Como os sintomas costumam se agravar somente após os 40-45 anos de idade, e desaparecem após a menopausa, a maioria das mulheres acaba não precisando recorrer a um tratamento tão radical.
Os sinais de melhora da adenomiose surgem cerca de 3 semanas após o início do tratamento, podendo ser percebido diminuição do ciclo menstrual e da dor durante a relação sexual e durante o ciclo menstrual, além da redução do fluxo de sangue do período menstrual.
Na primeira opção, a estratégia consiste na administração de anticoncepcionais com progesterona, visando impedir a menstruação. As pacientes podem tomar essa medicação hormonal na forma de pílulas, usando dispositivos como anel vaginal e DIU ou adesivos anticoncepcionais. Também podem ser receitados anti-inflamatórios.
Pontos-chave. Na adenomiose uterina, o tamanho do útero pode duplicar ou triplicar. Comumente causa sangramento menstrual intenso, dismenorreia, anemia e pode causar dor pélvica crônica; os sintomas podem desaparecer após a menopausa.
Na adenomiose, durante período menstrual, as células infiltradas do miométrio apresentam discreto sangramento, formando cistos próximos ao endométrio, visíveis ao ultrassom e à ressonância, levando a um aumento do volume uterino, cólicas e fluxos menstruais abundantes e irregulares.
Existem algumas opções de tratamento: Sintomáticos para controle da dor e sangramento: analgésicos (dipirona, paracetamol, escopolamina), anti-inflamatórios não hormonais (ex: cetoprofeno, ibuprofeno) e ácido tranexâmico (ex: Transamin®)
“A adenomiose pode levar a anemia, devido ao aumento do sangramento menstrual, além da possibilidade de causar infertilidade, por alterar a estrutura do miométrio e a função do endométrio, ambas camadas do útero”, explica Thais Farias Koch, ginecologista do Hospital Nove de Julho.
Qual o melhor tratamento para adenomiose no útero?
Portanto, um possível tratamento para melhorar a fertilidade em Adenomiose poderia ser a redução da ação de VEGF no útero. Um medicamento que faz isso é chamado de Cabergolina, mais comumente usado para tratar mulheres com níveis elevados de prolactina.
Outros medicamentos que podem ser usados no tratamento da adenomiose são: Análogos da GnRH (Zoladex®, Lupron depot®, Lorelim depot®). Danazol (Ladogal®).
A adenomiose pode causar pressão sobre a bexiga, resultando em dor ou desconforto ao urinar. Principalmente nos casos em que ocorre um aumento expressivo do volume do útero.
Os tratamentos para a Adenomiose incluem medicamentos como os anti-inflamatórios, para o alivio da dor e inflamação. Tratamentos com medicamentos hormonais, como pílula contraceptiva com progesterona, Danazol, ou dispositivo intra-uterino com progesterona são também frequentemente utilizados.
Quando indicado em casos que a adenomiose está associada ao fator de infertilidade, o tratamento por FIV é realizado em diferentes etapas e prevê a fecundação de óvulos e espermatozoides em laboratório e a transferência dos embriões formados para o útero, aumentando, dessa forma, as chances de a gravidez ocorrer: é a ...
Ambas são doenças dependentes do hormônio estrogênio e caracterizam-se pela existência de endométrio ectópico (fora do local original), além de serem doenças frequentes na idade reprodutiva e que geralmente regridem na menopausa, podendo aparecer isoladas ou associadas uma à outra.
Porém, na endometriose há a presença de tecido endometrial que se deslocou para fora do útero; já na adenomiose também há tecido endometrial deslocado, mas no interior do útero (no miométrio), e não fora do órgão. Logo, em decorrência de qualquer suspeita ou dor, marque uma consulta com seu médico.
O tratamento da adenomiose, também chamada de adenomiose uterina, é feito pelo ginecologista, que pode indicar remédios anti-inflamatórios para aliviar os sintomas, hormônios, ou cirurgia para remoção do útero.
De acordo com o estágio em que se encontra, a adenomiose pode causar a infertilidade feminina. Uma vez que o embrião encontra dificuldade para se fixar na parede do útero, acontecem abortos espontâneos ou falhas na implantação.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.
Na adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho. A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.