Outras visões religiosas são que a infusão da alma acontece no momento da fecundação; ou quando a criança dá o primeiro fôlego depois de nascer; na formação do sistema nervoso e cérebro; na primeira atividade cerebral; ou quando o feto é capaz de sobreviver independentemente do útero.
Em que momento a alma se une ao corpo? “A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz.
A segunda teoria, defendida por alguns cientistas, propõem que no 14º dia de gestação começa a vida. No momento em que o embrião se instala no útero materno definitivamente. É neste momento que se iniciam os processos de divisão celular do feto e a formação de seus órgãos.
Consciência não significa aqui a capacidade de reflexão, mas a capacidade do cérebro de interpretar e dar respostas a sinais enviados pelo organismo. O primeiro sinal de atividade cerebral ocorre na 13ª semana da gestação.
Com a evolução da gestação, o bebê aprende a dar significado aos sentimentos maternos, e é por volta do terceiro trimestre da gravidez que ele começa a formar sua personalidade. Os sentimentos maternos causam alterações no ambiente intrauterino que podem ser percebidas pelo bebê como agradáveis ou desagradáveis.
Na tentativa de estabelecer se o feto é capaz de perceber conscientemente estímulos dolorosos tem-se recorrido a diversas abordagens. Estudos neurobiológicos indicam que, a partir das 30 semanas, o feto tem capacidade anatómica e funcional para sentir dor.
O texto atual do Código Civil estabelece que a personalidade civil começa com o nascimento com vida; resguardando-se, desde a concepção, os direitos do feto. Autor do Projeto de Lei 10774/18, que traz a alteração, o deputado Marcos Reategui (PSD-AP) sustenta que a vida humana se inicia com o embrião vivo.
O coração e os principais vasos sanguíneos, aliás, começam a se desenvolver por volta do 16º dia de gestação. Na sexta semana, já é possível visualizar o coração do bebê no ultrassom, com frequência em torno de 100bpm. Na décima semana de gravidez, o embrião é considerado um feto.
As crianças não são salvas por inocência, pois encontram-se todas debaixo do pecado e, portanto, estão condenadas e perdidas. A Bíblia não reconhece a teoria pelagiana segundo a qual todos nascem na mesma condição de Adão antes da queda, isto é, sem pecado.
O processo da maternidade é essencial no mundo espiritual, por possuir uma profunda relevância no campo energético, já que a fase da gestação transcende o aspecto físico e biológico. Ela estabelece um elo entre a mãe e o campo espiritual, permitindo a reencarnação de um novo espírito.
Comentário de Allan Kardec: 86 – A alma ou espírito se une ao corpo no momento em que a criança vê a luz e respira. Embora, posteriormente o momento da ligação passará a ser o da concepção, notamos que a ideia de ocorrer no nascimento persistirá em vários pontos nas obras da Codificação.
Partindo de um compromisso mútuo assumido ainda no plano espiritual, tanto os filhos escolhem seus pais quanto os pais aceitam a tarefa de criação. Assim, os pais são os mentores de seus filhos no lar terreno, onde recebem os primeiros ensinamentos.
O psicólogo e representante do Movimento Espírita Adenáuer Novaes disse que a realização de um aborto causa culpa e sofrimento. A culpa, segundo ele, atrai doenças como o câncer, "nesta ou em outra encarnação". Já o sofrimento, completou, serve para o indivíduo aprender a respeitar a vida.
Desse ponto em diante, o feto irá, essencialmente, crescer e desenvolver seus tecidos. Não há um tempo exato da "viabilidade" fetal (a habilidade de sobreviver fora do útero), mas um feto que tem ao menos 24 semanas pode ser "viável" (sobreviver) se for dado cuidado intensivo após o parto.
Quanto a essa tutela, segundo o apontamento de Maria Helena Diniz: O embrião, ou o nascituro, tem resguardados, normativamente, desde a concepção, os seus direitos, porque a partir dela passa a ter existência e vida orgânica e biológica própria, independente da de sua mãe.
ª semana após a fecundação (10 semanas de gravidez), o embrião é considerado um feto. Durante esse estágio, as estruturas que já se formaram crescem e se desenvolvem. Os itens a seguir são indicadores durante a gravidez: Na 12ª semana de gravidez: O feto preenche todo o útero.
No momento da fecundação, o Espírito que já se aproximava fluidicamente da futura mamãe agora começa seu processo físico reencarnatório. A energia vital do Espírito vai se acoplando a cada célula multiplicada a partir do zigoto, dando-lhe vida e direcionamento no desenvolvimento do corpo físico do feto.
E concluiu que as conexões nervosas no córtex cerebral, área que processa respostas a estímulos dolorosos no cérebro, não se formam por completo antes de 24 semanas. "Podemos concluir que o feto não é capaz de sentir dor, em qualquer sentido da palavra, antes desse ponto".
Apesar de a estrutura cerebral estar bastante desenvolvida por volta de 16 semanas, de acordo com o especialista, é necessário mais algum tempo até que o sistema nervoso amadureça.
O médico explica que o feto, na barriga da mãe, consegue sentir efeitos positivos da prática do sexo, mas não entende muito bem o que está ocorrendo. Por isso, não há nenhuma necessidade de se preocupar com um possível "trauma" para a criança antes de nascer.
Com 11 semanas já é possível identificar os hemisférios cerebrais, o cerebelo e outras estruturas da região encefálica. Às 24 semanas o tamanho fetal é bem maior, assim como o encéfalo. A medula espinhal aparece como um traço vertical em amarelo ao longo da coluna fetal.