Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, entre os anos de 2010 e 2050, a emissão de gases de efeito estufa deve ser reduzida de 40% a 70%.
Estima-se um aquecimento médio da temperatura da Terra entre 2° C a 3° C. Embora ainda não se tenha um senso comum, alguns cientistas estimam que este aumento de temperatura se dará por volta de 2050. Planeta – O que pode ser feito para evitar o efeito estufa? W.W.
Mudança climática reduzirá crescimento global em um quinto até 2050. A mudança climática causada pelas emissões de CO2 já presentes na atmosfera causará uma redução de um quinto do PIB global em 2050 (cerca de US$ 38 trilhões ou R$ 200 trilhões), de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (17).
As consequências do efeito de estufa: da desertificação as inundações. A ação do homem está provocando um aumento da temperatura global. Por esse motivo, o efeito estufa deixou de ser nosso grande aliado e passou a ser um risco para a sobrevivência humana.
As temperaturas registradas em 2024 não eram vistas há pelo menos 120 mil anos, segundo estudos paleoclimáticos. O que torna esse cenário ainda mais alarmante é o fato de que esses extremos de calor estão diretamente associados à inação global frente à crise climática.
O que pode ocorrer se o efeito estufa deixar de existir?
Efeito estufa é um fenômeno atmosférico natural responsável pela manutenção da vida na Terra. Sem a presença desse fenômeno, a temperatura na Terra seria muito baixa, em torno de -18ºC, o que impossibilitaria o desenvolvimento de seres vivos.
A descoberta foi a mesma: 20°C é realmente a temperatura ideal para a vida na Terra, e não apenas para espécies marinhas. Acima disso, a tolerância das espécies marinhas e de água doce ao baixo teor de oxigênio cai, por exemplo, bem como a produtividade de algas marinhas.
Desligue aparelhos e lâmpadas que não estão sendo usados. Dê preferência ao uso de fontes de energia limpa e renováveis, como a energia solar, a energia eólica (dos ventos) e a biomassa. Reduza o consumo de combustíveis fósseis e seus derivados, como o petróleo e a gasolina. Procure deixar o carro em casa.
De acordo com modelos climáticos inovadores, a Terra poderá tornar-se praticamente inabitável para a maioria dos mamíferos dentro de cerca de 250 milhões de anos, marcando uma ameaça iminente de extinção em massa, comparável à dos dinossauros.
Cientistas acreditam que países não serão capazes de cumprir meta de aquecimento de apenas 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Um relatório das Nações Unidas publicado nesta segunda-feira, 20, afirma que a Terra deve atingir seu limite, ou “ponto de não retorno”, em 2030, antes do esperado.
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Geológico e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aponta que parte do estado pode ficar até 6°C mais quente até 2050, além de ter ondas de calor que passam dos 150 dias.
As áreas mais vulneráveis incluem o Sul da Ásia, o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho por volta de 2050; e a China Oriental, partes do Sudeste Asiático e o Brasil por volta de 2070", diz o comunicado da agência espacial. Isso, no entanto, não significa que o país inteiro se tornará inabitável.
É verdade que o Brasil vai ficar inabitável daqui a 50 anos?
Na semana passada, mais de 100 veículos de comunicação brasileiros publicaram a notícia de que o país ficaria inabitável daqui a 50 anos por causa das elevadas temperaturas causadas pelo aquecimento global, atribuindo a conclusão à Nasa. Há um problema: a alegação é falsa, é uma má interpretação de um estudo de 2020.
Atualmente, o lançamento está previsto para novembro de 2024. A outra missão é a VIPER, que significa Volatiles Investigating Polar Exploration Rover. Essa missão da NASA enviará um robô do tamanho de um carrinho de golfe para explorar o polo sul da Lua no final de 2024, em torno do mês de novembro.
O limite de 1,5 grau é significativo porque os cientistas o consideram um ponto de inflexão fundamental para o planeta, além do qual as chances de calor extremo, inundações, secas, incêndios florestais e escassez de alimentos e água se tornarão ainda mais desfavoráveis para a vida como a conhecemos.
Qual é a temperatura ideal para os seres vivos no planeta Terra? Segundo diversos estudos recentes por equipes de pesquisadores de vários países, a resposta seria 20 ºC, que, não à toa, é bastante confortável aos humanos.
O aumento da emissão de gases estufa como o dióxido de carbono por nós, humanos, é em grande parte responsável por isso. A animação da GSFC Scientific Visualization Studio divulgada pela NASA mostra a evolução da temperatura de 1880 a 2015. É possível ver que o aquecimento se concentrou nos últimos 35 anos.
Se o mundo se mantiver abaixo de 1,5º C, conforme estabelecido no Acordo Climático de Paris, e atingir a meta de zerar as emissões até 2050, os níveis globais do mar devem subir mais 38 centímetros até 2100.
Um artigo científico publicado pela revista científica britânica Nature que afirma que o prazo máximo para que um colapso 'irreversível' é de 40 anos, na melhor das hipóteses.
O uso de combustíveis como petróleo e carvão, assim como alguns processos químicos e industriais, libera estes gases responsáveis pelo efeito estufa. Quando eles se acumulam muito, a temperatura aumenta além do normal. As árvores e algas marinhas são responsáveis por quebrar o gás carbônico e diminuir o problema.
As temperaturas médias globais durante os três meses de verão (junho, julho e agosto) foram as mais altas já medidas, ultrapassando o recorde de 2023, anunciou nesta sexta-feira (6) o observatório europeu Copernicus.
Tanto o Copernicus quanto a Organização Mundial de Meteorologia haviam alertado que 2024 deveria seguir a tendência de aquecimento e até superar 2023, o ano mais quente já registrado. Por trás de tanto calor está uma combinação de El Niño com mudanças climáticas, disseram os cientistas do Copernicus.
O Brasil vivencia um ano excepcionalmente quente em 2024, com ondas de calor se estendendo por todos os meses do ano. Todos os meses decorridos deste ano tiveram altas temperaturas, ficando acima da média histórica em relação ao período 1991-2020.