Nos EUA, a comercialização do analgésico e antitérmico está proibida desde 1977. Neste texto, o Nexo explica o funcionamento da dipirona no corpo, resgata o histórico da proibição do medicamento no exterior e responde por que o Brasil mantém a circulação do remédio.
A proibição se dá por conta de um possível efeito colateral grave chamado agranulocitose, que é uma condição de sangue potencialmente fatal caracterizada pela redução de certos tipos de células de defesa.
Nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Alemanha, ele nunca conseguiu sequer ter o registro autorizado para comercialização. Vários estudos apontam que a nimesulida é tóxica para o fígado, podendo levar a casos de hepatite extremamente graves.
Quais medicamentos não podem entrar nos Estados Unidos?
Dipirona ou Metamizol
Entre os locais que não permitem a entrada do medicamento estão os Estados Unidos, o Reino Unido, a Suécia e o Japão. O principal motivo é um estudo que mostra a interferência da Dipirona no sistema de imunidade, o que pode comprometer o funcionamento do organismo.
O remédio não pode ser utilizado por pacientes com problemas cardíacos, pois, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e alterações no sistema nervoso central. Por conta disso, é proibido em toda a União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Uruguai, Paraguai, entre outros.
No artigo, a agência também explicou que "proibiu o medicamento nos Estados Unidos devido a efeitos secundários potencialmente fatais, incluindo uma queda nos glóbulos brancos que prejudica a capacidade do organismo de combater infecções." A reação citada pela agência americana é conhecida como agranulocitose.
A dipirona é um medicamento utilizado há mais de 100 anos para tratamento de dor e febre, autorizado em diversos países no bloco europeu, como Alemanha, Portugal e Bélgica, além de outras nações pelo mundo, como o Brasil. Porém, é proibido em lugares como Estados Unidos e Reino Unido desde os anos 70.
O que se tem mais claro em relação ao paracetamol é sua relação com o risco de falência do fígado. O medicamento representa a principal causa deste problema em países como os EUA e o Reino Unido.
A agência reguladora americana, Food and Drug Administration (FDA) aprovou nesta sexta-feira o spray nasal da Pfizer para enxaqueca. A droga Zavzpret, também conhecida como zavegepant, foi aprovada para o tratamento de dores de cabeça aguda em adultos.
Nimesulida: Receitado para alívio de dores agudas (de ouvido, garganta, dente), esse anti-inflamatório, muito consumido no Brasil teve sua venda proibida em países como EUA, Japão, Canadá, Espanha e nunca foi autorizado no Reino Unido e na Alemanha. Vários estudos apontam que ele é tóxico para o fígado e pode matar.
Um dos analgésicos mais usados no Brasil, a Dipirona, não é tão popular assim lá fora. Um dos seus efeitos colaterais são os choques anafiláticos, e por isso ela costuma ser substituída pelo Paracetamol e pela Aspirina. Proibido: Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e outros.
Por que a nimesulida não é usada nos Estados Unidos? Desde o seu lançamento, em 1985, esse medicamento passou a ser utilizado em mais de 50 países. Contudo, com o passar dos anos, alguns estudos científicos apontaram a presença de uma grave reação adversa: a toxicidade hepática ou renal.
Não à toa, o medicamento é proibido desde sempre no Reino Unido e na Alemanha, e já foi retirado de circulação do Canadá, Estados Unidos, Japão, Espanha, Finlândia, Irlanda, Bélgica, Dinamarca, Holanda e Suécia.
OxyContin é o nome comercial da oxicodona de liberação contínua, um comprimido mais forte que a morfina anunciado ao mercado à época como uma solução mais segura e inovadora para indivíduos que precisavam se tratar de dores crônicas.
Não é proibido levar medicamentos para a Europa, já que muitas pessoas dependem de remédios para manter o organismo funcionando perfeitamente. Além disso, há casos em que a viagem de avião pode provocar náuseas ou dores de cabeça e ninguém será impedido de contar com itens que ofereçam conforto nessas situações.
TYLENOL® foi criado em 1955 nos Estados Unidos e, desde o início de sua história, é amplamente recomendado pelos médicos. TYLENOL® pertence à Kenvue e, ao longo de mais de 60 anos, ganhou novas apresentações, expandiu a indicação para o uso adulto e também para novas áreas terapêuticas.
Quando consideramos os riscos por intoxicação, o paracetamol pode, sim, ser considerado mais tóxico do que a dipirona. E isso acontece porque, além de não ser tão difícil ter uma superdosagem do princípio ativo, as consequências do seu uso exagerado são mais graves do que as causadas pelo fármaco alemão.
O ibuprofeno foi descoberto em 1961 por Stewart Adams e comercializado como Brufen. Encontra-se disponível sob diversas denominações comerciais, incluindo Advil, Motrin e Nurofen. Foi comercializado pela primeira vez em 1969 no Reino Unido e nos Estados Unidos em 1974.
Os Estados Unidos proíbem a dipirona sódica, analgésico e antitérmico comum no Brasil. Alguns países não permitem os benzodiazepínicos e hipnóticos. Outros exigem prescrição médica de quem usa remédios psicotrópicos ou narcóticos – Lexotan e Valium, por exemplo –, e pretendem ficar mais de 30 dias.
Um dos principais motivos é o risco de efeitos colaterais, que podem incluir choques anafiláticos. Como alternativa, médicos e farmacêuticos nesses países costumam recomendar o uso de Paracetamol e Aspirina.