O charque também é conhecido como carne-seca, carne-do-sertão, xergão, chalona, xarqui, jabá ou paçoca. A peça é obtida do dianteiro do boi, a ponta de agulha, que reúne a qualidade, textura e gordura que conferem sabores especiais do tradicional charque.
Sabor e Textura: A carne traseira tende a ser mais macia e menos fibrosa, o que resulta em um jerked beef que é mais fácil de mastigar e possui um sabor mais delicado, apreciado por muitos consumidores.
É geralmente feita de cortes bovinos como alcatra e contrafilé esticados em mantas, salgados e depois expostos ao amanhecer até que perca pelo menos 50% da sua umidade. Por levar mais sal e ter mais tempo de exposição que a carne de sol é menos úmida e tem maior prazo de validade.
A carne-seca pode ser feita com qualquer tipo de carne bovina ou suína, mas o recomendado é que sejam utilizados os seguintes cortes no preparo: contrafilé, coxão mole, coxão duro e braço bovino.
Corte: a carne seca pode ser preparada a partir de qualquer parte do animal, mas os cortes mais usuais são coxão duro, coxão mole e braço. Algumas marcas diferenciam em cortes dianteiros e traseiros. Os cortes traseiros costumam ter menos gordura e uma carne mais macia.
Tradicionalmente, seca-se carne de porco, vaca, carneiro, bode, rena, peru, cavalo, avestruz e camelo, entre as espécies domesticadas, para além de várias espécies de animais selvagens. Existe evidência arqueológica de que o homem-de-neandertal secava carne de mamute.
No Brasil, a carne-seca também é chamada carne do Ceará, Carne do sul, Charque, Carne-velha, Jabá, Carne de sol, Sambamba e Sumaca. São mantas de carne, em geral carne bovina, submetidas a processo de salga, e empilhadas em lugares secos, para desidratação e melhor conservação.
O charque também é conhecido como carne-seca, carne-do-sertão, xergão, chalona, xarqui, jabá ou paçoca. A peça é obtida do dianteiro do boi, a ponta de agulha, que reúne a qualidade, textura e gordura que conferem sabores especiais do tradicional charque.
O charque tem um processo de salga muito semelhante ao da carne seca, porém ele fica ainda mais tempo exposto ao sol. Isto confere ao charque uma textura mais firme que a carne seca, que é mais maleável. Por conta disso, o charque precisa de muito tempo de molho para a dessalga.
Aposte no leite. Este método é indicado para aqueles que desejam preparar uma refeição rapidamente. Após lavada, coloque a carne-seca em uma panela cheia de água e acrescente um copo de leite - pode ser frio ou em temperatura ambiente - e deixe marinar por cerca de 5 minutos.
Em relação a carne seca, pode ser congelada em porções de cubos, cozida e sem temperos. Quando for descongelar as carnes, deixe na geladeira por cerca de 12 horas, a depender do tamanho da peça, para que volte ao seu estado natural lentamente.
O mais indicado é comprar a carne seca embalada a vácuo. Ela é feita de mais de um corte, portanto pode ser mais, ou menos, gordurosa – nós preferimos com menos gordura, que dá menos trabalho na hora de limpar. Testamos a da marca Vapza, já cozida e dessalgada.
Cor: A carne seca deve ter uma cor uniforme. Evite produtos com manchas escuras ou descolorações, pois isso pode indicar problemas na conservação ou no processo de produção. Textura: A textura também é um indicativo de qualidade. A carne deve ser firme e seca, sem excesso de umidade.
Segundo o Renato, coxão mole, coxão duro e o patinho são boas alternativas para quem buscar pratos saborosos com ótimo custo-benefício. Mas existe uma carne perfeita para uma carne desfiada que desmancha na boca: o lagarto, um corte traseiro do boi, que carrega a fama de ser a carne mais seca e magra do animal.
O médico não recomenda o consumo de carne crua. Isso porque pode haver contaminação por bactérias em várias etapas do processo de abate dos animais e processamento da carne, ou mesmo após a saída da indústria, no comércio varejista ou no processo de preparo pelo consumidor, na manipulação e armazenamento inadequados.
A carne de sol também é uma carne curada, mas que leva uma salga muito menor. “Normalmente, é feita de cortes do traseiro, mas, hoje em dia, também é feita com cortes do lombo. A cura é lenta e controlada, e pode durar até seis dias.
Prefira a carne-seca embalada a vácuo: normalmente ela vem em pacotinhos de 500 graus e 1 quilo. Observe se não existe realmente ar na embalagem. Pergunte se o corte é ponta de agulha, dianteiro ou traseiro; este último é sempre a de melhor qualidade.
Caso precise de uma carne macia para o preparo de determinada receita e quer isso rapidamente, a melhor maneira é colocar a quantidade desejada de carne e água filtrada (somente) numa panela de pressão por 15 a 20 minutos.
Ela passa por um processo de desidratação mais longo e muito mais intenso. As mantas de carne são empilhadas em ambientes secos para desidratar e depois são levadas ao sol para terminar de curar. Por conta da quantidade de sal e o tempo de cura desse processo, a carne-seca é menos úmida e dura mais que as outras.
Enquanto o charque recebe uma fina camada de sal e, após isso, é levado ao sol em pilhas de peças, a carne-seca recebe uma quantidade mais generosa de sal com a peça já perfurada para que penetre melhor, sendo a mais salgada das três, e depois mergulhada em água salmoura e exposta ao sol.