Transformando resíduos e sucatas em obras de arte, o projeto “Quando o Lixo Vira Arte” promove a preservação do patrimônio natural, bem como o resgate histórico e cultural da comunidade da Ilha Grande, distrito de Angra dos Reis.
Podemos encontrar arte reciclada em um quadro, em uma escultura, na alta-costura ou no mobiliário de uma casa. Além disso, nesse caso os valores ambientais, em termos de reciclagem e reutilização do material, têm tanto valor quanto a própria obra em si.
Para o artista americano Rodney McCoubrey a criação de artes a partir de lixo esta vinculada diretamente a diversão. Para seu trabalho Rodney utiliza a matéria prima disponível encontrada de lixo encontrado em estradas, terrenos baldios entre outras localidades similares. Uma nova forma de olhar para o lixo.
A arte e o lixo se relacionam como a desafiar o sentido de tudo. Se no passado ambos tinham bem definidos seus significados, cada qual em seus lugares estabelecidos, em certo momento da era moderna esses conceitos se transformam: a arte pode virar lixo e o lixo pode virar arte.
Artur Bordalo ou Bordalo II como é conhecido, é um artista português de 26 anos, que cria obras de arte enormes a partir de lixo reciclado. Chapas de metal, latas de lixo, pneus, portas de carro e muitos outros objetos, ganham vida nova nas mãos do artista.
Com obras em pequena escala, feitas em pratos de comida ou papel, até imagens enormes, construídas a partir do lixo, Muniz é capaz de transformar a percepção do mundo ao utilizar diversos materiais de uma forma inovadora. Um de seus trabalhos mais marcantes foi realizado no Brasil.
A principal característica da arte com material reciclável é que não há um tipo específico de matéria-prima ou técnica que deva ser utilizado. Ao contrário, podemos utilizar esse conceito para criar esculturas, pinturas, móveis e até mesmo alta-costura. O que vale é usar a criatividade para gerar trabalhos incríveis!
Qual artista brasileiro que usa o lixo como material em suas obras?
O maior exemplo disso não está na sua trajetória de vida, mas nas suas obras. Basta ver a metamorfose à qual submete suas peças. Há 4 anos, André largou tudo para transformar lixo em arte.
Além do trabalho primordial dos catadores de recicláveis, algumas instituições no Brasil, por exemplo, transformam a venda desse material em cadeiras de rodas. Dessa forma, o que seria descartado e provavelmente acabaria em aterros, se torna renda e auxílio a quem tanto precisa.
Quais artistas brasileiros utilizam da arte ambiental?
Entre os artistas estão Sebastião Salgado, Mundano e Frans Krajcberg. Cada um com linguagens distintas, levanta questões ambientais e problemáticas que envolvem a floresta amazônica.
A arte criada através das técnicas e criatividades irá contribuir na renovação do que foi descartado visando à preservação ambiental. A reciclagem pode ser definida como um processo pelo qual passa um mesmo material já utilizado para fazer o mesmo produto ou um produto equivalente.
Doenças relacionadas ao lixo. Entre as doenças relacionadas ao lixo doméstico, destacamos: cisticercose, cólera, disenteria, febre tifoide, filariose, giardíase, leishmaniose, leptospirose, peste bubônica, salmonelose, toxoplasmose, tracoma, triquinose e mais outras nove.
Logo a cultura do lixo é o consumo desenfreado e todo o lixo que é gerado nesse processo está inundando o planeta com poluição dos mais diversos tipos.
Além de alguns exemplos já citados, em que a reciclagem pode ser oportunidade de negócios e empregar pessoas nas mais diferentes atividades, do artesanato à compostagem, ela também é geradora de renda para quem trabalha com a coleta.
É pegar algo sem valor comercial que seria descartado e reaproveitar com suas propriedades naturais, em algo diferente, com novo uso e propósito, sem passar pelos processos transformadores químicos e físicos da reciclagem.
Através da arte, portanto, podemos nos questionar sobre o impacto humano no meio que nos cerca, sobre a em forma que obtemos recursos energéticos para a manutenção da vida material e por fim, refletir para onde estamos caminhando.
A eletiva lixo ao luxo é uma disciplina importante para despertar o interesse dos alunos em cuidar do Meio ambiente, cuidar do lixo produzido, através da prática de reutilização e reciclagem dos resíduos.
Luxo [luxus] provém do latim – opulência, fausto manifestados em padrões artificiais de modismos, embelezamentos, grifes, objetos, negócios… Lixo, também vem do latim [lictum] – restos, sobras, coisas consideradas inúteis e/ou sem valor apreciável produzidos por humanos; tudo o que é prejudicial e clama por eliminação.
O lixo é uma fonte de riqueza ainda não totalmente explorada, a cada ano no Brasil são desperdiçados R$4,6 bilhões porque nem tudo que poderia ser reciclado foi aproveitado. Geradas com a combustão das indústrias de reciclagem produzem papéis, folhas de alumínio, lâminas de borracha, fibras e energia elétrica.
Arte efêmera é um conceito curatorial utilizado para denominar instalações, happenings e performances que não têm pretensão de ser perenes e se opõem às formas mais tradicionais da arte, como a pintura ou a escultura.
Por que Vik Muniz escolheu o lixo para criar suas obras de arte?
Vik Muniz queria criar um contraste entre o lixo e a arte, entre o descartável e o valioso, entre o invisível e o visível. As obras foram expostas em galerias e leiloadas, gerando renda para os catadores e para a associação que os representa.
Qual é o artista que trabalha com o luxo para o lixo?
Aconteceu comigo na sala de cinema. O documentário Lixo Extraordinário (2010), de Lucy Walker, ainda em cartaz, apresenta um brilhante trabalho de Vik Muniz, tido como o artista plástico brasileiro mais aclamado no exterior atualmente.
Talvez o artista mais conhecido a trabalhar com lixo é o brasileiro Vik Muniz, cujo sucesso levou suas obras até o MoMA (Musem of Modern Art) de Nova Iorque. Tema do documentário Lixo extraordinário, Muniz reconstruiu obras-primas do cânone mundial, como a Mona Lisa, com manteiga de amendoim e geleia.
É uma abordagem artística, que busca explorar as interações entre a natureza, a sociedade e a cultura, e promover a consciência ecológica, a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.
Alguns exemplos de Arte Sustentável incluem esculturas feitas com sucata, instalações interativas que promovem a conscientização ambiental e pinturas produzidas com tintas naturais e orgânicas.