Estresse ao extremo pode fazer com que uma mãe acabe perdendo o bebê, mas é preciso que se trate de uma coisa muito séria. Um simples susto para espantar o soluço não vai causar mal à gravidez. A maior parte dos abortos espontâneos não tem causa conhecida ou ocorre por um fator além da possibilidade de controle.
Apesar do choque inicial e da reação física instantânea, como aumento dos batimentos cardíacos, não existem evidências científicas claras de que um susto pontual possa causar complicações graves, como aborto espontâneo, parto prematuro ou óbito fetal.
O que acontece com o bebê quando a mãe se assusta?
Assim como a felicidade, quando a mãe está nervosa, estressada ou com raiva, o corpo libera cortisol e adrenalina, que também chegam até o útero. O bebê não consegue entender o que está acontecendo, contudo, o batimento dos corações se acelera.
O estresse também foi ligado a partos prematuros. Mulheres que se sentiram sobrecarregadas durante os meses, e até anos, antes da concepção tiveram gestações mais curtas que outras mulheres, de acordo com um estudo publicado em julho.
Dificilmente um susto ou queda, por exemplo, pode repercutir negativamente uma gravidez. Contudo, uma avaliação deve ser feita pelo seu médico afim de verificar boa vitalidade fetal e certificar que o colo do útero está fechado.
Esse comportamento, ainda que seja por alguns segundos, é muito perigoso. A síndrome do bebê sacudido ou chacoalhado é o conjunto de lesões cerebrais produzidas quando se agita bruscamente a criança, e pode produzir sequelas graves ou até a morte, devido à frágil anatomia do pequeno.
Acredita-se que 80 a 90% das perdas sejam em razão de causas embrionárias, como aneuploidias (maior parte delas trissomias) e síndromes gênicas, malformações e alterações cromossômicas. O restante decorre de fatores maternos, que podem ser diabetes, idade avançada, trombofilias, hipotireoidismo.
O que acontece quando a gestante passa muito nervoso?
A pesquisa apontou que altos níveis de estresse durante a gestação atrapalham a bioquímica do cérebro do bebê e o crescimento do hipocampo – área do cérebro envolvida na formação de novas memórias, que também tem ligação com o aprendizado e com as emoções.
De acordo com a pesquisa, durante a gravidez, a depressão pode induzir ao parto prematuro (e consequentemente a problemas respiratórios e outras complicações da prematuridade) e a criança pode ter baixo peso ao nascer.
Há muitas pacientes que contam que tomaram um susto, por exemplo, ou choraram muito com uma má notícia e isso fez mal para o feto. Mas não, isso não afeta o bebê.
Na maioria das vezes, uma pequena queda não é suficiente para causar um problema com a mãe e nem com o bebê. Mas existem alguns sintomas que indicam que ela deve procurar assistência médica.
O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.
O que acontece quando uma grávida levar um choque?
Levar um choque elétrico durante a gravidez pode afetar o bebê, dependendo da intensidade, duração e trajetória da corrente. Choques leves geralmente não causam danos significativos, mas choques mais intensos podem ser perigosos.
A especialista contou que se trata de uma manifestação de estresse agudo, que promove a liberação de hormônios estimulantes, como adrenalina, podendo gerar o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, dilatação de pupila, desvio de fluxo sanguíneo de pele e intestino para a musculatura.
O que acontece com o bebê quando a mãe chora e fica triste?
A gestante com diagnóstico de depressão tem uma liberação elevada e constante de cortisol. Como o hormônio consegue cruzar a placenta, passa para o sangue da criança, gerando o seguinte efeito: o bebê identifica o ambiente de vida da mãe como estressante e organiza a sua própria resposta ao estresse com base nisso.
O que pode causar autismo no bebê durante a gravidez?
Uma pesquisa da USP cruzou dados de pacientes e mostrou que a exposição da gestante a fatores ambientais e psicossociais (como estresse, exposição a produtos químicos e perda de um ente querido, por exemplo) pode aumentar a possibilidade do desenvolvimento do autismo nos filhos.
Com a evolução da gestação, o bebê aprende a dar significado aos sentimentos maternos, e é por volta do terceiro trimestre da gravidez que ele começa a formar sua personalidade.
A causa mais comum para a morte de um bebê no ventre é o não crescimento adequado do mesmo. Existem outras causas, incluindo infecção, desenvolvimento anormal do feto, diabetes, separação precoce da placenta e pré-eclâmpsia (hipertensão arterial e proteína na urina).
Um sangramento em pequena quantidade, quando associado a outros sintomas, como cólicas e dores no baixo ventre, pode indicar o aborto. Esses são os principais sintomas, mas algumas pacientes também podem experimentar um aumento no volume do sangramento e a possível eliminação de restos de placenta.
O aborto retido pode ser causado por alterações cromossômicas, malformações fetais, problemas no útero ou ainda problemas endócrinos, como distúrbios da tireoide não tratados ou diabetes descontrolada.
Sobre as doenças de criança, os quebrantes apresentam por sintomas: febre, vômito, diarreia, fraqueza. Tais sintomas podem ser diagnosticados como decorrente de outras enfermidades.
São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o nascimento e os 2 anos, e criança quando têm entre 2 anos até doze anos de idade.
O movimento brusco que o cérebro frágil do bebê sofre pode causar inflamação, hematomas e sangramentos. Isso, por outro lado, deriva em traumatismos que chegam a ser mortais. No geral, origina-se quando um dos pais ou as pessoas encarregadas do cuidado sacodem o bebê intensamente porque não deixa de chorar.