2 horas. Ela é realizada com anestesia geral, com o paciente em decúbito lateral e através de uma incisão feita na região posterior da coxa.
De acordo com ele, romper o fêmur — osso da coxa que se articula com o quadril e os ossos da canela — é a situação que mais pode gerar prejuízos. “Ao quebrar o fêmur a pessoa precisa ficar sem pisar o pé no chão, com isso, pode perder a capacidade de marcha para sempre”, alerta.
A fratura da diáfise femoral geralmente provoca uma dor intensa imediata. Mesmo em uma fratura fechada, se você estiver com esse osso quebrado, não será capaz de colocar peso sobre a perna lesionada.
Entenda os riscos da fratura de colo de fêmur - Correspondente Médico
Porque fratura no fêmur mata?
A causa da mortalidade é o tromboembolismo pulmonar, que se caracteriza como um coágulo, localizado na veia da perna, que se solta pela corrente sanguínea e chega até o pulmão do paciente. Por isso, é um assunto tão delicado e importante de ser tratado.
Perda de mobilidade: Uma fratura do fêmur pode levar a uma perda significativa de mobilidade, tornando difícil para o idoso andar ou realizar atividades diárias.
Proporcionalmente, o fêmur é o osso mais longo presente no corpo de uma pessoa. Ele tem grande participação na sustentação de peso. Por isso, ter essa estrutura fraturada pode reduzir muito a qualidade de vida até que ela se recupere. Geralmente, após a cirurgia, o paciente leva meses para voltar a andar.
A fratura no fêmur, apesar de ser um problema relativamente comum, pode gerar complicações e sequelas nos pacientes - sobretudo os idosos, como é o caso de FHC. Segundo o ortopedista, Bruno Takasaki Lee, dependendo do caso, existe até mesmo risco de morte.
Quanto tempo leva para voltar a andar depois de uma fratura de fêmur?
Descanso e Recuperação
Em geral, leva entre 4 e 6 meses para um fêmur fraturado curar. Durante a recuperação, as atividades devem ser adaptadas, mas raramente é necessário um descanso completo. Gelo também pode ser aconselhado e perna levantada em repouso para ajudar com desconforto e inflamação.
inchaço ou hematoma na perna; a perna quebrada pode ficar mais curta que a outra; além disso, o quadro é de muita dor ao tentar manter o pé alinhado – e não virado para fora, tipo “pé de palhaço”.
Como cuidar de um paciente que fez cirurgia no fêmur?
Cuidados após a cirurgia
Pode ser que você não consiga sentar e caminhar até fazer a cirurgia. Deitado na cama procure aliviar pontos de pressão nas costas posicionando-se levemente de lado por alguns períodos do dia. Procure mexer os dedos do pé e o tornozelo para melhorar a circulação.
Os custos diretos dos recursos médico-hospitalares utilizados na redução cirúrgica das fraturas de fêmur no período de hospitalização ficaram entre R$ 8.293,55 e R$ 139.837,50, e totalizaram R$ 626.572,06. O custo médio foi maior na faixa etária de 70-79 anos de idade e correspondeu a R$ 10.165,00.
Quantos dias fica no hospital depois de operar o fêmur?
A média de permanência hospitalar foi de 13,8 dias e do tempo esperado pela cirurgia de 6,6 dias. A espera da realização do risco cirúrgico e vaga em unidade de terapia intensiva foram fatores que provocaram atraso na realização da cirurgia em 23,2% dos idosos.
A fratura no quadril é considerada uma das mais perigosas para o ser humano. Também conhecida como fratura do fêmur proximal, este tipo de lesão atinge 1,6 milhão de pessoas no mundo por ano; e estima-se que até o ano de 2050 este número deverá ser 6,3 milhões, devido ao envelhecimento natural da população.
Uma cirurgia que foi considerada por muitos anos como a mais arriscada é a lipoaspiração. Isso porque, devido aos movimentos de vai e vem que são feitos nesse procedimento, por muito tempo ocorriam muitas vítimas fatais. O que muita gente não sabe é que isso acontecia pela falta de perícia do médico.
Costelas fraturadas podem ser muito dolorosas e ainda mais perigosas quando os ossos se partem em vários pedaços. As costelas prendem o pulmão e o coração.
Os principais sintomas relacionados às fraturas de fêmur são: dor súbita no quadril ou na coxa. deformidade na perna afetada (principalmente encurtamento e rotação externa) incapacidade de andar ou mesmo de se levantar.
“A fratura do fêmur em idosos é uma patologia grave. Após 48 horas, o aumento de mortalidade já passa a ser considerável e por isso é necessário realizar a cirurgia o quanto antes, preferencialmente, no mesmo dia para garantir a sobrevida do paciente.
A fratura do fêmur proximal é uma causa comum e importante de mortalidade e perda funcional(12,14,25). A incidência deste tipo de fratura aumenta com a idade(1), devido principalmente ao aumento do número de quedas associado a uma maior prevalência de osteoporose.
Quando osso já está enfraquecido devido a uma doença já existente como a osteoporose ou cancro, a dor pode existir antes de ocorrer a fratura. Outros sintomas são a sensação de que a perna afetada é mais curta do que a perna não lesada ou a capacidade de rotação da perna fica afetada.
As principais complicações são: Falha da síntese: é perda do alinhamento do osso e da fixação da fratura; ocorre principalmente em pacientes com osteoporose grave e/ou com idade muito avançada, fraturas com diversos fragmentos, e em casos de técnica cirúrgica inadequada.
Quanto tempo pode esperar para fazer uma cirurgia de fratura?
Estudos baseados em evidências mostram que a cirurgia realizada em até 48 horas reduz, efetivamente, o risco de complicações secundárias em pessoas com 60 anos ou mais. “Por outro lado, cirurgias realizadas após 48 horas aumentam o risco de morte em 30 dias até um ano do procedimento”, completa a enfermeira Elisa.