Pela pesquisa da USP, a maioria dos casos de câncer relacionados com o excesso de peso e obesidade que atingiram mulheres foram de mama (5 mil), corpo do útero (2 mil) e cólon (700). Nos homens, a incidência maior foi o câncer de cólon (1 mil), de próstata (900) e fígado (650).
Geralmente, o câncer é associado à imagem de uma pessoa bem magrinha e frágil. E isso realmente pode acontecer em razão dos efeitos colaterais da quimioterapia, como perda de apetite, náuseas e vômitos. Mas também há quem engorde durante o tratamento oncológico, variando nos tipos de alterações de peso.
À exemplo: câncer de colo do útero, vagina ou pênis – podem ser retirados linfonodos da pelve e região inguinal (virilha), podendo ocasionar o inchaço das genitálias e das pernas; câncer de cabeça e pescoço – comumente são retirados linfonodos do pescoço, podendo ocasionar o inchaço da face etc.
O termo técnico é “caquexia”, que envolve a redução do tecido adiposo (gordura) e músculos. Isso tem uma explicação: as células cancerígenas demandam muita energia para se multiplicarem e fazem isso de forma acelerada.
Quais os tipos de câncer mais relacionados à obesidade?
Na lista estão incluídos os tumores de esôfago (adenocarcinoma), estômago (cárdia), pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rins, mama (mulheres na pós-menopausa), ovário, endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo e possivelmente associado aos de próstata (avançado), mama (homens) e ...
Pela pesquisa da USP, a maioria dos casos de câncer relacionados com o excesso de peso e obesidade que atingiram mulheres foram de mama (5 mil), corpo do útero (2 mil) e cólon (700). Nos homens, a incidência maior foi o câncer de cólon (1 mil), de próstata (900) e fígado (650).
Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente. Pessoas obesas têm maior probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas formas de câncer.
As substâncias liberadas pelas células do tumor também alteram a conversão dos alimentos em energia, o que causa o emagrecimento. Caso o câncer cresça significativamente, pode bloquear o intestino, o que afeta o funcionamento do órgão e provoca a perda de peso.
Para identificar o câncer podem ser solicitados pelo médico a realização da dosagem de marcadores tumorais, que são substâncias produzidas pelas células ou pelo próprio tumor, como o AFP e o PSA, que se encontram elevados no sangue na presença de determinados tipos de câncer.
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
A fadiga é muito comum em pacientes com câncer no sangue. A fadiga relacionada ao câncer é caracterizada por exaustão excessiva e persistente que interfere nas atividades e funções diárias.
Pacientes oncológicos podem apresentar edemas, ou seja, um inchaço causado por um acúmulo de líquido. Esse inchaço pode aparecer nas pernas, braços, mãos, face, cavidade abdominal e ao redor dos pulmões.
Pacientes recebendo quimioterapia adjuvante por câncer de mama têm tendência a ganhar peso e esta conseqüência indesejável da quimioterapia é extremamente preocupante para mulheres que já terminaram seu tratamento quimioterápico.
Mudanças de peso são comuns em pessoas com linfoma. Pode ser um sintoma de linfoma, efeito colateral de tratamentos ou resultado de alterações nos níveis de atividade ou dieta.
Multiplicam-se de maneira desordenada e descontrolada, ou seja elas se dividem mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, e o crescimento celular torna-se contínuo. O excesso de células vai invadindo progressivamente todo o organismo, adoecendo todo o corpo.
Como fica a barriga de quem tem câncer no intestino?
Inchaço abdominal: Um tumor no intestino pode obstruir o movimento normal das fezes, causando um acúmulo que resulta em inchaço. Você pode notar um aumento na distensão abdominal, que não está ligado a mudanças na dieta.
A dor pode surgir à medida que o tumor cresce, destacando-se: sensações de cólicas intensas no abdômen, em casos de tumores localizados no intestino grosso; ou dor ao evacuar, se o tumor afetar a porção do reto.
Como é o cocô de quem está com câncer no intestino?
Fezes finas e longas podem ser sinais da doença. Esse sintoma é mais comum em casos já avançados e acontece porque o câncer pode bloquear a passagem das fezes no intestino e, assim, alterar o seu formato. Além disso, um dos sintomas mais comuns é sangue nas fezes, também conhecida como hematoquezia.
Outras doenças que também causam obesidade são a Síndrome de Cushing, Depressão, além de algumas doenças genéticas. Alguns medicamentos específicos podem fazer a pessoa engordar.
Quando ela é acompanhada de um estilo de vida pouco saudável, traz a possibilidade de desenvolver diversas outras doenças crônicas, como quadros de hipertensão, diabetes tipo 2 e colesterol alto, além de problemas respiratórios, dificuldade para dormir, sensibilidade nas articulações e dor nas costas, entre muitos ...
Acima de 25 kg/m2 o indivíduo está com sobrepeso, de 30 kg/m2 ele é considerado obeso e a partir de 40 Kg/m2 ele alcança a obesidade grau III ou mórbida, diretamente relacionada ao aumento da mortalidade e a ocorrência de diversas doenças associadas, as chamadas co-morbidades.