É tudo que governo espera, que possamos ter preços aos consumidores em 2025 inferiores ao patamar vivido nos últimos cinco anos”, afirmou em evento online da estatal para apresentação das perspectivas oficiais para a safra 2024/25.
Para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o preço da saca de 50 quilos será de R$ 63,64 na safra 2024/25 ante R$ 60,61 na temporada passada, alta de 5%.
O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto. Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, a compra de arroz será feita por meio de leilões públicos, ao longo de 2024.
Governo vai subsidiar arroz importado para baixar preço | LIVE CNN
Quanto custa 5 kg de arroz agora em 2024?
No AR em 29/05/2024 - 19:00
A medida do governo é para reduzir o preço do arroz, que aumentou depois da tragédia no Rio Grande do Sul, maior produtor do país. O edital do leilão foi divulgado, nesta quarta-feira (29), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O quilo do produto será vendido a R$ 4.
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
Em relatório, pesquisadores do Cepea reforçam a preocupação quanto à perda de grãos já colhidos. “Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24”, aponta.
De acordo com um relatório publicado pela Oxford Economics, os preços globais de alimentos devem cair em 2024. Segundo a firma de análise econômica, a previsão é de que o preço das commodities caia, reduzindo o valor do varejo de alimentos para o consumidor.
Neste cenário, analistas acreditam que os arrozeiros ainda podem esperar bons preços para a safra 2021/2022. Há pelo menos 5 anos o preço médio do arroz não passava de R$ 40/saca, valor que dificilmente voltará a ser registrado no curto e no médio prazos.
A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) afirma que não há risco de falta de arroz nos supermercados e pediu à população que não faça estoque do item para não haver um desequilíbrio entre oferta e demanda. Não há risco [de falta de alimento]. O que há é excesso de fake news.
"Esse repasse aos consumidores é reflexo de uma safra um pouco menor de arroz no Brasil, além de impacto de uma conjuntura internacional em meio restrição de exportação por parte da Índia e também de uma exportação maior no último ano pelo Brasil.
"O preço do arroz vai seguir firme em 2024, com alívio apenas no momento da colheita, no final de fevereiro, em março e abril. Passado esse período, começa a subir a cotação. Pela primeira vez na história o arroz vale mais do que a soja", observa o consultor.
O Brasil produz menos arroz do que consome, mas supre a demanda interna com importações e estoques de colheitas anteriores. Nesta safra, o país vai produzir 10,3 milhões de toneladas do alimento, enquanto o consumo deve ser de 11 milhões, mostram dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Em linhas gerais, o preço do arroz se manteve firme ao longo de 2023. O preço do arroz subiu mais de 38% até dezembro de 2023, passando de R$ 91,82 na última cotação de 2022 para R$ 126,80.
O preço alto é uma resposta do que tem acontecido no mercado internacional. Em julho do ano passado, a Índia proibiu as importações de sua principal variedade de arroz, depois de o governo ver o abastecimento interno ameaçado pelas chuvas de monção fora de hora, que reduziram a oferta no segundo maior produtor mundial.
Quando os preços dos alimentos vão baixar em 2024?
Após a provável deflação (queda) no acumulado de 2023, os preços dos alimentos consumidos em casa devem subir no Brasil em 2024 sob impacto do fenômeno climático El Niño.
Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.
Ministro do Desenvolvimento Agrário afirmou que há um movimento de conversão da produção de milho e de soja para o arroz; meta é que os 5kg cheguem aos R$ 20. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse nesta 5ª feira (11. jul. 2024) que o governo espera uma diminuição no preço do arroz.
Remédios devem ficar mais caros em 2024, por causa do reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que será feito por alguns estados brasileiros.
1. VAI FALTAR ARROZ POR CAUSA DAS ENCHENTES? O governo e entidades ligadas ao setor afirmam que não. De acordo com o último relatório do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz) sobre a safra de 2023/2024, já foram colhidos 758 mil hectares dos 900 mil semeados (cerca de 84,2%).
No país todo, a expectativa é que a produção some a 10,6 milhões de toneladas, 5,3% mais que em 2022/23. “Trago uma palavra oficial da entidade que representa o setor arrozeiros. Faltam 17% do Estado para colher.