Considerado o tipo sanguíneo mais raro do mundo, estima-se que o RH nulo ou, como é conhecido, sangue dourado, acomete menos de 50 pessoas em todo o mundo. No Brasil, há conhecimento de pelo menos dois casos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Entre as quase 8 bilhões de pessoas que vivem no planeta, o sangue mais comum é o O+, que corre nas veias de 39% da população mundial. E no posto de mais raro está o AB-, que é o tipo de 0,40% da população.
Juntos eles abrangem 87% de nossa população. O grupo B contribui com 10% e o AB com apenas 3%. O sangue O Negativo é conhecido como universal, pode ser transfundido em qualquer pessoa. Mas apenas 9% dos brasileiros possuem esse tipo de sanguíneo.
Dentre os tipos sanguíneos raros, muitos consideram que o “sangue dourado” é o mais difícil de ser encontrado. Também chamado de “sangue de Rh nulo”, ele é bastante precioso para salvar vidas, pois pode ser doado a qualquer pessoa dentro da tipagem sanguínea tradicional com Rh positivo e negativo.
Este tipo sanguíneo é considerado raro porque ocorre em uma porcentagem relativamente baixa da população global. A raridade do tipo AB negativo se deve à herança genética dos tipos sanguíneos, que envolve a combinação dos antígenos A, B e Rh.
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Porque AB+ é raro?
AB é considerado como o sangue mais raro de todos os tipos. Ele não possui anticorpos contra o sangue A e nem contra o sangue B. Isso significa que quem possui o tipo sanguíneo AB pode receber sangue de qualquer tipo.
As possibilidades são as seguintes: Ambos os pais com sangue Tipo O: filhos terão sangue tipo O. Um progenitor com sangue tipo O e outro com tipo A: filhos podem ser tipo A ou O. Um progenitor com sangue tipo O e outro com tipo B: filhos podem ser tipo B ou O.
Os grupos O positivo e B negativo estão com volumes baixos, enquanto A positivo e A negativo estão em níveis regulares. Os tipos B positivo e AB positivo estão adequados. Doadores do tipo O negativo são chamados de “universais”, pois podem doar sangue para pessoas de qualquer grupo sanguíneo.
O "sangue dourado" é tão incomum porque ele não possui nenhum dos 61 antígenos Rh — pessoas com fator Rh− não tem apenas o antígeno Rh(D). Pessoas com o "sangue dourado" têm mutações nos genes responsáveis por construir essas proteínas, apresentando ausência de todas elas.
Quais tipos sanguíneos não podem ter filhos juntos?
Pode ser mais preocupante se os tipos sanguíneos dos pais são diferentes. Caso a mãe seja RH negativo e o pai RH positivo, por exemplo, existe o risco do bebê ser RH positivo, como o pai, e o organismo da mãe produzir anticorpos contra as suas células sanguíneas. Esta situação é conhecida como incompatibilidade Rh.
Os tipos mais raros que vêm em seguida são o B- (2%), AB+ (3%) — cujos portadores são considerados receptores universais —, A- (6%) e B+ (9%). Os mais comuns são os da categoria A+ e o O+, que aparecem em 36 e 37% dos brasileiros, respectivamente.
Já quem é O não tem nem A nem B e é considerado o doador universal. Por isso é tão importante que esses voluntários mantenham suas doações com regularidade”, explica Denise. As características do sangue precisam ser compatíveis entre doador e paciente para garantir maior segurança transfusional.
Sangue O: é conhecido como o doador universal e é um dos tipos mais comum, possui anticorpos anti-A e anti-B, só podendo receber sangue de pessoas do tipo O, caso contrário pode a aglutinação das hemácias.
O tipo sanguíneo O+ é o mais comum entre doadores do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), da rede pública da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), do Governo do Estado.
Acredita-se que uma criança possua 50% do DNA de cada um dos pais. No entanto, os genes masculinos são mais agressivos que os femininos. Portanto, normalmente, existem 40% de genes da mãe e 60% do pai.
Os bebês recebem cópias desses genes tanto do pai quanto da mãe. Normalmente, se o pai é branco e a mãe é negra, os efeitos se misturam: é por isso que o filho de um negro (com genes para pele escura) com uma branca (com genes para pele clara) tende a ser mulato, ou seja, ter cor de pele intermediária.
Pode um filho nascer com o sangue diferente dos pais? Há uma exceção interessante, que pode estar por trás de casos em que um filho O de fato tenha nascido de pais AB – ou de outras combinações de pais e filhos que pareceriam geneticamente impossíveis a um primeiro olhar.
Já uma pesquisa realizada por dentistas italianos mostrou uma maior incidência de pessoas com tipo sanguíneo O entre as que vivem mais de 75 anos. Já pessoas do Tipo B tendem a ser um pouco mais saudáveis do que pessoas de outros tipos sanguíneos.
Indivíduos tipo A possuem anticorpos naturais contra o antígeno B, e indivíduos tipo B possuem anticorpos contra o antígeno A. Indivíduos do tipo AB não possuem esses anticorpos naturais, e os do tipo O possuem anticorpos contra ambos os antígenos A e B.
Segundo a dieta, pessoas do grupo sanguíneo O, por exemplo, tinham dificuldade em digerir lactose do leite e seus derivados. Os do grupo A deveriam evitar carne vermelha. Para o tipo sanguíneo B, o vilão era o frango e para o AB poucos tipos de carnes eram tolerados.