Preocupações específicas incluem se os pacientes têm dificuldades para engolir sólidos, líquidos ou ambos; se a comida sai pelo nariz; se babam ou têm vazamento de alimentos da boca; se têm impactação alimentar; e se tossem ou engasgam ao comer.
Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação. O tratamento varia de acordo com o caso.
Pode tratar-se de disfagia, uma condição que pode durar meses ou anos e predispor o paciente a problemas como desnutrição, desidratação, asfixia, pneumonias aspirativas recorrentes e, nos casos mais graves, se não identificados, levar ao óbito.
No entanto, a causa mais comum da disfagia está relacionada com a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), principalmente quando a DGRE não é tratada corretamente. Nesses casos, a acidez do suco gástrico que retorna ao esôfago pode provocar lesões na mucosa e dificultar as contrações.
Quais dificuldades o paciente com disfagia pode apresentar?
As pessoas que sofrem de disfagia podem apresentar dificuldade para engolir, engasgamento, regurgitação nasal, fala anasalada, tosse ou redução do reflexo da tosse, e mau hálito.
Fase preparatória: É uma fase voluntária e depende da vontade das pessoas se alimentarem. Inicia-se com a escolha do alimento e o prazer que a sua ingestão proporciona.
Fase oral: Também é uma fase voluntária. ...
Fase faríngea: Esta é uma fase involuntária e reflexa.
O tratamento da disfagia vai desde exercício para fortalecimento da musculatura orofacial, modificação nas consistências, volume e temperatura dos alimentos até mesmo cirurgia.
- Modelar a língua em volta do bolo (“cupping”), tipo colher para o segurar de uma forma coesa. - Movimentar a língua tipo “varrer o céu da boca”. - “Double Swallow” – deglutir 2 vezes seguidas. - Treinar com uma colher invertida na boca: deve empurrar a colher para cima e para trás ao mesmo tempo.
O fonoaudiólogo, especialista em disfagia, é o responsável por detectar alterações na função da deglutição e promover a devida reabilitação quando verificar alterações. Isso possibilita o retorno da alimentação por via oral com segurança pulmonar, prevenindo assim broncoaspiração e outras possíveis complicações.
Se os alimentos passarem para a traqueia pode desenvolver-se uma pneumonia. Este tipo pode resultar de problemas neurológicos, como a esclerose múltipla ou a doença de Parkinson, acidentes vasculares cerebrais, divertículos da faringe ou lesões neoplásicas.
Engasgamento ou tosse durante as refeições, dor ao engolir e sensação de que o alimento fica parado na garganta podem ser sinais de disfagia, sintoma que acomete pessoas das mais diversas idades.
Em grau de disfagia de leve à moderada, os alimentos precisam estar batidos, coados ou peneirados, formando uma preparação homogênea e espessa, como um purê ou mingau. Em situações mais graves, principalmente quando existem problemas de mastigação e deglutição acentuados, a alimentação via oral é suspensa.
Basta comer devagar, sempre mastigando bem os alimentos. Sentar-se em uma posição confortável também ajuda o processo de deglutição, evitando a sensação de que algo está preso na garganta. Se você tem dificuldades para engolir, dê preferência a alimentos que sejam mais fáceis de serem digeridos pelo organismo.
Existem dois exames indicados para o diagnóstico da disfagia: o exame de videonasofibroscopia da deglutição, realizado pelo otorrinolaringologista e a fonoaudióloga em conjunto, e o exame de videodeglutograma (exame por rádio imagem),” ressalta a doutora.
O tratamento médico pode incluir o uso de antiácidos ou outros medicamentos para controlar os sintomas da DRGE. Se a disfagia estiver relacionada a problemas de controle salivar ou espessamento da saliva, podem ser prescritos medicamentos para tratar esses problemas.
Problemas neuromusculares: condições que afetam os músculos envolvidos na deglutição, como acidente vascular cerebral, doença de Parkinson ou esclerose lateral amiotrófica (ELA), podem aumentar o risco de engasgo.
Caso o paciente não consiga ingerir a sua necessidade hídrica por via oral, a reposição de líquidos por via sonda nasogástrica ou nasoentérica, ou por via endovenosa, deve ser indicada.
As causas incluem acalasia, espasmo esofágico difuso, tumores, esclerodermia, inflamação do esôfago devido à radioterapia, entre outras. Refere-se a um sufocamento ou tosse ao tentar engolir, ou sensação de alimento ou líquido descendo pela traqueia ou subindo pelo nariz. A disfagia orofaríngea pode levar à pneumonia.
No caso da disfagia orofaríngea, geralmente, são recomendada alterações na dieta, com alimentos mais macios, fluidos espessos, em posições que facilitam a deglutição. Além disso, pode ser indicado pelo médico exercícios de fortalecimento e estimulação térmica e gustativa para facilitar a deglutição.