Caso a doença não seja tratada adequadamente, a esofagite pode trazer graves consequências para o paciente, como, por exemplo, o surgimento de estenoses no esôfago, dificultando, assim, a ingestão de alimentos sólidos, além de causar a presença de úlceras no órgão.
Como identificar a esofagite? A identificação da esofagite ocorre principalmente pela observação dos sintomas, que podem variar de leves a graves e incluem: Dificuldade para engolir (disfagia) alimentos sólidos ou líquidos. Dor ao engolir (odinofagia)
Nos casos de esofagite mais intensa, há presença de hemorragia, sob a forma de sangue no vómito (com uma coloração mais viva) ou nas fezes (com uma cor escura resultante da presença de sangue digerido). Ambas podem causar anemia. Há ainda regurgitação, em que os alimentos voltam à boca, sem esforço de vómito.
A esofagite erosiva é classificada de acordo com o grau de inflamação da mucosa esofágica. Os critérios de Los Angeles são os mais utilizados para fazer essa classificação, que vai de A a D, sendo A os quadros de menor gravidade e D os quadros mais graves.
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
Outra consequência do tumor de esôfago avançado é o desconforto no peito, como a sensação de pressão ou mesmo queimação. Essa pode se manifestar como uma dor retroesternal, localizada atrás do osso do meio do peito, ou uma dor torácica, no tórax como um todo.
Se não for convenientemente tratada, a esofagite pode ser responsável pelo aparecimento de estenoses no esôfago, ou seja, de estreitamentos que dificultam ou impedem a passagem dos alimentos e da saliva, e pela ocorrência de úlceras.
O tratamento da esofagite está diretamente relacionado com a sua causa específica. O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica.
Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).
Essa inflamação geralmente acomete pessoas que têm algum tipo de alergia alimentar. Quando o esôfago tem contato com aquilo que desencadeia a alergia, os eosinófilos, que são responsáveis pelas defesas do organismo, ficam concentrados no esôfago, reagindo às agressões da substância.
De acordo com as características das lesões, a esofagite pode ser classificada em alguns graus pela classificação de Los Angeles, onde a esofagite de grau A apresenta lesões menores que 5 mm e a esofagite de grau D é a de maior gravidade, pois compromete mais de 75% do esôfago.
Esofagite e refluxo podem ser confundidos, mas possuem algumas diferenças fundamentais. Entenda melhor cada uma delas e conheça as diferenças! Esofagite e refluxo são dois distúrbios que atingem o mesmo órgão, o esôfago. Também possuem alguns sintomas e manifestações em comum.
Esofagite infecciosa: a esofagite também pode ser causada por infecção viral, bacteriana, fúngica ou por meio de um parasita no tecido que reveste o esôfago, esses casos são chamados de esofagite infecciosa e são mais raros. Eles costumam acometer pessoas com problemas de imunidade.
A esofagite não tratada pode levar a complicações graves, incluindo: Esôfago de Barrett: é uma condição na qual o revestimento do esôfago é danificado de forma permanente, aumentando o risco de câncer de esôfago.
Evite carne seca, bacon, linguiça ou salsicha e carne temperada com pimenta. Peixe branco desossado, como merluza e tilápia, também será fácil de engolir. Algumas pessoas com esofagite se dão bem com ovos mexidos suaves.
O que comer no café da manhã para quem tem esofagite?
Alimentos de fácil digestão: Opte por alimentos leves e de fácil digestão, como carnes magras (frango, peixe), ovos, tofu, grãos integrais leves (arroz, quinoa), legumes cozidos e frutas não cítricas. Vegetais não ácidos: Consuma vegetais não ácidos, como espinafre, cenoura, abóbora, batata, abobrinha e pepino.
O câncer de esôfago não causa sintomas em seu estágio inicial. Dificuldade de deglutição, perda de peso e dor no peito são alguns dos sintomas principais. Consumo de bebidas muito quentes, alcoólicas e tabagismo são fatores de risco.
Esofagite é a inflamação do revestimento do esôfago, uma espécie de tubo que conecta a garganta ao estômago. É um problema que provoca sintomas incômodos como azia, sensação de queimação, dificuldade para engolir e dor na garganta, além de levar a complicações graves se não for tratada adequadamente.
Náuseas e vômitos: Particularmente quando recorrentes e sem causas aparentes. Sangue nas fezes ou no vômito: Um sinal alarmante que sempre necessita investigação médica. Alterações nos hábitos intestinais: Diarreia e constipação frequentes e alternadas.
Quando visualizado através do endoscópio, o câncer de estômago se assemelha a uma úlcera, uma massa em forma de cogumelo ou com saliências, pode ser difusa, plana, com áreas espessas denominadas linite plástica.
Onde aparecem as primeiras metástases do câncer do esôfago?
O chamado “câncer de esôfago precoce” invade apenas até a submucosa, mas é raro. 75% dos pacientes apresentam invasão linfática. E as metástases a distância mais importantes são para fígado, pulmão e osso.