A idade gestacional média do parto nas gestações gemelares é em torno de 36 semanas. Baseado nos melhores resultados perinatais, o término das gestações gemelares, sem complicações maternas ou gestações dicoriônicas diamnióticas: 38 semanas.
A época para interrupção da gestação gemelar depende da corioamniocidade. Quando a gravidez é dicoriônica, o melhor momento é com 38 semanas, a monocoriônica é com 36 semanas, e a monoamniótica com 32 a 34 semanas.
Qual é o máximo de semanas que uma gestação gemelar chega?
Em função das complicações que podem acontecer nas gestações gemelares, o obstetra poderá optar por antecipar o parto. Recomenda-se que o nascimento dos gêmeos dicoriônicos ocorra entre 37 e 38 semanas. Já as monocoriônicas diamnióticas o parto é recomendado um pouco mais cedo, entre 36 e 37 semanas.
No entanto, uma série de condições clínicas podem demandar a interrupção da gestação nos períodos pré-termo tardio (34 a 36 semanas e seis dias) ou termo precoce (37 a 38 semanas e seis dias de gestação), para benefício materno ou fetal.
O segundo gemelar tem uma chance maior de complicações possivelmente devido ao parto. Por essas razões, a gestação gemelar precisa ser acompanhada com mais cuidado (maior frequência de consultas e orientações) do que a gestação única.
Gestação Gemelar: O que Você Realmente Precisa Saber
Porque gestação gemelar é de alto risco?
Os riscos da gestação gemelar
As chances aumentam quando há mais de dois bebês. A gravidez de gêmeos também tem um risco maior de pré-eclâmpsia, aumento na pressão arterial da mulher e diabetes gestacional. Além disso pode ocorrer aborto espontâneo, parto prematuro e descolamento prematuro da placenta.
Ela é responsável por ajudar na maturação dos óvulos, que serão liberados e que podem ser fecundados. Então, com o aumento desse hormônio há maiores chances de que a mulher engravide de gêmeos, novamente do tipo dizigótico.
O limite gestacional para a realização do aborto nesses países varia, mas o mais comum é que seja permitido até 12 semanas de gravidez. No entanto, o aborto é permitido depois desse limite por outros motivos como quando a saúde ou a vida da grávida está em risco ou quando a gravidez é resultado de estupro.
Estudos mostram que deixar passar de 42 semanas pode trazer riscos ao bebê. Isso porque a placenta já está bem envelhecida e pode prejudicar o envio de nutrientes e oxigênio para o feto. Além disso, há maior perigo de liberar mecônio (as primeiras fezes), que pode ser aspirado e levá-lo à morte.
Qual a interrupção da gravidez com menos de 5 meses?
O abortamento pode ser classificado como precoce, quando acontece na mulher que apresenta menos de 13 semanas de gravidez, e tardio, quando ele ocorre entre a 13 e 22 semanas.
De acordo com Costa, o risco de um bebê de gestação múltipla não evoluir pode chegar a 8% no primeiro trimestre de gestação, mas, quando isso acontece até doze semanas, o risco de vida para o outro bebê é praticamente nulo, e a gravidez segue como uma gestação única.
O parto normal para gêmeos é possível, desde que a posição das crianças esteja adequada, lembra o obstetra Domingos Mantelli: “O parto de gêmeos depende muito da posição em que os bebês estão: se estão os dois de cabeça para baixo, se estão sentados, um de cabeça para baixo e o outro sentado”.
Em pacientes com pré-eclâmpsia grave, resistentes a doses máximas de labetalol, hidralazina, nifedipina ou persistência de sintomas cerebrais com administração do sulfato de magnésio, preconiza-se a interrupção da gravidez, independentemente da idade gestacional, dentro de 24 e 48 horas.
Quais as principais complicações da gestação gemelar?
Malformação fetal: malformações cardíacas ou do tubo neural, estão entre os riscos dos fetos que dividem a mesma placenta, por exemplo, que podem desenvolver ainda condições como a Síndrome da transfusão Feto-Fetal, resultando, muitas vezes, na morte de um deles.
Qual a apresentação mais comum na gravidez gemelar?
Na apresentação onde ambos são cefálicos – apresentação cefálica/cefálica – (mais comum com ocorrência em torno de 42%) é recomendado o parto pela via vaginal, desde que não existam contraindicações a esta via.
O que acontece se o bebê ficar mais de 42 semanas na barriga?
Na maioria das gestações que vão um pouco além, até 41 ou 42 semanas, não ocorrem problemas. Porém, além desse período, podem ocorrer problemas porque a placenta não consegue continuar entregando nutrientes adequados ao feto.
A medida que a gestação passa de 40 semanas existe um pequeno incremento no risco de complicações. Entretanto a maiora das mulheres que tem o parto entre 40 e 42 semanas tem um parto sem complicações e dão a luz a bebês saudáveis. Já ao passar de 42 semanas (gestação pós-termo) estes riscos aumentam substancialmente.
O que acontece se o bebê não nascer até 41 semanas?
Quando a gestação ultrapassa as 41 semanas a equipe passa a acompanhar a gestante mais de perto devido ao risco de insulficiência placentária (também conhecida como placenta envelhecida) que pode levar o bebê a óbito ainda dentro do útero.
Não há estimativas oficiais. Nas clínicas, os preços podem variar de R$ 500 a R$ 2.000, de acordo com as condições de higiene, equipamentos e renda das pacientes. O preço médio do aborto nas clínicas visitadas pela Folha é R$ 1.000.
Conforme o texto, só poderão realizar o procedimento mulheres com gestação até a 22ª semana. Após esse período, mesmo em caso de estupro, a prática será criminalizada. Vale lembrar que a lei brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidez de forma legal.
Hoje, no Brasil, a interrupção da gravidez é permitida quando há risco de vida para a mulher e quando a gestação resulta de um estupro, de acordo com o Código Penal, além dos casos em que há anencefalia do feto, por entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dr. Guilherme explica que problemas de saúde próprios da gestação de gêmeos com uma placenta podem vir acompanhados de polidrâmnia, alteração relacionada à quantidade de líquido amniótico no útero. Podendo aumentar o risco de trabalho de parto prematuro e amniorexe (rotura prematura de membranas amnióticas).
“Os gêmeos podem vir da fecundação de mais de um óvulo que gera fetos geneticamente distintos (dizigóticos) ou da divisão da massa embrionária de um óvulo fecundado o que gera fetos geneticamente idênticos (monozigóticos)”, esclarece a médica.
Em que semana podem nascer gêmeos sem risco? É comum que vários bebês nasçam antes da 40ª semana; em média, ocorre na semana 35. Embora seja seguro para seus bebês, eles podem precisar passar algum tempo no hospital.