Os termos “portador de deficiência” e “portador de necessidades especiais (PNE)” não devem ser mais usados. O correto é usar apenas “pessoa com deficiência” ou na forma abreviada “PcD”.
NÃO USE: Não fale “aluno de inclusão”: a escola deve incluir a todos. Também é errado falar aluno normal, o que sugere que a deficiência é anormal. Diga aluno ou pessoa sem deficiência. Refere-se à perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão.
No âmbito da legislação brasileira, o conceito legal pormenorizado encontra-se no Decreto 5.296/2004.” Portanto, não se deve utilizar: - necessidades especiais; - portador ou pessoa portadora; - aluno ou pessoa especial; - deficiente.
Por fim, temos o termo Pessoa com Deficiência ou PcD. Ele é usado atualmente em leis e convenções nacionais e internacionais, portanto é o termo mais adequado para usar.
Aluno ESPECIAL? Portador? Deficiente?! Qual o termo correto?
Como se referir a alunos especiais?
Os termos “portador de deficiência” e “portador de necessidades especiais (PNE)” não devem ser mais usados. O correto é usar apenas “pessoa com deficiência” ou na forma abreviada “PcD”. A sigla PcD é invariável, por exemplo: a PcD, as PcD, da PcD, das PcD.
Qual é a forma correta de se referir dentro da educação inclusiva?
Muitas vezes adotado para se referir a estudantes com deficiência, seu uso é equivocado. Afinal, a educação inclusiva diz respeito a todos, e não apenas a alunos da Educação Especial. “Aluno sem deficiência” seria a expressão mais apropriada.
Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) ou Portador de Necessidades Especiais (PNE) são termos incorretos e devem ser evitados, uma vez que não traduzem a realidade de quem possui deficiência . A deficiência não se porta, ela é uma condição existencial da pessoa.
Uma educação inclusiva integra os alunos com necessidades especiais, em escolas regulares, por meio de uma abordagem humanística. Essa visão entende que cada aluno tem suas particularidades e que elas devem ser consideradas como diversidade e não como problema.
Porque não se usa mais o termo necessidades especiais?
Há alguns anos, o termo correto era portador de deficiência. Portanto, com o passar do tempo, ele foi abolido porque o verbo portar se refere a trazer junto a si uma coisa que, a qualquer momento pode ser deixada em algum lugar ou esquecida, o que não é o caso de uma deficiência física ou intelectual.
O correto é se referir ao estudante com deficiência como: “aluno/pessoa com deficiência” ou “aluno/pessoa com deficiência intelectual (ou auditiva, ou visual, ou física, ou múltipla)” ou “aluno/pessoa com autismo” ou “aluno/pessoa com necessidades educacionais específicas” etc.
Autismo: use os termos autista, pessoa com autismo. Não use o termo autista fora do contexto, como referência a alienação. Doenças intelectuais: não use os termos doente mental, pessoa excepcional ou deficiente intelectual. O termo adequado é pessoa com deficiência intelectual.
Termos como “criança especial”, “portador de necessidades especiais”, “portador de autismo” não são utilizados. Pela lei, o termo correto é Criança com Deficiência ou Pessoa com Deficiência. O mesmo vale para a preferência na utilização do termo pessoa autista e não pessoa com autismo.
Use "pessoa com síndrome de Down" em vez disso. Mongolóide ou Mongol: Termo inadequado para se referir a uma pessoa com deficiência intelectual. Use "pessoa com deficiência intelectual" em vez disso.
A inclusão escolar visa garantir que todos os cidadãos tenham acesso à educação, respeitando diferenças e particularidades de cada pessoa. Foi a partir da Constituição de 1934 que a educação passou a ser compreendida como um direito gratuito e obrigatório.
Definitivamente não! Não é a deficiência que torna alguém especial, todos somos especiais pra alguém em alguma área da vida porque temos qualidades, independente de ter deficiência ou não! Esse talvez seja um dos piores termos, existe até quem fique ofendido com ele.
Nada de dizer aluno especial, aluno portador de deficiência ou aluno autista, esquizofrênico, etc. Pode parecer um excesso de cuidado, mas utilizar os termos mais adequados demonstra o seu respeito e o seu conhecimento a sobre da condição destas pessoas.
Hoje, recomenda-se o uso da expressão "pessoa com deficiência". Ela é adotada pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), principal referência internacional sobre esse assunto.
Quando pesquisamos a palavra inclusão nos dicionários, o significado é enfático: ato ou efeito de incluir. Para entender melhor o que é inclusão, também vale lembrar do seu antônimo: exclusão. Estamos falando, portanto, sobre a adoção de meios e ações que combatam a exclusão na vida em sociedade.
O público-alvo da educação especial são pessoas com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento (TGD) e/ou altas habilidades ou superdotação. Além das pessoas que têm alguma deficiência física ou intelectual, essa modalidade atende também a estudantes com transtornos globais de desenvolvimento.
Apraxia é um subtipo de transtorno motor de fala. É uma dificuldade em realizar voluntariamente os movimentos necessários à produção dos sons da fala ou seqüência de sons e sílabas, devido alteração no planejamento e ou programação dos parâmetros de movimentos necessários à fala.
O correto é dizer: pessoa cega ou pessoa com deficiência visual; pessoa surda ou pessoa com deficiência auditiva, pessoa com deficiência mental; pessoa com deficiência física; pessoa com hanseníase. A Lei Federal nº 9.010 de 23/03/1995, proíbe a utilização do termo lepra e derivados.