Lítio não deve ser administrado em casos de insuficiência renal grave ou doença cardiovascular, debilitação significativa, desidratação, depleção de sódio, e para os pacientes em uso de diuréticos ou inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), uma vez que o risco de toxicidade do lítio é muito alto nestes ...
Não se deve interromper o lítio de forma abrupta e total, exceto nos casos de intoxicação grave, pois há risco de desencadeamento de um episódio maníaco pela suspensão repentina4. O diagnóstico deve se basear nas manifestações clinicas, e não somente nos níveis séricos do fármaco.
O sistema nervoso central (SNC) é o sistema mais afetado por essa intoxicação, e o grau desse envenenamento por lítio gera sintomatologias diversas, desde sonolência, náusea, êmese (vômito), diarreia, polidipsia (sede excessiva), tremor, fraqueza muscular, ataxia (perda de coordenação motora e equilíbrio) e dismetria ( ...
Se pararem de tomar o lítio, quase com toda a certeza, voltam a ter, de novo, frequentes episódios. A doença Bipolar já não estará controlada. Contudo algumas pessoas com doença Bipolar têm episódios raros de mania e/ou depressão, algumas vezes com anos de intervalo.
Nos salares — as salinas da Argentina e do Chile —, o método predominante de extração de lítio é a evaporação e a adição de cal e sódio. Ele consiste em bombear uma salmoura das profundezas dos salares e depois concentrá-la em grandes piscinas por entre 12 e 18 meses.
LÍTIO: o resumão que você precisa (Carbonato de Lítio) | Resumão de Medicamentos do Flavonoide
Como deve ser feito o desmame do lítio?
Em geral, quando é necessário o desmame (retirada) do Lítio, ele é feito através de reduções gradativas ao longo de pelo menos 1 semana, para evitar retirada abrupta.
Pode ser tomado para sempre. O motivos foram bem explicados pelo colega acima. Para pessoas que tem indicação, o lítio promove o crescimento neuronal, modula o sistema imune de forma positiva e impede que pacientes tenha episódios maníacos e depressivos.
No nível terapêutico a dosagem de Lítio deve permanecer enter 0,8 e 1,2 mEg/L. Abaixo do valor mínimo, de 0,8 mEq/L, o Lítio não tem efeito terapêutico. Acima do valor máximo, de 1,2 mEq/L podem ocorrer sintomas de intoxicação por Lítio.
À semelhança de outros fármacos utilizados para esta especialidade, o Carbonato de Lítio pode sofrer interação adversa com outros medicamentos em alguns pacientes.
Sim. Na verdade qualquer medicação psicotrópica, com ação no Sistema Nervoso Central, traz riscos para a sua saúde se seu uso acontecer por tempo prolongado.
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável ou efeitos colaterais, tais como: aumento exagerado do volume urinário, ganho anormal de peso, insônia, cansaço, diminuição da velocidade de pensamento, sensação de frio, alterações menstruais, dor de cabeça e dores musculares.
Carbonato de lítio: o Estabilizador de Humor propriamente dito; Anticonvulsivantes: carbamazepina, oxicarbazepina, ácido valproico, divalproato se sódio e lamotrigina; Antipsicóticos atípicos: quetiapina, risperidona, olanzapina etc.
Ou seja, se a dosagem estiver abaixo de 0,6 no sangue, o remédio não está fazendo seu efeito pleno, porque sua dosagem está baixa. Portanto, se uma pessoa deprimida que usa Lítio em seu tratamento não estiver melhorando, ou estiver piorando, pode ser que a substância esteja em níveis baixos.
Além disso, o lítio aumenta a expressão de Bcl-2, uma proteína citoprotetora que auxilia na regeneração de axônios, inibindo a apoptose e favorecendo a remodelagem do citoesqueleto neuronal. Em modelos experimentais, o lítio estimulou a neurogênese cerebral no giro denteado do hipocampo.
Abraços. O uso do Litio por tempo prolongado pode causar disfunção renal, especialmente para pacientes que não tomam água em quantidade abundante ou em caso de tentativa de suicídio com o uso desta medicação em doses altas. A superdosagem é um fator de risco importante para a disfunção renal.
No geral, as diretrizes psiquiátricas recomendam que a descontinuação seja feita de forma gradual, num período de 2 a 4 semanas, nas quais se reduz devagar a dose terapêutica mínima. Por exemplo: se a dose recomendada era de 20 mg, o paciente pode tomar 15 mg por duas semanas, depois 10 mg e assim por diante.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o lítio são tontura, tremor nas mãos, sede excessiva, náusea, vômito, diarreia, ganho de peso, aumento do tamanho da tireoide, urina excessiva ou perda involuntária de urina.
Litemia acima de 1,2 aumenta o risco de intoxicação. sintomas como tremor, dificuldade de fala, nistagmo, mioclonias, hiperreflexia, etc podem ser indicativos de intoxicação.
Regimes alimentares pobres em sódio podem alterar o efeito do remédio. Outra recomendação é sobre o consumo de cafeína. As bebidas com essa substância devem ser evitadas, dado o seu potencial de promover a desidratação.
O Carbolitium® (carbonato de lítio) é indicado como adjunto aos antidepressivos na depressão recorrente grave, como um suplemento para o tratamento antidepressivo na depressão maior aguda, quando o paciente não obtém resposta total, após uso de antidepressivo clássico em dose efetiva, por 4 a 6 semanas.
A descontinuação deve ser avaliada pelo medico do paciente sempre. Os riscos são relativos, mas toda medicação dessa importância deve ser feito um acompanhamento de descontinuação, a fim de evitar que a doença retorne de forma indesejada. Procure sempre seguir uma orientação médica e de sua confiança.
Sim, é possível, desde que você tenha determinação e força de vontade. Faça dieta, se possível a mediterrânea ou tire fritura, gordura, açúcar e diminua massa e faça exercício físico regularmente (caminhada ou corrida ou bicicleta ou natação) de 4 a 6 vezes por semana.
Verificou-se que o tratamento com lítio durante um período prolongado está associado à redução da taxa de filtração glomerular, porém, outras variáveis devem ser consideradas como idade e comorbidades associadas.