O câncer recidivado, mesmo que em outra parte do corpo, continua sendo classificado de acordo com o local onde o câncer primário se iniciou. Por exemplo, se um câncer de próstata evolui com metástase para os ossos, ele continua sendo chamado de câncer de próstata, ao invés de câncer de osso.
Algumas células cancerosas podem permanecer despercebidas no corpo por anos após o tratamento. Se um câncer retorna após ter estado em remissão, é chamado de recidiva ou recorrência.
É verdade que quando o câncer aparece novamente a doença já não tem cura?
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas.
O médico oncologista Fernando Maluf destaca que é possível detectar a recorrência de câncer através de novos testes, como a biópsia líquida, que analisa fragmentos de DNA da célula tumoral circulante, assim como o risco de recorrência após um tratamento.
O câncer pode recidivar quando pequenas áreas de células tumorais permanecem no corpo após o tratamento. São micro metástases, invisíveis ao olho nu e indetectáveis pelos exames de imagem modernos.
Risco de um segundo câncer relacionado ao tratamento. Não é possível prever quem poderá desenvolver um segundo câncer. Mas, às vezes, o tratamento oncológico pode aumentar o risco de um paciente sofrer uma recidiva.
Quando uma pessoa é considerada curada de um câncer?
Só depois de cinco anos do desaparecimento dos tumores eles e os demais pacientes oncológicos podem ser considerados curados. Até lá, o Bruno volta ao hospital a cada três meses para fazer exames.
Alimentar-se bem, fazer exercícios regularmente e com disciplina e ter sua equipe médica ao lado são algumas das medidas que podem reduzir o risco do câncer voltar.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno. Quanto mais precoce o câncer for descoberto, mais eficiente será o tratamento e mais chances o paciente tem de sobreviver.
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.
Pesquisas médicas já apontaram que a doença pode simplesmente desaparecer, sem nenhum tratamento. Entretanto, o professor da Universidade de São Paulo (USP) José Alexandre Barbuto faz um alerta: são casos extremamente raros.
Quando a cura é menos provável? Detectado precocemente, o câncer de mama é mais fácil de tratar e ser curado do que em estágios avançados, quando a doença já está disseminada para outros órgãos. Alguns tipos da doença são também mais tratáveis do que outros.
O câncer é causado por mutações, que são alterações da estrutura genética (DNA) das células. Cada célula sadia possui instruções de como devem crescer e se dividir. Na presença de qualquer erro nestas instruções (mutação), pode surgir uma célula doente que, ao se proliferar, causará um câncer.
Felizmente, a resposta é sim! Para isso, entre outros fatores, é essencial que o tumor seja diagnosticado e tratado o mais precocemente possível. Nesse caso, as chances de vencer a doença aumentam consideravelmente!
A volta do câncer, que chamamos de recidiva ou recorrência, pode acontecer. Seja no mesmo lugar ou até do mesmo tipo que o câncer primário, em outro local do corpo (metástase do câncer primário), ou um novo que pode aparecer como consequência do tratamento.
O processo de metástase pode se dar meses ou mesmo anos após o diagnóstico inicial. Além disso, ela pode ocorrer mesmo em recidivas, que é quando a doença volta a se manifestar após um período de remissão devido ao sucesso do tratamento.
Se ele permanecer em remissão completa por 5 anos ou mais, normalmente, pode ser considerado curado. Mesmo assim, algumas células cancerosas podem permanecer no corpo por muitos anos após o tratamento e fazer com que o câncer volte um dia”, explica.
Quanto tempo demora para uma pessoa se curar do câncer?
Quanto tempo após tratar um câncer para estar curado? Como cada tumor é diferente, isso muda para cada doença. Porém, em geral, após 5 anos de seguimento os pacientes são considerados curados.
O paciente é considerado curado após cinco anos sem recidiva da doença. necessidade frequente de exames: esse fator pode variar de acordo com a anomalia cancerígena. Ao final de um tratamento, é comum que o oncologista avalie o paciente para verificar qualquer coisa relacionada a enfermidade.
Quando esta célula atinge os ossos e se prolifera, ela forma a metástase óssea. A metástase, seja ela qual for, é considerada a complicação do câncer mais perigosa, pois ela caracteriza a propagação do câncer em outros locais do corpo, sendo assim mais difícil curar o câncer nesse estágio.
O diagnóstico das recidivas do câncer normalmente se dá em uma das consultas de retorno ao oncologista. A detecção é feita da mesma forma que ocorreu da primeira vez, em geral por exames de imagem. Os protocolos de tratamento são muito variados, já que depende de qual é o tipo de recidiva.
Quem já teve câncer tem mais chance de ter novamente?
A chance do paciente que já teve uma história pessoal de câncer, qualquer que seja, de ter outro tumor é maior do que uma pessoa que nunca teve na vida. É claro que o risco de recidiva varia de tumor para tumor, mas a maioria deles, quando alcançamos a cura de fato, geralmente não retorna.
Para alguns tipos de câncer (como câncer de mama, intestino, sarcomas, entre outros) já se conhecem os genes onde estas mutações estão presentes, sendo possível identificá-las e determinar que indivíduos em uma família têm maior chance de desenvolver esses tipos de tumor.