Os valores normais variam de laboratório para laboratório, e os fumantes costumam ter níveis mais altos. Mas, mesmo em tabagistas, valores maiores do que 5,5 ng/ml não são normais. Quanto maior o valor de CEA no momento do diagnóstico significa probabilidade de doença avançada.
O CEA é frequentemente usado para monitorar pacientes com tumor colorretal após cirurgias ou para medir a resposta a terapia ou mesmo se a doença é recorrente. Seu valor de referência é 3,5 ng/ml em não fumantes e 7 ng/ml em fumantes.
É comum os níveis de CEA no sangue estarem aumentados em algumas pessoas sem qualquer alteração maligna, no entanto quando o valor é maior que 20 ng/mL, pode ser indicativo de câncer com possíveis metástases.
Antígeno Carcinoembrionário | CEA Marcador tumoral | IMEB
Quando o CEA é considerado baixo?
Apesar de os níveis mais baixos de CEA (> 2,5 mcg/L) detectarem mais pacientes com recorrência do câncer, esse valores também produzem muitos "falsos positivos", ou seja, indicam que o paciente teria uma recorrência do câncer quando, na realidade, ele está perfeitamente saudável.
Doenças inflamatórias: condições como colite ulcerativa, pancreatite, hepatite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) podem elevar os níveis de CEA.
Os fumantes podem apresentar, comumente, aumento do CEA. Outras condições não malignas podem alterar, tais como inflamações, infecções, úlceras pépticas, pancreatite, retocolite, doença de Crohn, cirrose hepática, enfisema pulmonar, polipose retal e doença mamária benigna.
O CEA é também o marcador padrão utilizado para o acompanhamento de pacientes com câncer colorretal, durante e após o tratamento. Desta forma, os níveis de CEA são utilizados para monitorar a resposta terapêutica e detecção precoce de uma recidiva após o tratamento. O CEA pode ser usado para câncer de pulmão e de mama.
Não existe um “valor de corte” específico no exame CA 125 que confirme a presença de câncer. Geralmente, um valor acima de 35 U/mL é considerado elevado, mas isso não significa necessariamente a presença de malignidade.
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CEAL - ANTÍGENO CARCINOEMBRIONÁRIO (CEA) O antígeno carcinoembrionário (CEA) é uma proteína que pode estar elevada em pacientes com câncer, principalmente em câncer colorretal.
A biópsia é a forma mais precisa de diagnosticar o câncer e é frequentemente realizada após outros exames de imagem indicarem a presença do tumor. É importante lembrar que nem todos os exames são recomendados para todas as pessoas.
A presença de quantidades baixas da proteína CA 19-9 são normais, mesmo em pessoas saudáveis, no entanto, valores superiores a 37 U/mL geralmente indicam que algum tipo de câncer se está desenvolvendo.
Os valores considerados normais foram CEA 5 ng/ml, FA 240 U/L, -GT 32 U/L. No ato operatório foram detectadas metástases em 12 pacientes (12%) e no PO 17 enfermos (17%) apresentaram recidivas (metástases hepáticas e/ou carcinomatose peritoneal) durante seguimento.
A dosagem do CEA tem indicação principalmente no acompanhamento pós-cirúrgico e na monitorização do tratamento do câncer colorretal avançado, quando realizado de forma seriada.
Um exame de sangue comum pode detectar um marcador tumoral chamado alfa-fetoproteína, que pode ser um sinal de câncer de fígado. Outros exames de sangue comumente realizados ajudam a medir a função do fígado, e com isto determinar o funcionamento do órgão.
CA 19-9. O marcador tumoral CA 19-9 foi desenvolvido para a detecção do câncer colorretal, mas é mais frequentemente usado em pacientes com câncer de pâncreas. Na doença inicial, o nível pode ser normal, por isso não é um bom marcador para triagem.
CA 125 é uma proteína que ocorre naturalmente no corpo e que pode servir como um marcador tumoral para cânceres de ovário e endométrio, além de um indicador da presença de tumores em órgãos como fígado, pulmão, mama, reto e estômago. Este exame não necessita de agendamento.
Os principais exames para visualizar lesões de fígado são a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética do abdome. Outro exame útil é a dosagem da alfafetoproteína (AFP), proteína liberada no sangue pela maioria dos tumores hepáticos de natureza maligna.
Quais distúrbios benignos podem levar o aumento do CEA?
Elevações do CEA também foram relatadas em distúrbios benignos, como: cirrose alcoólica, doença de Crohn, doenças hepáticas, doenças intestinais, doença fibrocística da mama, bronquite, tabagismo e insuficiência renal51,52.
Como entender o resultado do CA-125? O exame do marcador tumoral será contabilizado em um número. O resultado será considerado normal caso varie entre 0 e 35 U/mL. Valores acima desse índice podem requerer uma investigação adicional pelo médico.