A África não foi totalmente dominada: dois países, Etiópia e Libéria, escaparam da colonização. A Etiópia não foi uma das vítimas do neocolonialismo, mas não foi por falta de tentativas. Por volta de 1880, a Itália era um dos países mais atrasados da Europa ocidental: ainda muito agrário, pobre, recém-unificado.
Sua independência foi obtida no dia 26 de julho de 1847. De todas as nações africanas, somente a Libéria e a Etiópia não foram colônias de países europeus.
A verdade sobre a Libéria não ter sido colonizada não é tão simples, é uma história de injustiça, escravidão, interesse da minoria da elite americana, geopolítica e o imperialismo americano. E a mais estranha de todas as razões foi o medo dos relacionamentos inter-raciais.
Os portugueses foram os primeiros europeus a chegarem à África – e os últimos a saírem. Entenda o que aconteceu nesse período de mais de 500 anos. Dizer que a presença de Portugal na África foi duradoura é um eufemismo.
Gana constituiu-se como o mais antigo Estado, da África subsaariana, fundado no século IV, conquistou um extenso território, onde exerceu um grande controle político e estabeleceu relações comerciais, sendo um reino formado por vários povos da região.
A invasão da Etiópia em 1935 e 1936, ordenada por Benito Mussolini, seria na realidade uma das últimas guerras de colonização, ocupando a Etiópia durante cinco anos, que havia permanecido como o último território independente da África. A Guerra Civil Espanhola, para alguns é o início da Guerra Civil Europeia.
Fora da Europa, a Alemanha perdeu todas as suas colônias [na Africa e no Pacífico]. No total, a Alemanha perdeu 13 por cento do seu território em solo europeu, aproximadamente 70.000 quilômetros quadrados, e um décimo de sua população (entre 6.5 a 7 milhões de habitantes).
A migração pré-histórica que deu origem a boa parte dos povos da África, incluindo a maioria dos ancestrais dos brasileiros negros, começou há cerca de 5.000 anos e seguiu uma rota por dentro das florestas tropicais do centro do continente, afirma um novo estudo.
Os negros eram trazidos da África contra a própria vontade, trabalhavam pesado na lavoura e demais atividades que os senhores exigiam e eram tratados com violência e crueldade. Além do excesso de trabalho a que eram submetidos, havia a violência sexual dos senhores contra as escravas.
Ao contrário da maioria dos países do continente, nunca foi colonizada, mas foi ocupada pela Itália fascista de 1936 até 1941, quando os aliados venceram as tropas de Mussolini. Junto com a Eritreia e a Somália Italiana, a Etiópia formava, no período de ocupação, a chamada África Oriental Latina.
A única língua oficial é o inglês, dividido em quatro ou cinco dialetos. O inglês e seus dialetos são as únicas línguas faladas na Libéria que não pertencem ao ramo de línguas nigero-congolesas.
É a segunda nação mais populosa da África e a décima maior em área. Faz fronteira com o Sudão e com o Sudão do Sul a oeste, com o Djibuti e a Eritreia ao norte, com a Somália ao leste, e o Quênia ao sul. Sua capital é a cidade de Adis Abeba.
Longos períodos de seca, o esgotamento do solo, as erosões constantes e a desigualdade social fazem da Etiópia um dos países mais pobres e com problemas de abastecimento de comida no mundo. A economia da região é classificada como atrasada e baseada em técnicas rudimentares.
Você sabia que a Inglaterra é a nação que mais invadiu países em toda a história do mundo? Uma pesquisa de 2012, publicada no site da Revista Mundo Estranho, mostra que os britânicos entraram em 171 dos 200 países reconhecidos pelas Nações Unidas.
O Império Russo (continuado como União Soviética, e atualmente a Federação Russa) foi, e é ainda apesar de muito reduzido, o maior Estado imperial contíguo do mundo em extensão territorial, estendendo-se ligeiramente a mais de metade da longitude mundial, tomando todo o terço setentrional da Ásia, quase a metade ...
Os Estados Unidos têm três colônias, a França tem duas, e a Nova Zelândia, uma. A décima sétima colônia, Saara Ocidental, é parcialmente controlada por Marrocos. Veja no mapa abaixo. Segundo a ONU, esses são territórios em que a população ainda não governa a si mesma.
O primeiro país europeu, após Portugal e Espanha, a invadir o continente africano foi a França, que desenvolveu sua conquista imperialista entre 1830 e 1857 na Argélia. Era apenas o começo de uma nova fase de exploração intensa da África.
Até o início da Primeira Guerra Mundial em 1914, a Itália tinha anexado a Eritreia, a Somália, a Líbia e as ilhas do Dodecaneso. Também foi uma das concessionárias europeias em Tianjin.
Já no século XX, Mussolini sustentava a ideia de que era necessário recuperar a honra e o orgulho italianos, e viu na conquista da Etiópia uma forma de fazê-lo. Ordenou a conquista do território africano com tropas que somavam mais de 200.000 homens e autorizou o uso de armas químicas.
A região era dividida em reinos e impérios. Na África Oriental, havia o Império de Gana, que durou do século 8 ao 11 e era baseado no comércio de ouro; e o do Mali, que durou do século 13 ao 18 e tinha como força o comércio de sal, ouro, especiarias e couro.