Quando o esôfago se encontra em repouso, esses esfíncteres se fecham para evitar o refluxo de alimentos e ácido gástrico do estômago para a boca. Durante a deglutição, os esfíncteres se abrem para permitir a passagem dos alimentos até o estômago.
Os principais sintomas são: engasgos, dificuldade de engolir (disfagia) ou a deglutição dolorosa (odinofagia). Em alguns casos, a estenose causa acúmulo de líquidos e alimentos, que podem causar mau hálito e regurgitação.
A dilatação esofágica é um procedimento em que o especialista dilata ou abre uma área estreita do esôfago. Esse procedimento pode ser realizado de diversas maneiras, mas geralmente é feito com o auxílio direto da endoscopia ou através de sondas dilatadoras calibradas passadas através da boca para o esôfago.
Algumas das causas mais comuns de obstrução ou estreitamento do esôfago são: Inflamação da parte inferior do esôfago. Isto acontece geralmente pela exposição constante da parte inferior do esôfago ao ácido que retorna a partir do estômago. Com o tempo, isso causa cicatrizes e estreitamento do esôfago inferior.
Os elementos que podem agredir essa mucosa são alimentos (produtos derivados do tomate, sumos de citrinos, chocolate, bebidas com cafeína), o tabaco, o álcool, alguns medicamentos (nitratos, estrogénios, contracetivos orais, bloqueadores dos canais de cálcio, alendronato, entre outros), e o conteúdo ácido do estômago e ...
Esôfago de Barrett: sintomas e tratamento | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22.761
Qual o tratamento para estreitamento de esôfago?
As estenoses esofágicas podem ser corrigidas através da endoscopia (cateter com balão dilatador ou velas de dilatação) ou por intervenção cirúrgica. A escolha do tratamento ficará a critério do(a) médico(a) veterinário(a) após a avaliação do paciente e o melhor custo-benefício para o quadro.
Caso a doença não seja tratada adequadamente, a esofagite pode trazer graves consequências para o paciente, como, por exemplo, o surgimento de estenoses no esôfago, dificultando, assim, a ingestão de alimentos sólidos, além de causar a presença de úlceras no órgão.
Como todo procedimento cirúrgico, a esofagectomia pode acarretar riscos e efeitos colaterais, como reações anestésicas, hemorragia ou complicações pulmonares. O paciente operado pode ter alterações na voz ou na deglutição.
A pessoa que fez a retirada do estômago pode viver uma vida normal sem o órgão. Contudo, as responsabilidades e cuidados são ainda maiores, visto os nutrientes deixam de ser bem absorvidos pelo organismo. É importante destacar que a quantidade de comida durante as refeições também sofrem alterações.
Os espasmos do esófago são difíceis de tratar. No entanto, os sintomas podem ser aliviados com nitroglicerina, nitratos de ação prolongada, diciclomina ou com bloqueadores dos canais do cálcio, como a nifedipina. Por vezes são necessários analgésicos potentes para alívio das dores.
Outras medidas no dia a dia incluem não exagerar no prato do jantar, moderar no álcool, apagar o cigarro (ele também relaxa o esfíncter do esôfago), diminuir o consumo de gordura e café. Elevar a cabeceira da cama com um calço de 10 centímetros também pode ajudar.
É possível viver sem o esôfago? O esôfago é um órgão muito importante, que integra o sistema digestivo e existe para que se possa alimentar naturalmente. Entretanto, quando ele está comprometido, a esofagectomia se configura como uma alternativa de sobrevida.
A obstrução também pode ser causada por danos ao esôfago que ocorrem após a deglutição de uma substância corrosiva (esofagite erosiva) ou, em casos raros, após uma inflamação do esôfago causada por um comprimido que fica preso no esôfago por algum tempo.
A ruptura esofágica pode ser iatrogênica durante procedimentos endoscópicos ou outros instrumentos ou ser espontânea (síndrome de Boerhaave). Os pacientes estão gravemente enfermos, com sintomas de mediastinite. O diagnóstico é feito por esofagografia com contraste hidrossolúvel.
Causas não tão frequentes são danos ao esôfago após ingesta de substâncias cáusticas, anéis (finas camadas de tecido excessivo), câncer do esôfago, cicatrizes após radioterapia ou algum problema com a motilidade do órgão (a maneira como a musculatura esofágica trabalha).
Os 3 principais motivos que podem levar um paciente a ser submetido a uma cirurgia para retirada do esôfago são: câncer, megasôfago e estenose. O câncer de esôfago pode ser de 2 tipos histológicos: carcinoma espinocelular (CEC) e adenocarcinoma.
A cirurgia do esôfago é feita via laparoscópica, através de incisões mínimas. Nestes momentos que precedem a cirurgia do esôfago, é importante que os familiares e amigos presentes estejam tranquilos a fim de propiciar ao paciente sentimento de segurança e serenidade.
Quanto tempo leva para um caso de esofagite vira câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
As estenoses benignas do esôfago (EBE) são complicações muito freqüentes, resultado de várias etiologias, a saber: refluxo gastro-esofágico, ingestão de agentes corrosivos, pós-cirurgias do esôfago, pós-radioterapia no tórax, pós-escleroterapia endoscópica de varizes do esôfago, ingestão de medicamentos, uso prolongado ...
Uma ruptura esofágica permite que ar, ácido gástrico e/ou alimentos saiam do esôfago, o que causa inflamação grave no tórax (mediastinite). É possível ocorrer um acúmulo de líquido nos pulmões, um quadro clínico denominado derrame pleural.
Dificuldade para engolir, vômitos, por vezes, com sangue, assim como tosse e/ou rouquidão contínuas, entre outros problemas, podem ser sintomas do câncer de esôfago.
O esôfago também pode ser lesionado repentinamente quando a pessoa engole produtos químicos cáusticos ou ácidos, medicamentos irritantes ou objetos pontiagudos, ou por pressão extrema. Pode haver pressão extrema durante o vômito violento, que pode causar lacerações do esôfago.