Posso interromper meu tratamento durante a pandemia? Não é recomendado interromper o tratamento. Sempre que tiver dúvidas sobre interrupção, é preciso consultar o médico. Em pacientes diagnosticados com câncer metastático, por exemplo, é um risco alto, com possibilidade de avanço da doença e ameaça à vida.
Se o câncer não for passível de quimioterapia ou radioterapia, os pacientes podem receber imunoterapia. Este tratamento ativa as forças imunológicas do corpo para combater as células cancerígenas. A imunoterapia usa anticorpos monoclonais, inibidores de checkpoint e vacinas contra o câncer.
Isto é, o estudo afirma que para todos os pacientes, independentemente do tipo de cirurgia, após o ajuste para os fatores paciente, clínico e de tratamento, o atraso de mais de 120 dias do diagnóstico à quimioterapia foi associado com pior sobrevida.
Para o oncologista, o paciente tem a liberdade de decidir, mas o médico pode argumentar. “Por isso a vinculação com o médico tem que ser muito grande, o paciente tem que ter segurança naquela decisão”.
Como saber se a quimioterapia não está funcionando?
Como saber se a quimioterapia está funcionando? Durante o tratamento com quimioterapia, o paciente consultará o seu oncologista com frequência, a cada poucas semanas. Nessas consultas, o médico avaliará o estado geral do paciente, se houve algum efeito colateral devido tratamento, bem como alguns exames de sangue.
Posso interromper meu tratamento durante a pandemia? Não é recomendado interromper o tratamento. Sempre que tiver dúvidas sobre interrupção, é preciso consultar o médico. Em pacientes diagnosticados com câncer metastático, por exemplo, é um risco alto, com possibilidade de avanço da doença e ameaça à vida.
A falta de eficácia ocorre se o tumor crescer ou tornar-se mais infiltrativo durante a neo-adjuvância, algumas vezes até impossibilitando a cirurgia. Por fim, a maioria dos pacientes apresenta-se com doença avançada, recidivada (que voltou) ou metastática (espalhada pelo corpo).
Alguns regimes de quimioterapia são administrados com intervalos de 21 dias, 15 dias ou 1 semana. Existem ainda aqueles que são administrados a cada 28 dias. Antes de cada ciclo o paciente deve ser examinado pelo médico que avaliará a tolerância ao tratamento, bem como sua eficácia.
Este tipo é entendido pelos pacientes como a quimioterapia mais forte, com efeitos colaterais mais intensos. Sua coloração avermelhada se dá por conta dos seus medicamentos, de cor rubi, quando diluídos.
Este intervalo é importante para que corpo se recupere dos efeitos colaterais do medicamento. A repetição do tratamento é necessária para que se mantenha a doença em controle, ou para se intensificar e aumentar a chance de cura, quando o tratamento é feito após a cirurgia.
A quantidade de quimioterapia – ou o número de sessões – feita por cada um também é diferente. Algumas pessoas podem fazer semanalmente, outras a cada 15, 21 ou 28 dias e até mesmo mensalmente. Tudo vai depender do protocolo do paciente e do quimioterápico.
A sua vida não precisa mudar e você poderá manter suas atividades de lazer e trabalho. Porém, é possível que você sinta necessidade de repousar nos primeiros dias após o tratamento. Se você sentir que o tratamento está interferindo com o seu trabalho e lazer, converse com o seu médico.
O processo de metástase pode se dar meses ou mesmo anos após o diagnóstico inicial. Além disso, ela pode ocorrer mesmo em recidivas, que é quando a doença volta a se manifestar após um período de remissão devido ao sucesso do tratamento.
O atraso ou a não realização deste tratamento pode resultar na progressão da doença, o que pode trazer um grande prejuízo para o paciente, incluindo piora do quadro clínico, dor e pressão.
Vale destacar que alguns pacientes manifestam poucos efeitos colaterais, e alguns não apresentam nenhum. Outros, no entanto, podem apresentar vários. Em relação à duração, geralmente os efeitos colaterais da quimioterapia desaparecem ao término do tratamento. Porém, alguns levam meses ou anos para cessar totalmente.
Como saber se a pessoa está reagindo bem à quimioterapia?
Em pacientes que fazem quimioterapia NEOADJUVANTE (ou seja, antes de operar), conseguimos avaliar a resposta ao tratamento. Tanto através de exames de imagem (como mamografia, ressonância, etc), como pelo próprio exame clínico (palpação da mama, por exemplo), em tumores maiores.
Interromper o tratamento, em alguns desses casos, é uma questão de trazer mais qualidade de vida. Não só isso, a intermitência do tratamento pode ter uma lógica científica de diminuir a pressão seletiva das células do câncer, podendo a reduzir a chance de resistência ao tratamento.
Trata-se de uma terapia que utiliza medicamentos para destruir as células doentes que formam um tumor. Estes remédios se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células ruins que estão formando a doença e impedindo, também, que elas se espalhem pelo organismo.
A resposta é: depende. A avaliação do tipo de tumor, estágio da doença e risco de atingir outras partes do corpo são alguns dos fatores que precisam ser analisados pelo médico para se definir se é necessário fazer ou não quimioterapia para tratar o câncer.
Quando começam os efeitos colaterais da quimioterapia?
Náuseas e vômitos podem ocorrer antes, durante, após ou até dias após a quimio. Uma maneira de evitar os vômitos é evitando as náuseas. Se a náusea costuma aparecer durante o tratamento, evite comer uma horas antes da quimio ou da radioterapia.
É verdade que quando o câncer aparece novamente a doença já não tem cura?
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas.
As células cancerígenas podem se tornar resistentes ao tratamento, assim como os germes podem se tornar resistentes a antibióticos. Isso significa que a quimioterapia ou a radioterapia podem ter matado a maioria, mas não todas as células cancerígenas. E as que ficaram podem então crescer e aparecer novamente.
Exames como tomografias, ressonâncias e outros tipos de marcadores tumorais costumam verificar algum vestígio de atividade do tumor presente no corpo. Como alguns tumores são assintomáticos, os exames podem ajudar a ver se os tratamentos tiveram efeito e o paciente está realmente apresentando melhoras.