A quarta onda de calor de 2024 deve se estender até 10 de maio, segundo a Climatempo. A princípio, as condições de temperatura acima da média estavam previstas para acabar nesta semana. O calorão tem atingido principalmente o Centro-Sul do Brasil.
A tendência é que esta onda de calor fique em ação até o dia 12, impedindo a formação de nuvens de chuva, diz Desirée Brandt, meteorologista e sócia da Nottus Consultoria. “Agosto já termina com o tempo firme em grande parte do país e com as temperaturas bem mais altas.
Desde o último dia 22 de abril, o Brasil enfrenta uma onda de calor fora do comum, e as previsões indicam que essa condição se estenderá até pelo menos o dia 10 de maio de 2024.
Em 2024, a estação mais gelada do ano começará na tarde de 21 de junho, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nessa data, conhecida como solstício de inverno, será também o dia mais curto do ano.
Previsão do Tempo: Semana deve ter onda de calor intensa | CNN NOVO DIA
Qual vai ser o dia mais frio do ano 2024?
A estação mais fria do ano tem data e horário para iniciar em 2024: será no dia 21 junho, às 17h51 (de Brasília), conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Por trás de tanto calor está uma combinação de El Niño com mudanças climáticas, disseram os cientistas do Copernicus. A vice-diretora da agência, Samantha Burguess, declarou em nota que “2024 começa não apenas com outro recorde mensal, mas com a superação do limite de 1,5°C em relação ao período pré-industrial.
Conforme a publicação, a maioria dos modelos climáticos apontam para a condição de neutralidade da temperatura da superfície do Oceano Pacífico e, com isso, o El Niño deixou de ser registrado em junho de 2024 pela primeira vez desde junho de 2023. Em função dessa mudança de cenário, essa é a última versão do boletim.
De maneira geral, as ondas de calor e instabilidades climáticas devem perdurar até maio de 2024, tendo seu pior período entre agora, novembro de 2023, e janeiro do ano que vem.
Ou seja, a onda de calor é consequência de uma massa de ar seco que é proveniente de bloqueios atmosféricos, mais comuns nos meses de inverno, mas que também podem acontecer no verão. “Um bloqueio atmosférico é uma circulação de ventos no alto da atmosfera, que impede o avanço de frentes frias do Sul para o Sudeste.
No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do país os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto.
De março para abril de 2024, o Monitor de Secas indicou redução da gravidade de seca em diversas áreas, como sudoeste do Amazonas, noroeste e norte de Mato Grosso, áreas do interior do Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco e Alagoas, e sul da Bahia.
O mês de maio de 2024 termina com destaque para a primeira onda de frio no país e uma queda mais brusca de temperaturas em vários estados do centro-sul brasileiro. Várias capitais, registram, desde terça, recordes seguidos de temperaturas mínimas!
Porém, a última atualização do órgão mostra que a instalação do La Niña não deve acontecer neste inverno. Neste momento, a atmosfera está sob efeito de neutralidade e há 70% de possibilidade de o La Niña se instalar entre agosto e outubro de 2024.
A quarta onda de calor de 2024 deve se estender até 10 de maio, segundo a Climatempo. A princípio, as condições de temperatura acima da média estavam previstas para acabar nesta semana. O calorão tem atingido principalmente o Centro-Sul do Brasil.
A temperatura vai ficar acima da média nos três meses do inverno nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. As quedas mais bruscas de temperatura No Sudeste deve ocorrer no fim do inverno, e agosto e em setembro, quando a frequência de passagem de massas de ar frio será maior.
Em 2024, o El Niño dará lugar à La Niña no segundo semestre do ano. Este fenômeno climático geralmente traz um padrão oposto ao seu antecessor: clima mais seco e frio em algumas regiões.
A chegada de uma forte frente fria neste final de semana, o último de junho de 2024, promete provocar uma queda brusca da temperatura em várias Regiões do Brasil, especialmente na Região Sul.
O mês de março marca o período de transição entre o final do verão e o início do outono e mudanças nos padrões meteorológicos podem ocorrer repentinamente.
Nesta época do ano, ainda é comum a entrada de massas de ar frio, especialmente em agosto e setembro, o que causa queda significativa da temperatura, favorecendo a formação de geada.
Segundo o Copernicus, a temperatura média global dos últimos 12 meses (setembro de 2023 a agosto de 2024) é a mais alta já registrada para qualquer período de 12 meses, 0,76ºC acima da média de 1991-2020 e 1,64ºC superior à média pré-industrial.