O sistema nervoso parassimpático contrai o músculo detrusor da bexiga através de fibras colinérgicas. O sistema nervoso somático contrai o esfíncter de músculo estriado por meio de fibras colinérgicas oriundas do nervo pudendo.
O sistema nervoso simpático contrai o esfíncter de músculo liso. O sistema nervoso parassimpático contrai o músculo detrusor da bexiga através de fibras colinérgicas.
Causas. As causas da bexiga hiperativa são diversas: traumatismo com lesão medular, AVC, esclerose múltipla, demência, Doença de Parkinson, Diabetes, insuficiência cardíaca, insuficiência venosa periférica, medicamentos (diuréticos, betanecol), mudanças posturais, o tossir e o andar.
A inervação da bexiga é feita através do plexo hipogástrico, oriundo de T10 a L4, contendo apenas fibra simpáticas, e o plexo pélvico oriundo de S2 a S4, contendo fibras simpáticas (plexo hipogástrico) e parassimpáticas.
A micção é coordenada em nível do tronco encefálico, especificamente na substância pontino- mesencefálica, denominado centro pontino da micção (CPM), que é a via final comum para motoneurônios da bexiga, localizados na medula espinhal (Figura 1).
Quais doenças Neurologicas causam Incontinencia urinária?
Lesões suprapontinas podem ser devido acidente vascular encefálico, tumor, Doença de Parkinson, demência e hidrocefalia normotensa, apresentando como sintomas urinários a retenção na fase inicial que evolui para incontinência.
As pessoas com bexiga neurogênica correm risco de infecções do trato urinário e cálculos no trato urinário. As pessoas também correm o risco de desenvolver hidronefrose (veja a figura Hidronefrose) quando a retenção de urina na bexiga causa o retorno da urina para os rins.
Os principais sinais e sintomas do paciente com bexiga neurogênica são esvaziamento incompleto da bexiga, perdas de pequenas ou grandes quantidades de urina e infecções urinárias frequentes. Uma bexiga hipoativa em geral tem pouca ou nenhuma atividade, não consegue se esvaziar e dilata- se muito.
Um dos sintomas físicos mais frequentes num momento de ansiedade é a bexiga hiperativa. Esta repentina urgência em urinar, sem conseguir esperar, que por vezes termina numa perda de urina involuntária, pode ser fruto de um transtorno de ansiedade que é necessário tratar.
A constipação crônica afeta a função urológica: o estiramento do reto pode comprimir a bexiga, contribuindo assim para retenção urinária, causando com isso a infecção do trato urinário (ITU), freqüentemente a força realizada durante a evacuação intestinal pode lesionar a musculatura pélvica e através da distensão ...
O estresse e a ansiedade podem desencadear o espasmo da bexiga, pois essas condições podem afetar o sistema nervoso e desregular os sinais enviados para a bexiga. Quando uma pessoa está estressada ou ansiosa, os músculos da bexiga podem se contrair involuntariamente, resultando em sintomas de bexiga hiperativa.
Estresse e Bexiga Hiperativa: O estresse pode exacerbar os sintomas de urgência e frequência associados à bexiga hiperativa. B. Estratégias de Gerenciamento: O treinamento da bexiga e as técnicas de relaxamento muscular podem ser úteis no gerenciamento dos sintomas.
O tratamento mais comum para a bexiga neurogênica em pacientes acamados ou em cadeiras de rodas que não conseguem esvaziar adequadamente a bexiga, é um cateter permanente de Foley. O cateterismo intermitente é uma opção para pessoas que experimentam vazamentos periódicos com episódios de secura entre eles.
De forma sucinta, poderíamos dizer que o controle neurológico da micção se dá por meio de três alças (Fi- gura 3): primeira, denominada alça I, entre o córtex e a ponte, inibitória na maior parte do tempo, que garante relaxamento vesical durante armazenamento de urina e controle voluntário da micção a segunda, ...
Respire fundo, mas devagar. Faça 5 contrações dos músculos do assoalho pélvico (o movimento é como se um gás ou material fecal saísse e você não o deixasse sair) apertando e relaxando e contando até 5 entre cada contração. Pense em algo agradável e não relacionado ao assunto.
Estruturas pontinasA região do encéfalo mais importante para o controle central da micção é o tronco encefálico, composto pelo bulbo, ponte e mesencéfalo.
A bexiga neurogênica, também chamada de disfunção neurogênica do trato urinário inferior, consiste na alteração do controle sobre a capacidade de urinar. Ela pode apresentar diferentes manifestações clínicas, como incontinência urinária, urgência miccional e incapacidade de esvaziamento da bexiga.
Se a doença evoluir, ele corre mais risco de sofrer quedas, ter dificuldade para ficar em pé ou andar. Por isso, é muito importante que a neuropatia periférica seja diagnosticada precocemente e o tratamento adequado seja iniciado.
O diagnóstico compreende exames de imagem e cistoscopia, ou exame urodinâmico. O tratamento abrange cateterismo ou medidas para desencadear a micção. (Ver também Visão geral da micção.) Qualquer condição que interrompa a função da bexiga ou a sinalização neurológica aferente e eferente provoca bexiga neurogênica.
A bexiga neurogênica pode ou não ter cura, o que é definido após avaliação do urologista, que determina suas causas e define se ela é do tipo: Hipoativa: quando os músculos não conseguem contrair no momento adequado; Hiperativa: quando existe contração excessiva dos músculos e perda involuntária da urina.
1 - Bexiga neuropática reflexa não classificada em outra parte; CID 10 - N31. 2 - Bexiga neuropática flácida não classificada em outra parte; CID 10 - N31. 8 - Outra disfunção neuromuscular da bexiga; CID 10 - N31.
O doente pode apresentar um fluxo urinário intermitente, desconforto durante a micção ou mesmo impossibilidade de urinar. Esta retenção urinária pode resultar da incapacidade de contracção do músculo da bexiga ou da perda da coordenação entre esse músculo e o esfíncter da bexiga.