Por isso, o trovão produzido por esses raios geralmente é mais forte e duradouro. Por causa da distância muito maior que viaja antes da descarga, os raios positivos, tipicamente, são de seis a dez vezes mais fortes que um raio negativo, e duram cerca de dez vezes mais.
Nomeada como Amaterasu, em homenagem à deusa do sol na mitologia japonesa, trata-se de um dos raios cósmicos de maior energia já detectados pelo ser humano, segundo os cientistas.
Raios UVA: Raios Ultravioleta A têm muito mais incidência na superfície terrestre do que os Raios UVB, pois independente do clima eles estão presentes desde o nascimento ao pôr do sol. São invisíveis e os mais prejudiciais à saúde humana, por isso a importância da proteção solar todos os dias.
Porém, em termos de duração, no dia 4 de março de 2019 o raio mais longo do mundo iluminou durante 16,73 segundos os céus do nordeste da Argentina, o que é algo excepcional, sendo considerado o recorde mais atual.
A cor vermelha indica a presença de precipitação na atmosfera. A cor azul indica a presença de partículas de gelo. A cor amarela, por sua vez, indica a presença de poeira, enquanto a cor branca é sinal de um ar muito seco. Só quem não tem cor é o raio que o parta.
Turista fica em estado grave após ser atingida por raio em Itanhaém
Quais são os três tipos de raios?
Os raios que tocam o solo podem ser divididos em descendentes (nuvem-solo) e ascendentes (solo-nuvem). Os que não tocam o solo podem ser basicamente de três tipos: dentro da nuvem, da nuvem para o ar e de uma nuvem para outra.
Os jatos azuis são um fenômeno raro e duram milissegundos. São descargas elétricas que disparam do topo das nuvens de uma tempestade até 50 quilômetros na estratosfera. Ao contrário dos relâmpagos normais, eles estimulam o nitrogênio estratosférico e acabam criando esse tom azul com a mistura.
Um raio pode durar até dois segundos, mas dura em geral cerca de meio a um terço de segundo. No entanto, cada descarga que compõe o raio dura apenas frações de milésimos de segundos.
Sabe-se que os raios mais fracos têm corrente elétrica que atinge 2 mil ampéres – pelo menos 80 vezes a de um chuveiro elétrico. Mas há raios cuja corrente é até 8 mil vezes a de um chuveiro, chegando à casa dos 200 mil ampéres.
O último recorde havia sido registrado no Brasil, no dia 31 de outubro de 2018 com um raio de 709 km que surpreendeu os habitantes da região Sul do país. O recorde de raio com maior duração também foi registrado pela organização pertencente à ONU.
As árvores isoladas, em geral, atraem mais raios que cercas e animais. Mesmo no caso de uma cerca devidamente protegida (aterrada e seccionada), se um raio cair sobre ela e se junto dela estiver um rebanho, provavelmente o resultado será catastrófico.
Basicamente, raios são descargas atmosféricas que, em regiões tropicais, como o Brasil, costumam ocorrer durante a ocorrência de chuvas. Essas descargas tendem a ser atraídas pelos pontos mais altos de um local, especialmente se ali houver algum objeto metálico, como uma antena, por exemplo.
Para que um raio possa ocorrer é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens ou entre nuvens e o solo, quando isso ocorre, a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica.
No caso de uma casa, os canos metálicos de água, os fios da instalação elétrica e as ferragens das lajes e colunas irão conduzir parte da corrente do raio e ficarão também "carregados de eletricidade".
O elemento raio normalmente tem vantagem contra os elementos Água, Vento e Aço; e desvantagem contra os elementos Terra e Vegetal. Essas vantagens e desvantagem podem variar de acordo com a fonte de energia usada para a criação e manipulação desse elemento.
Árvores são atingidas constantemente por raios por geralmente serem os objetos mais altos num determinado lugar. Isso ocorre porque a seiva presente no interior do tronco das árvores é melhor condutor do que o ar.
No Brasil, o município recordista é Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, com 13 raios por km² anuais. Campo Grande é a quarta cidade sul-americana e ocupa a posição de número 20 no ranking mundial.
Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.
Os raios costumam cair em torres metálicas, chaminés, árvores isoladas, casas construídas em campos. Isto de deve ao fato de que o raio sempre procura o caminho de menor “resistência” entre a nuvem e a terra. Vale ressaltar, que os pontos altos e pontiagudos favorecem o início da descarga atmosférica.
Se não está chovendo não caem raios. Os raios podem chegar ao solo a até 50 km de distância do local da chuva. Muitas vezes as nuvens Cumulonimbus produzem raios antes de a chuva cair em determinada região.
A luz da descarga de retorno é geralmente branca, mas, da mesma maneira que o pôr do sol pode ter várias cores, relâmpagos distantes podem também apresentar outras cores, como amarelo, roxo, laranja ou verde, dependendo das propriedades da atmosfera entre o relâmpago e o observador.
"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.
Raio é uma descarga elétrica, causada pela atração grande entre cargas de sinais opostos (positivas e negativas). Ela pode rolar entre nuvens ou entre nuvens e o solo, principalmente enquanto cai chuva ou temporal. Essa manifestação da natureza é violenta em todos os sentidos.
A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é algo em torno de 1 para 1milhão. A maioria das mortes e ferimentos não acontecem devido a incidência direta de um raio.