A tendinite crônica ocorre quando, em vez de ser pontual, ela se repete ao longo do tempo sem recuperação completa. É um problema significativo, pois afeta pessoas ativas e menos ativas, causando dor, limitando tanto as funções ocupacionais, quanto o desempenho esportivo.
Quais os sintomas da tendinite crônica? Os sintomas que marcam essas doenças são a dor que pode irradiar para os músculos próximos, inchaço no local e a dificuldade, ou até mesmo a incapacidade, de fazer movimentos no local afetado.
O diagnóstico da tendinite requer uma combinação entre um bom exame clínico, o levantamento da história do indivíduo, que vai evidenciar a prática de movimentos repetitivos, e exames complementares de imagem, como radiografia, ultra-sonografia e ressonância magnética da região afetada, que são capazes de apontar ...
O tratamento pode ser conservador, isto é, não cirúrgico, com ondas de choque, repouso moderado, gelo, ingestão de analgésicos, infiltração e fisioterapia. Porém, em casos refratários, a cirurgia pode ser necessária e é realizada para corrigir as causas da lesão do tendão.
Diminuição da força. Em alguns casos, pode ocorrer diminuição da força da região afetada, principalmente quando a tendinite é grave ou crônica, pois pode causar atrofia dos músculos em volta do tendão, dificultando as tarefas do dia a dia como subir escadas, realizar tarefas domésticas ou tomar banho, por exemplo.
A cirurgia também é indicada quando há ruptura do tendão, dor e importante fraqueza muscular, mas em muitos casos a ruptura do tendão em pessoas com mais de 60 anos também pode ser tratada somente com remédios e fisioterapia e, por isso, cabe ao médico essa decisão.
O repouso, associado ao uso de gelo, manobras de compressão e elevação do membro afectado permitem uma redução da inflamação e da dor, permitindo a recuperação de uma tendinite em alguns dias ou semanas.
Normalmente, a dor se concentra do lado em que o paciente tem mais força (pois ele acaba utilizando com mais frequência esse lado). Outro detalhe muito importante é que se a tendinite não for tratada ela pode deixar sequelas no paciente: por exemplo, a cronicidade do quadro ou até mesmo a ruptura do tendão.
Qual o melhor Anti-inflamatório para tendinite crônica?
Os remédios para tendinite são usados para aliviar a dor e a inflamação. Os medicamentos mais comuns são anti-inflamatórios não esteroides, como ibuprofeno, naproxeno e aspirina. Esses remédios podem ser comprados sem receita médica e são eficazes em muitos casos.
Quem possui tendinite crônica pode ter direito ao auxílio-doença, desde que preencha os requisitos estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Agora, se você possui tendinite, mas a origem da doença não tem qualquer relação com o seu trabalho e as atividades que você desempenha, não se trata de doença ocupacional. Neste último caso, vai haver a exigência dos 12 meses de carência, isto é, você deve ter, no mínimo, 12 meses pagos ao INSS.
A ruptura do tendão é a fase mais grave da tendinopatia, na qual o tendão se rompe completamente. A ruptura pode ocorrer durante a atividade ou como resultado de uma lesão aguda.
Comprovação, através de perícia, da incapacidade gerada pela tendinite; Para o caso do auxílio doença o empregado (vinculado a empresa) deve estar afastado do trabalho por mais de 15 dias (sejam eles corridos ou mesmo intercalados, desde que dentro do prazo de 60 dias e pela mesma doença).
Tendinopatia tem cura, mas é necessário que o paciente siga à risca o tratamento proposto. São esses cuidados que previnem que a lesão cronifique ou que haja a ruptura do tendão. Portanto, é importante o diagnóstico correto e o tratamento adequado, respeitando, inclusive os períodos de descanso.
Se não for tratada corretamente, a tendinite pode se tornar uma doença crônica, fazendo com que a pessoa sempre sinta dor naquele local, além de ir desenvolvendo gradualmente uma atrofia muscular acompanhada de dificuldade para realizar movimentos e carregar peso naquela região específica do corpo.
Ela acontece quando a pessoa usa muito uma determinada parte do corpo, como os braços, que servem para escrever à mão e digitar. Quando a pessoa realiza essas atividades em posições incorretas, não faz alongamentos para esticar os tendões e também não faz pausas, pode acabar desenvolvendo uma tendinite.
O diagnóstico da tendinite é realizado a partir da história clínica do paciente, do exame físico conduzido durante a consulta e de exames de imagem, como o ultrassom e a ressonância magnética. Outros exames, como radiografias, também podem ser solicitados para a avaliação de possíveis diagnósticos diferenciais.
Cirurgia. A maioria dos casos de tendinite não precisa passar por cirurgia. Por isso, esse tratamento é usado apenas em último caso, quando os outros tratamentos falham. Por meio de uma cirurgia artroscópica, é possível costurar rupturas no tendão e realizar a raspagem de possíveis calcificações.
A tendinite, atualmente denominada de tendinopatia, é caracterizada por lesões nos tendões e, ao contrário do que sempre se ouviu falar, trata-se de um processo degenerativo e não de um processo inflamatório, que pode ocorrer tanto dentro quanto ao redor dos tendões, ocasionando fortes dores que limitam ou impedem a ...
Corticoesteroides injetáveis, nos casos em que o uso de anti-inflamatórios não é suficiente, para aliviar mais rapidamente a dor e a inflamação. É importante que as injeções sejam aplicadas de acordo com a orientação do médico, podendo ser recomendada 1 a 2 injeções com um intervalo de 4 a 6 meses.
O repouso é importante na fase inflamatória, para controle da dor. Nos casos crônicos ou após a melhora inicial dos sintomas, o tratamento é a reabilitação. Exercícios controlados tem o poder de regeneração tecidual por um processo que se chama mecanotransdução. Esse tratamento pode durar até seis meses!
Toda doença ocupacional recebe o mesmo tratamento previdenciário que um acidente de trabalho. Por isso, se a sua capacidade para o trabalho for reduzida de maneira permanente por conta da bursite e tendinite no ombro, é possível receber o auxílio-acidente.