A adenomiose caracteriza-se pela existência de endométrio na intimidade do miométrio além de 2,5mm de profundidade ou no mínimo um campo microscópio de grande aumento distante da camada basal do endométrio circundado por hiperplasia das células musculares.
A ultrassonografia e a ressonância magnética são os principais exames de imagem para essa avaliação. Nos dois exames, quando há adenomiose, são observadas alterações no tecido uterino que está em volta do endométrio/cavidade uterina.
Às vezes, o intestino fica mais lento, mais constipado, e acumula alimentos, fezes e gases, o que distende o abdome. A inflamação por si só deixa o abdome inchado. Então, a condição não causa aumento de peso, mas pode acontecer a dilatação abdominal".
A adenomiose é uma patologia benigna, mas que diversas vezes necessita de intervenções radicais, tais como a histerectomia (retirada do útero). Esta doença é definida pela invasão do tecido endometrial (porção mais interna do útero) na camada muscular uterina.
Ainda assim, miomas muito grandes, quando o volume uterino está maior que 500cc (o que corresponderia a 500 gramas, quando o normal é medir até 140cc, ou seja, 140 gramas) ou pacientes que têm uma manifestação muito extensa, como por exemplo, anemia devido ao sangramento intenso, podem causar preocupação justamente ...
Cerca de um terço das mulheres com adenomiose não apresenta sintomas. Quando eles aparecem, os principais são cólicas menstruais e aumento do fluxo menstrual que, em casos mais severos, pode gerar até anemia. A dificuldade para engravidar também é um indício importante da presença da doença.
A adenomiose é uma doença benigna, não é câncer. Mas há estudos que apontam para o risco baixo/raro de desenvolvimento de câncer de miométrio e endométrio. De qualquer forma, ainda não se sabe todos os mecanismos que podem levar a isso.
A ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks conta que não há relação entre a adenomiose e o aumento de peso. Nos quadros em que a mulher apresenta muita dor, é possível que haja falta de apetite e um forte desânimo, o que pode gerar perda de peso não intencional pela paciente.
A adenomiose difusa ocorre quando há diversas rupturas da zona juncional e os adenomiomas atingem diversas regiões do miométrio, aumentando o volume uterino. Essa é a forma mais grave da doença.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.
Um útero, que apresenta um formato semelhante ao de uma pera, em sua condição normal, apresenta cerca de 7,5 cm de comprimento e 5 cm de largura (dimensões modificadas durante uma gravidez). O útero destaca-se por ser um órgão relativamente móvel e fixado por ligamentos.
Quanto a ter relação, de preferência com camisinha no primeiro mês, mas assim que vc quiser pode ter relação, se estiver a vontade. Quanto ao retorno laboral, quando medico que fez a cirurgia liberar, deve ter fornecido atestado. Qualquer intercorrência procurar medico que fez a cirurgia.
Dor intensa durante as relações sexuais e ao evacuar; Infertilidade e dificuldade para engravidar, principalmente em mulheres acima de 35 anos; Distensão abdominal, sendo que por causa desse sintoma muitas mulheres associam a adenomiose com o ganho de peso.
O parâmetro consultado nos exames de ultrassom é o de circunferência, medida em termos de volume. Para um útero “normal” de mulheres sem filhos, o padrão é de 50cm³ a 90cm³. Porém, são também possíveis valores em torno de 30cm³ e até 160cm³ para mulheres que já tiveram uma ou mais gestação.
A adenomiose pode causar pressão sobre a bexiga, resultando em dor ou desconforto ao urinar. Principalmente nos casos em que ocorre um aumento expressivo do volume do útero.
As cirurgias para o tratamento da adenomiose podem ser conservadoras, com a preservação uterina e se baseia no tratamento da adenomiose focal, com a retirada do excesso de tecido endometrial, através de técnicas minimamente invasivas como a histeroscopia ou a videolaparoscopia.
Uma doença pouco conhecida, mas que não é rara, a adenomiose, está por trás da decisão pela cirurgia – a cura definitiva quando o útero está tão doente que provoca um sangramento menstrual excessivo, cólicas intensas e dificuldade para engravidar.
A única cura eficaz para a adenomiose é a cirurgia para retirada do útero. Porém, este tipo de tratamento só é recomendado nos casos em que a condição não pode ser controlada a partir de outras metodologias e a mulher tem sua qualidade de vida seriamente comprometida pela doença.
Por que ocorre a adenomiose? Não há atualmente nenhuma causa específica conhecida para a adenomiose. No entanto, ela pode surgir após danos ao revestimento do útero durante a gravidez, parto ou procedimento cirúrgico. Acredita-se também que esteja relacionada à atividade hormonal dos ovários e à produção de estrogênio.
Atualmente o IPGO recomenda o exame de ultrassom com preparo intestinal para que se avalie também a endometriose que, frequentemente, está associada à Adenomiose. Neste exame, a Adenomiose é considerada grave quando compromete mais do que 50% do miométrio.
Na adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho. A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.
Não! A adenomiose é uma doença benigna do útero, não tendo risco de evoluir para câncer. Entretanto, necessita de acompanhamento ginecológico, principalmente quando causam sintomas.