Baianos são uma linha de trabalho da Umbanda pertencentes à chamada Linha das Almas, a mesma dos Pretos-Velhos. Suas giras são encontradas sobretudo em São Paulo. A correspondência no Rio de Janeiro é com a linha dos Malandros, cujo maior representante é Zé Pelintra.
Os baianos da umbanda compõem uma categoria de espíritos associada a personagens tipicamente nordestinos. Este estudo visou caracterizar a categoria espiritual baiano na umbanda do Sudeste e desvendar como o panteão incorpora vivências humanas e tipos sociais.
Os trabalhos com a corrente dos Baianos trazem muita paz, passando perseverança para vencermos as dificuldades de nossa jornada terrena. Suas oferendas devem ser feitas próximas de pés de coqueiros ou nos pontos de força dos Orixás que os regem.
Manifestam-se de forma alegre e movimentada e gostam de uma boa conversa, ... de palha e roupas que misturam nuance dos Orixás, e das outras entidades; Em nosso Templo, desde sempre se apresentaram Entidades dentro da falange Baiana que se denominaram Sapo Baiano.
Água de coco, batida de coco, uma "branquinha", e a tradicional farofa, com acarajé, um peixe, ou qualquer coisa que só de sentir o cheiro nos remete a mágica Bahia de todos os santos.
A saudação distintiva para invocar os Baianos é "Salve os Baianos! É da Bahia meu Pai!", uma expressão que denota respeito e deferência. Além dessa, há outras saudações empregadas para se conectar com essas amadas entidades.
A bandeira do estado da Bahia foi criada em 1798 durante o processo da Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates. A bandeira é composta por duas faixas brancas e duas vermelhas no sentido horizontal.
Na umbanda a linha espiritual dos baianos inclui personagens típicos da Bahia bem como quaisquer outros tipos populares caracteristicamente nordestinos. O baiano é comumente solicitado quando a situação apresenta-se incontornável, quando se trata de "coisa pesada".
Para Exu e Pomba Gira, diga laroixu, laroiê, Pomba Gira, boa noite moço OU boa noite moça, existem três formas de cumprimentar eles, primeiro, assim, cruzando os dedos, depois cruzando as mãos. e o terceiro simplesmente abaixou. Também repita aquele abraço de três vezes do caboclo.
Uma pesquisa feita pelo Ibope revelou que a cerveja é a bebida preferida dos baianos na hora de acompanhar a nossa comida típica. Para 69% dos pessoal que frequenta bares e restaurantes, comida baiana pede uma loura gelada para combinar.
No candomblé, Exu é o orixá mensageiro, um ser intermediário entre seres humanos e divindades: por essa razão, nada se faz sem ele e sem que oferendas lhe sejam feitas antes de qualquer outro orixá.
Na umbanda, a cocada é usada como oferenda para as entidades conhecidas como baianos e erês. Deburu, do iorubá “gúgúrú”, que significa “milho seco frito”, é a pipoca oferecida aos orixás Obaluaiê e Omolu. Ela também pode ser estourada no dendê ou no azeite doce.
A Bahia também é o estado brasileiro com maior número de praticantes de candomblé. A religião que só existe no Brasil, também começou em território baiano com a chegada dos africanos escravizados. Influenciada pelas religiões de matriz africana, o candomblé se tornou uma das principais crenças do estado.