E neste quesito não há muito o que se discutir: são 102 cv de potência da Hornet, a 12.000 rpm, contra 77,5 cv a 10.000 rpm da XJ6 N. Na comparação de torque, a Honda também leva vantagem com seus 6,53 kgfm a 10.500, um pouco a mais que a Yamaha que fica com 6,1 kgfm a 8.500 rpm.
A montadora iniciou sua produção no Brasil em 2010 e manteve até agora, apesar de ela ter saído de linha no exterior em 2016. A procura pela linha XJ6 no Brasil sempre foi pequena. Desde o lançamento, em 2010, até dezembro de 2018 suas vendas somaram apenas 21,2 mil unidades.
Combinando um circuito de cidade e estrada, a média de consumo na XJ6 N ficou em torno de 18 km por litro na cidade e 22 km/l na estrada. Levando em conta o trabalho maior do motor e da transmissão na área urbana os dados até podem ser considerados satisfatórios.
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Porque a XJ6 saiu de linha?
De acordo com o comunicado enviado pela fabricante, a XJ6-N deixa o lineup após uma decisão "alinhada com a estratégia global de desenvolver e oferecer produtos com tecnologias mais modernas, traduzidas em motos mais leves, com motores mais eficientes e que atendam às novas exigências da legislação".
Com 21 mil unidades vendidas no período, a XJ6 N foi uma das principais rivais da Honda Hornet, que depois foi substituída pela CB 650F. O Brasil era o único país que ainda contava com a XJ6, mesmo ela sendo descontinuada no restante do mundo em 2016.
A melhor aerodinâmica também se reflete em um ligeiro incremento de velocidade máxima, para 198 km/h, contra 195 km/h sem a carenagem. Até este ponto, os benefícios da XJ6F podem parecer sutis e talvez ainda prevaleça o gosto pessoal na decisão por pagar R$ 31,7 mil em vez de R$ 29 mil pela naked.
Com uma história de fieis admiradores, a Honda CB 600F, ou simplesmente Hornet (Vespa em inglês), saiu de linha em 2014 em função das complexas modificações no motor que teriam que ser feitas para atender as exigentes normas ambientais de emissões.
Este novo propulsor é capaz de entregar 92 cv de potência a 9.500 rpm e 7,65 kgfm de torque a 7.250 rpm. Com isso, a Honda declara que a nova CB 750 Hornet 2023 tem velocidade máxima de 205 km por hora.
Lembro de eu mesmo ter feito vários testes com média de consumo de 18,5 km/litro. A velocidade máxima chegava a 225 km/h em condições ideais. Já a aceleração de 0 a 100 km/h era em 3,5 segundos.
Para o mercado, uma moto é considerada muito rodada a partir dos 50 mil quilômetros. E a média aceitável é de 4 a 8 mil quilômetros por ano. Mas é claro que uma moto que seja mais rodada do que isso não é necessariamente ruim, tudo dependerá das condições de uso e do histórico.
Com que frequência devo trocar o óleo da minha XJ6? A frequência da troca de óleo pode variar de acordo com o uso da motocicleta e o tipo de óleo utilizado. Geralmente, recomenda-se a troca do óleo a cada 5.000 a 10.000 km ou pelo menos uma vez por ano, se a quilometragem não for atingida.
A transmissão é composta por uma embreagem do tipo Multidisco banhada a óleo, câmbio Manual sequencial de 6 velocidades e transmissão final Por corrente que possui as seguintes características: Prós: baixo custo de aquisição, facilidade em encontrar peças, reposição simples.
A velocidade final não é o forte dela, mas mesmo assim, chegou ao final do retão da Marginal, de 1.500 metros e muitos “bumps”, a 182 Km/h no velocímetro.
Já o propulsor da XJ6 não tem o mesmo vigor e nem foi projetado para isso. Os engenheiros da Yamaha privilegiaram a entrega de potência mais suave e o torque em baixas rotações. A potência máxima declarada é de 77,5 cv 10.000 rpm, portanto 24,5 cv a menos que a Hornet, mas que chegam 2.000 giros antes.
Com 21 mil unidades vendidas no período, a XJ6 N foi uma das principais rivais da Honda Hornet, que depois foi substituída pela CB 650F. O Brasil era o único país que ainda contava com a XJ6, mesmo ela sendo descontinuada no restante do mundo em 2016.