Em maio, durante as enchentes, o arroz atingiu a sua maior cotação no dia 22, quando a saca chegou a R$ 122, uma alta de 15% em relação ao início do mês, segundo dados do Cepea. A partir de então, o preço começou a recuar e atingiu R$ 118 na terça-feira (4).
Quanto chegou a custar o arroz no governo Bolsonaro?
O ministro considerou que o leilão foi “um sucesso contra a especulação”. “Há um mês e meio, o arroz tipo 1, longo e fino, pacote de 5 quilos estava em torno de R$ 25 a R$ 27 no mercado brasileiro. Após a tragédia, subiu para R$ 35 a R$ 40”, pontua.
Em 2020, a mesma quantidade era vendida por R$ 73,46, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Agrícola da USP e Instituto Riograndense do Arroz (Cepea/Irga). Em dezembro de 2023, o preço chegou ao maior valor de toda a série histórica, medida desde 2005, custando R$ 127,36 a saca.
O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto. Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, a compra de arroz será feita por meio de leilões públicos, ao longo de 2024.
Bolsonaro faz apelo a comerciantes para conter o preço do arroz | SBT Brasil (08/09/20)
Quanto custa o arroz do governo?
Quatro empresas se comprometeram a entregar o arroz a um preço de R$ 5 o quilo ao governo federal. Quando chegar aos estoques públicos, o cereal será vendido ao consumidor por R$ 4 o quilo. A diferença será paga pelos cofres públicos. O subsídio é chamado de subvenção.
Nesse contexto, o mercado estima que o preço do arroz deve se manter em patamares elevados em 2024. A recuperação da produção e a menor oferta de importantes países exportadores, indicam que a demanda pelo grão continue crescendo ao longo do ano. Isso deverá puxar os preços para cima.
O quilo do produto será vendido a R$ 4. O edital vai permitir que o governo compre 300 mil toneladas de arroz do mercado internacional, sem os tributos de importação, que chegam a 12%.
Os preços em queda no primeiro semestre, devido ao período de colheita e da maior negociação do cereal, pressionaram a média anual, que fechou em R$ 39,79/sc de 50 kg, em termos nominais, baixa de 2% frente à média de 2017 (R$ 40,60/sc de 50 kg).
Um pacote de cinco quilos, normalmente vendido a cerca de R$ 15, agora chega a custar R$ 40. Levantamento feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostra que a alta do arroz chega a 100% em 12 meses. E não há alívio no bolso do brasileiro no horizonte.
País produz menos do que consome e supre demanda com importações e estoques de colheitas anteriores. Governo decidiu comprar mais arroz estrangeiro após enchentes no RS. Brasil precisa importar arroz?
O Brasil encerrou maio com o arroz branco mais caro do mundo. O dado foi divulgado nesta sexta-feira pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO. No mês, o produto ficou 10% mais caro no Brasil e atingiu US$ 830 a tonelada.
A inflação oficial do país observada entre 2019 e 2022 ficou em 26,93%, no maior patamar para um mandato desde o primeiro governo de Dilma Rousseff, que aconteceu entre 2011 e 2014 (27,03%).
O cenário de alta é comparado com outubro de 2020, quando os produtores registraram valor recorde no pico da pandemia da Covid-19. Em algumas regiões do país é possível encontrar sacos de 5 kg, das marcas mais comerciais, sendo vendidos por R$ 30. As mais nobres já passam de R$ 40. O quilo já varia entre R$ 5 e R$ 6.
Qual o valor do pacote de arroz de 5 kg na pandemia?
O preço médio do saco de 5kg de arroz nas prateleiras de supermercados está em R$ 25,48 e a tendência é uma rigidez nesses números iniciais. O valor é 26% maior do que o mês anterior, dezembro de 2023, onde o saco de 5kg podia ser encontrado a preços de R$ 20,21.
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
A redução da oferta e dificuldades da exportação do arroz levaram à elevação de 28,28% em seu preço no último ano. Para se ter uma idéia, um pacote de cinco quilos do tipo beneficiado de segunda chegou a R$ 9,30 em 2003, enquanto no final do ano anterior era de R$ 7,25.
Com isso, se tudo der certo, a recomposição de mercado ocorrerá a partir de março, quando os preços ao consumidor devem retornar à faixa de R$ 5 o quilo.
Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.