O personagem de Phoenix, Arthur Fleck, sofre de um transtorno denominado Transtorno da expressão emocional involuntária (a sigla em inglês IEED). Este transtorno tem como principal característica, no caso do Coringa, a falta de controle sobre o próprio riso, não sendo ele condizente com sua emoção.
Trata-se de uma condição neurológica rara chamada de síndrome pseudobulbar (PBA). Além de crises de riso que podem durar muito mais tempo do que o normal e passam o limite do confortável, pessoas que sofrem com o transtorno também podem reagir com lágrimas profundas a situações cotidianas.
O primeiro filme do Coringa também tratou de um transtorno psiquiátrico raro. Cenas emblemáticas mostram o protagonista tendo crises incontroláveis de risadas. O processo é chamado "crise de epilepsia gelástica", um subtipo pouco comum de epilepsia, muitas vezes associado a lesões neurológicas.
O delírio a dois (do francês Folie à deux), ou transtorno psicótico induzido é uma síndrome rara e acontece quando alguém com quadro psicótico delirante induz outra pessoa a ter os mesmos delírios. O sujeito responsável por compartilhar o delírio pode ter um quadro semelhante ao de esquizofrenia.
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O Palhaço do Crime roubou um submarino nuclear e intoxicou o Superman com uma versão do gás do medo do Espantalho combinado com sua própria fórmula mortal e kryptonita.
Em A Piada Mortal, Coringa era um humorista mal-sucedido que tinha uma esposa grávida, e temia que seu filho nascesse e tivesse uma vida ruim, temia não poder sustentá-lo, então começou a se envolver com criminosos para assaltar uma fábrica de baralho usando a identidade de Capuz Vermelho.
No filme "Coringa", lançado em 2019, tivemos a oportunidade descobrir de forma detalhada um pouco mais sobre a vida de Arthur Fleck antes de se tornar um dos maiores vilões da DC Comics. Nele, é revelado que o homem sofria de problemas psicológicos, que acabaram sendo piorados devido a sua vida miserável.
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Em Coringa, estrelado por Joaquin Phoenix e dirigido por Todd Phillips, foi mostrado que Arthur Fleck possivelmente é o filho do bilionário Thomas Wayne. A mãe do vilão, Penny, era ex-funcionária da Wayne Enterprises e escreveu cartas a Thomas sobre o caso (ele negou).
Claro, o Coringa é um narcisista, profundamente melancólico e possível, que se regozija com sua loucura, que exulta com sua capacidade de subverter regras e galvanizar a atenção das pessoas que enxergam nele um escoamento para suas vidas sem sentido.
O transtorno de personalidade histriônica ocorre em aproximadamente 2% da população dos Estados Unidos. Alguns estudos sugerem que ele afeta igualmente homens e mulheres.
No longa, o ator Joaquin Phoenix dá vida ao personagem Arthur Fleck, um comediante mal-sucedido que acaba se transformando no criminoso Coringa. Apesar da história ser fictícia, o protagonista sofre de um distúrbio mental real: o afeto pseudobulbar.
O Coringa é a representação da sombra da cultura hipócrita, egoísta, consumista, preconceituosa, unilateralizante e literalizante. Além disso, traz consigo características de todo indivíduo tratado como invisível por essa sociedade.
Sendo assim, Arthur pode ter vários diagnósticos, desde esquizofrenia até síndrome pseudobulbar. Para tentar chegar a um diagnóstico para este personagem seria necessário analisar, além dos sintomas descritos, os outros validadores acima citados.
Originalmente, era porque o Coringa se conectou com ela, a manipulou, que ele simplesmente destruiu sua sanidade e esculpiu um naufrágio psicótico dos restos mortais. Ela estava fora de sua profundidade, e o Coringa a infectou com sua loucura.
3. Anakin Skywalker. Em Star Wars, antes de virar o vilão Darth Vader, o jedi Anakin Skywalker demonstrava sinais de borderline, como preocupação excessiva com abandono, emoções intensas, sensibilidade, raiva e impulsividade.
"O quadro patológico do Coringa é apenas a exacerbação de uma característica 'normal' e generalizada no mundo neoliberal do capitalismo financeiro": é o sujeito que se sente humilhado, perseguido e sozinho como o psicopata do filme.
Qual é a diferença entre um psicótico e um psicopata?
Existe uma grande diferença entre esses dois mundos! A psicopatia é marcada pela ausência de conexão emocional, onde a pessoa não considera o impacto no outro. Já a psicose é um rompimento com a realidade, em que a pessoa passa a acreditar em uma verdade que só existe para ela.
“A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse.” Entre tantas frases marcantes, essa com certeza é uma da qual não me esquecerei. O filme “Coringa” é capaz de nos fazer refletir sobre aquilo que, a maior parte do tempo, temos medo de encarar.
No filme, o diretor deixa clara a causa da risada descontrolada do Coringa, mostrando que, quando pequeno, sofreu uma lesão muito grave no cérebro que resultou na risada patológica do personagem.
O Coringa era acusado de matar o apresentador Murray Franklin durante uma entrevista realizada em seu talk-show — cena que se passa no filme homônimo com o protagonista interpretado por Joaquin Phoenix. Em um determinado momento, quando os ânimos se exaltaram, Coringa sacou uma arma e atirou na cabeça do apresentador.