Qual é o único órgão que não pode ser transplantado?
Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro. Será que conseguiremos passar o cérebro de uma pessoa para outra? Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado.
O fígado é o maior órgão na cavidade abdominal e o mais complexo. Um transplante bem sucedido exige uma equipe experiente e multidisciplinar. Existem dois tipos de transplante de fígado: de doador vivo e morto. Fígados para pacientes internacionais devem ser de doares vivos.
Transplante de pulmão é um dos mais difíceis de ser feito no país
Qual é o transplante mais fácil?
Embora seja uma cirurgia de alta complexidade e grande porte, o especialista explica que o transplante de rim tem uma recuperação mais rápida em comparação às outras modalidades, como transplante de coração, pulmão e fígado, principalmente, por aprimoramento nas técnicas cirúrgicas e melhorias dos cuidados pós- ...
Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado com 66,72% dos procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, aparece o fígado (1.777) e o coração (323), respectivamente.
Já na morte por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados. No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano.
Se a lesão for tão grave que o fígado não consiga se regenerar, a pessoa pode precisar de um novo órgão, ou seja, de um transplante. Você aprenderá que, devido a sua capacidade de “regeneração”, o fígado pode ser doado enquanto o doador ainda está vivo.
A maior expectativa de quem se submete a um transplante é conseguir viver bem com o novo órgão e por muito tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.
Órgãos mais transplantados: Ainda segundo o documento, os rins foram os órgãos mais transplantados. O fígado ficou em segundo, seguido do coração, dos pulmões e dos pâncreas.
Existe limite de idade para ser doador ou receptor? O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado de saúde. Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).
Foi apenas em 1954 que o primeiro transplante de um órgão humano vital teve sucesso. O médico cirurgião Joseph Murray fez o transplante de rim entre irmãos gêmeos idênticos para evitar o perigo de rejeição.
O coração é um músculo autônomo e pode bater até quando retirado do corpo. A oferta de oxigênio é o que o induz a continuar ativo após a morte cerebral, e esta é suprida por respiradores eletrônicos, nos casos em que a morte ocorre em socorro hospitalar.
“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica. Há ainda a possibilidade de doação de tecidos ósseos e musculares e pele, que são pouco divulgados.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como rim, parte do fígado ou da medula óssea pode ser feita em vida.
“Um doador doa vários órgãos”, explica a médica. No mundo, o país é o terceiro em número absoluto de doações de órgãos, precedido apenas pelos Estados Unidos e pela China.
Pode ser doador qualquer pessoa que venha a morrer por morte encefálica e em que sua família autorize a doação dos órgãos ou tecidos. Apenas algumas poucas doenças, como alguns tipos de câncer e o HIV impedem a doação. Para doar tecidos, além da morte encefálica o doador pode ter tido morte com coração parado.
A lista dos cinco transplantes mais concorridos é composta ainda por córnea (25,9 mil pacientes), fígado (2,2 mil), pâncreas e rins (390 indivíduos precisam dos dois órgãos) e coração (380).
O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor sobe de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.
Um influenciador colombiano de 29 anos gastou mais de R$ 857 mil para realizar uma cirurgia de alongamento de pernas, que pode aumentar a sua altura em até dez centímetros. O procedimento envolve quebrar os membros e estirar os ossos, por meio do implante de hastes metálicas.