Omolocum - comida ritual da Orixá Oxum, é feito com feijão fradinho cozido, refogado com cebola ralada, pó de camarão defumado, sal, azeite de dendê ou azeite doce.
Do iorubá “abalá”, que significa “bolo de arroz”, o abará é um bolinho de feijão-fradinho moído, camarão seco e cebola, temperado com azeite de dendê e pimenta, enrolado em folhas de bananeira e cozido em banho-maria. É oferecido a Iansã e aos orixás Obá e Ibeji.
Exu é um orixá que tem prioridade nos rituais do candomblé. É a divindade que primeiro deve receber as oferendas. Suas comidas, à base de farinha de mandioca, dendê, cachaça e pimenta, são preparadas com todo o cuidado, para que esta divindade possa receber tudo corretamente.
De um lado, os pratos do cotidiano junino, como canjica, pé de moleque, bolo de milho. Do outro, várias iguarias e preparos feitos com quiabo, milho, peixe, castanha, amendoim, farinha, regados ao camarão, cebola e pimenta a gosto.
A comida principal de Oxóssi é o axoxô, um prato de milho enfeitado com coco. Ele aprecia grãos de forma geral, como feijão-fradinho. Ele também come uma versão do nosso sarapatel.
Eboiá (em iorubá: Ègboìyá) ou fava de iemanjá é uma comida ritual feita com fava cozida e refogada com cebola, camarão, azeite de dendê ou azeite doce. Na falta da fava, essa mesma oferenda pode ser preparada com o milho branco todavia recebe o nome de Dibô, possuindo o mesmo valor ritual.
A comida oferecida para ogum é a feijoada com feijão preto ou farofa de feijão fradinho feitos de forma mais rustica. Tendo na sua oferenda objetos, bebidas, frutas, imagem do santo que está relacionado ao orixá. Essas oferendas antigamente eram feitas e colocadas em rios e cachoeiras havendo poluição ambiental.
E a deusa não rejeita a carne de cobra. Já entre os alimentos que são sua quizila, isto é, aqueles alimentos que não podem ser consumidos ou ofertados ao orixá por fazer algum mal ou cortar seu axé, estão a tangerina, a carambola e os pombos.
Euó universais. São quizilas comuns a todos os terreiros de candomblé: não comer caranguejo, peixe-de-pele, cajá, jaca, berinjela, alguns tipos de marisco, raia-pintada.
Consumir camarão em excesso pode ser prejudicial ao organismo, sabia? Isso porque esse crustáceo faz parte do grupo de alimentos remosos – isto é, pode ser tóxico para o organismo e, então, desencadear processos inflamatórios.
Iemanjá é uma orixá muito popular nas religiões de matriz africana no Brasil, sendo conhecida como uma divindade dos mares, a mãe dos orixás e a protetora dos marinheiros. O culto a ela é oriundo dos iorubás, que a relacionavam com os rios, a fertilidade e a maternidade.
O senhor do amor e da fraternidade gosta muito da luz de velas brancas, azuis ou amarelas. Flores e frutos de todos os tipos, essências de rosas, champanhe e licor de cereja também o agradam e devem ser oferecidos bem próximos de alguma cachoeira.
A comida de Nanã varia de acordo com as nações e também de casa para casa de orixá. Uma mistura que ela adora é feijão-fradinho cozido, milho branco cozido e feijão-preto cozido refogados com dendê e temperados com cebolas raladas, acrescidos de camarão seco triturado.
A comida é um bolinho de feijão fradinho, fritos no azeite de dendê. A lenda destaca que a mulher de Xangô foi na casa de Ifá, um oráculo africano, buscar um preparado para o marido. Iansã desconfiou da comida e acabou comendo o alimento antes de entregar para Xangô, e nada lhe aconteceu.
Ipeté de Oxum ou Peté de Oxum é o nome da comida de Oxum, e foi adotado o mesmo nome para a festa que se faz à Oxum anualmente em muitas casas de candomblé, em todo Brasil.
O acaçá é outro exemplo de comida funfun, oferecida a Oxalá. Feito de farinha de milho branco, o alimento é preparado como mingau e enrolado na folha de bananeira. "Nós temos o acaçá, que está presente em toda ritualística. Onde tem ritualística, cerimônia, tem um acaçá.
O Orixá que rege nossa passagem para o mundo espiritual deve ser agradado com velas brancas, vermelhas ou pretas, água pura, coco, vinho doce, mel, pipoca e sal grosso, em campo santo (cemitério) ou à beira-mar.