OCITOCINA (COM AMNIOTOMIA) A ocitocina só deve ser utilizada quando o colo apresentar condições favoráveis, ou seja, escore de Bishop > 6, exceto quando se tratar de ruptura prematura de membranas onde pode ser utilizada mesmo se o colo não apresentar condições favoráveis.
O medicamento ocitocina é administrado para promover a contração uterina durante o parto normal, quando o corpo da mulher não produz o hormônio em quantidade suficiente ou para estimular a sua produção.
Geralmente, quando é necessário induzir o trabalho de parto, a mulher recebe ocitocina, um medicamento que faz com que o útero se contraia com mais frequência e com mais força. A ocitocina administrada é idêntica à ocitocina natural produzida pela hipófise.
A indução médica do parto normalmente é realizada a partir das 37 semanas de gestação, mas existem métodos caseiros que podem facilitar o processo de início do trabalho de parto no final da gestação, como ter relações sexuais, se a mulher se sentir confortável para isso, ou estimular os mamilos, por exemplo.
Parto com ocitocina dói mais?? Entenda por que não.
Qual dói mais, parto normal ou induzido?
O parto induzido é mais doloroso? Não podemos afirmar, já que a escala de dor é muito individual e as mulheres podem ter percepções diferentes da dor de parir. Ademais, depende da fase da gestação em que a mulher está. Mas o parto induzido também pode ser mais doloroso que o iniciado sozinho.
O parto induzido pode ser necessário por várias razões: Gestação Prolongada: Quando a gravidez ultrapassa 41 semanas. Problemas de Saúde Materna: Como hipertensão gestacional, diabetes ou pré-eclâmpsia. Complicações Fetais: Como restrição de crescimento intrauterino ou sofrimento fetal.
Durante a fase ativa, o colo se torna plenamente dilatado e a apresentação fetal insinua-se na pelve média. Em média, a fase ativa dura de 5 a 7 horas em nulíparas e de 2 a 4 horas em multíparas.
Com o uso de medicamentos a fim de induzir o parto, um dos riscos desse procedimento envolve a possibilidade de má oxigenação do bebê, se as contrações passarem a ser intensas e rápidas demais. Nesses casos, torna-se necessária a realização de uma cesariana emergencial.
A ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior. Sua ação é central no trabalho de parto, já que é responsável pelo estímulo das contrações uterinas, e também na amamentação, pois atua no processo de ejeção do leite.
O objetivo da administração de ocitocina é produzir atividade uterina que seja suficiente para produzir alterações cervicais e ao mesmo tempo evitar hiperestimulação uterina e comprometimento fetal.
Quanto tempo demora para a ocitocina fazer efeito no parto?
A ocitocina injetada na veia tem um efeito quase imediato que dura um tempo relativamente curto. A injeção intramuscular da ocitocina leva alguns minutos para começar a agir mas o efeito é mais duradouro.
Nos pacientes que usaram a ocitocina, detectou-se uma melhora no humor, nos relacionamentos pessoais, na qualidade do sono e nos estados de calma, confiança e ânimo.
Conhecido como o hormônio do amor, a ocitocina, junto de outros neurotransmissores, reduz níveis de ansiedade e estresse nas interações sociais, além de estar relacionada ao desenvolvimento de confiança, generosidade e empatia. Além disso, este hormônio ajuda na satisfação de homens e mulheres em suas relações sexuais.
para a indução do parto ou para o estímulo das contrações, a sua administração em doses excessivas produz um superestímulo uterino que pode causar sofrimento fetal, asfixia e morte, ou pode conduzir a hipertonia, tetania ou ruptura uterina.
De acordo com o Ministério da Saúde, a indução é uma prática aceitável e recomendável quando há indicação. Induzir o trabalho de parto pode evitar resultados desfavoráveis para a mãe ou o bebê, além de uma cesárea desnecessária e suas possíveis consequências.
A coordenadora de Enfermagem da Obstetrícia do HRN, Larissa Cunha Alves, pondera que o parto vaginal pode ser mais seguro para a gestante e para o bebê do que a cesárea.
Aumento do risco de sepse materna ou neonatal no pós-parto; Infecções adquiridas dentro do útero; Outros problemas de desenvolvimento fetal e neonatal.
O tempo de resposta depende do amadurecimento do colo do útero e da técnica utilizada. Em alguns casos, há demora de dias; em outros, ocorre em poucas horas.
Apesar de ser produzida fisiologicamente durante o trabalho de parto e exercer um papel de grande importância no auxílio as contrações uterinas e no pós parto, a utilização de ocitócitos de maneira isolada e inadequada pode colocar em risco a saúde materna e fetal, resultando em complicações graves.
Projeto garante à mulher direito de optar por cesariana ou de ser anestesiada no parto normal. O Projeto de Lei 768/21 garante à gestante atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o direito de optar pelo parto por cesariana e, em caso de parto normal, de receber anestesia caso não haja impedimentos médicos.
Em determinados casos, a continuidade da gestação provoca menos riscos à mãe e ao feto do que a interrupção da gravidez. Nestas situações, o parto induzido é contraindicado: Macrossomia fetal (quando é constatado que o bebê apresenta um peso superior ao esperado para a idade gestacional);
Para situações de gravidezes com baixo risco de complicações, a Organização Mundial de Saúde recomenda que seja oferecida às mulheres a possibilidade de indução de trabalho de parto a partir das 41 semanas de gestação (40sem+7dias), não recomendando a sua realização antes desta data (WHO, 2018).
Nenhuma mulher deve ser obrigada a optar por um parto natural se não se sentir confortável para isso. Ela deve ter opções de escolha, sempre com o acompanhamento do médico, que vai avaliar as condições e os riscos daquela parturiente para cada tipo de parto.