3.1. O complexo QRS é dito normal quando a duração for inferior a 120 ms e amplitude entre 5 e 20 mm nas derivações do plano frontal e entre 10 e 30 mm nas derivações precordiais, com orientação normal do eixo elétrico8,9.
O complexo QRS considerado normal pode variar – estudos comprovam que, quanto mais avançada a idade do paciente, maior tende a ser o complexo QRS. A duração considerada normal é inferior a 120ms. Quando falamos de amplitude, as derivações frontais devem estar entre 5mm e 20mm, e as precordiais entre 10mm e 30mm.
O complexo QRS representa a ativação dos ventrículos. A seguir, os ventrículos precisam passar por uma alteração elétrica para se prepararem para o próximo batimento cardíaco. Esta atividade elétrica é chamada onda de recuperação, representada pela onda T. Muitos tipos de anormalidades podem ser vistos em um ECG.
Os principais aspectos a serem avaliados são a morfologia, amplitude e orientação. Geralmente, a polaridade da onda T acompanha a polaridade do QRS. Portanto, onde o QRS é predominantemente positivo, a onda T deve ser positiva, e o mesmo vale para QRS negativo.
Entenda uma coisa, o QRS é estreito porque a condução do estímulo é rápida pelo feixe de His. Quando o disparo é do ventrículo, por exemplo, a corrente elétrica passa de célula a célula, devagar, logo o QRS ficaria alargado.
O complexo QRS é dito normal quando a duração for inferior a 120 ms e amplitude entre 5 e 20 mm nas derivações do plano frontal e entre 10 e 30 mm nas derivações precordiais, com orientação normal do eixo elétrico8,9. Os limites normais do eixo elétrico do coração no plano frontal situam-se entre -30º e +90º.
Duração normal: < 120 ms (3 quadradinhos). Amplitude normal: há grande variação de uma derivação para outra, mas fique atento, pois é por esse parâmetro que identificamos sobrecargas ventriculares, por exemplo.
As taquicardias de QRS estreito são ritmos com origem acima do feixe de His, com duração do complexo QRS < 120 ms e com frequência cardíaca > 100 bpm (nos adultos), ou com duração do QRS ≤ 90 ms e frequência cardíaca entre 130 e 300 bpm (em crianças e adolescentes).
O complexo QRS alargado tem duração superior a 120 ms, podendo expressar diversas condições, nem sempre patológicas. Um exemplo é o ritmo de marcapasso cardíaco, que pode apresentar essa alteração.
O complexo QRS representa a despolarização ventricular. A onda Q é a deflexão negativa inicial e tem duração < 0,05 segundos em todas as derivações, com exceção de V1–3, em que qualquer onda Q é considerada anormal, indicando infarto antigo ou atual.
O método mais simples para realização do cálculo é a partir da divisão do plano em quatro quadrantes iguais. Feito isso, deve-se traçar vetores referentes às derivações periféricas. Em seguida, o cardiologista deve verificar se os complexos QRS são positivos ou negativos nas derivações D1 e aVF.
Por isso a importância da avaliação geral com um médico. Resultados normais do eletrocardiograma: geralmente entre 60 e 100 batidas por minutos (bpm). Resultados anormais: quando o coração bate muito lentamente (abaixo de 60 bpm); O coração bate muito rápido (acima de 100 bpm).
Assim, visto que contamos os QRS em apenas 3 segundos, devemos multiplicar o número de QRS neste tempo por 20 para completar os 60 segundos. Se usarmos o intervalo de 6 segundos, a frequência será o número de QRS neste tempo multiplicado por 10 (6 x 10 = 60).
baixa voltagem QRS no plano frontal, alternância elétrica de complexos QRS, área de parede inferior eletricamente inativa e extenso infarto do miocárdio em curso. Principal hipótese diagnóstica para este caso clínico é SÍNDROME CORONARIANA AGUDA – Infarto do miocárdio com elevação ST.
Quando for falado aqui que a derivação está “positiva”, significa que o estímulo elétrico está indo em sua direção e veremos, no ECG, um QRS positivo (R > S / “mais para cima do que para baixo”). Quando for “negativa”, o estímulo estará se afastando da derivação e o QRS estará negativo (S > R).
Taquicardia de QRS largo (≥120 ms) pode ser consequência de vários processos: taquicardia ventricular (TV), taquicardia supraventricular com aberrância (TSV-A), taquicardia supraventricular conduzida através de via acessória e taquicardia em paciente com ritmo de marca-passo.
O complexo QRS define o que chamamos de ativação ventricular. É dito normal quando a duração for inferior a 120ms e amplitude entre 5 e 20 mm nas derivações do plano frontal e entre 10 e 30 nas derivações precordiais.
As taquicardias de QRS estreito, também conhecidas como taquicardias supraventriculares (TSV), são um grupo de arritmias caracterizadas por frequência cardíaca acima de 100 batimentos/minuto (bpm) com QRS de duração inferior a 0,12 segundos.
As taquicardias com complexo QRS largo podem ser en- globadas fundamentalmente em três categorias: taquicardia supraventricular com aberrância de condução intraventricu- lar (presença de bloqueio de ramo), taquicardia supraventri- cular com condução AV por via acessória, e taquicardia ven- tricular (Tabela 1).
De uma maneira bem simples, identificar o eixo do QRS significa que identificamos o sentido da despolarização do ventrículo esquerdo. Algumas bibliografias pontuam que o eixo normal fica de 0º a +90º. No entanto, a diretriz de ECG da SBC determina que o eixo normal varia de -30º a +90º.
O complexo QRS é um complexo de ondas que demarca a ativação do ventrículo. Ou seja, é o trecho do ECG que revela a atividade elétrica dos ventrículos no momento da ejeção do sangue para os vasos. O complexo QRS costuma ser positivo entre D1 e aVF.
Para saber qual alteração no ECG indica infarto, é importante reconhecer a elevação do segmento ST como um sinal clássico de infarto agudo do miocárdio.