Podemos dizer que o tipo mais perigoso de sopro é aquele derivado de problemas patológicos, ou seja, alguma disfunção nas estruturas cardíacas que pode levar a alguns riscos quando falamos da qualidade de vida de um paciente.
O sopro considerado funcional, fisiológico ou inocente é comum em até 50% dos pequenos e desaparece espontaneamente. Já o sopro patológico pode ser indicativo de doenças mais graves e necessita de tratamentos específicos.
Quais são os perigos de quem tem sopro no coração?
Na maioria dos casos, o sopro no coração não oferece risco para a saúde do paciente e não leva à morte. Porém, em quadros raros e mais graves, em que o sopro é causado por alguma doença do coração, pode haver risco de morte.
Quem tem sopro no coração pode viver uma vida normal?
As crianças com sopro inocente não apresentam alteração no coração, o que significa que podem levar uma vida normal, estando, inclusive, liberadas para praticar atividades físicas sem restrições. Para os casos em que a criança nasce com o problema, geralmente, o médico opta pelo tratamento cirúrgico.
Quando provocado por cardiopatias congênitas,o tratamento é cirúrgico, na maioria dos casos. Quando o defeito é leve, sem repercussão maior para o coração, não há necessidade de tratar. Os procedimentos cirúrgicos para tratar o sopro podem ter o objetivo de remendar o buraco no coração ou fixar/substituir uma válvula.
O que uma pessoa com sopro no coração não pode fazer?
O sopro cardíaco não impede a prática de atividades fisicas, desde que sejam seguidas as orientações médicas. Não existe uma causa específica para o problema.
“O sopro inocente desaparece após um tempo. O tipo patológico, quando relacionado a alterações nas válvulas cardíacas, deve ser tratado através de cirurgia.
Quem tem sopro deve fazer atividade física supervisionada para não acelerar a piora das válvulas e nem inchar o coração. Se com a atividade física ficar constado que o sopro piorou, precisa interromper os exercícios.
O sopro cardíaco é caracterizado por uma alteração no fluxo sanguíneo que provoca um ruído durante a ausculta do coração. O sopro ocorre quando o sangue precisa passar por um orifício diminuído.
Parece o barulho de alguém soprando no seu ouvido ou uma fresta de janela aberta. O sopro acontece quando alguma válvula cardíaca (temos quatro) esta com o orifício de passagem reduzido (estenose) ou quando ela não fecha direito e deixa o sangue voltar por um furinho (insuficiência).
Em geral, o sopro anormal é causado por patologias que afetam as valvas ou os músculos do coração, o que pode trazer risco de vida para o paciente e, a depender da doença, levar à morte. Porém, é importante ressaltar que a grande maioria dos sopros no coração são benignos e não oferecem riscos para a saúde.
Sopros chamados de inocentes são encontra- dos durante o exame físico da criança e não significam doença. Quando o sopro é inocente, em geral a crian- ça não apresenta nenhum sinal importante de doença cardiovascular; afinal, o sopro é ino- cente e aparece no coração normal.
O tratamento envolve medicamentos para controlar a pressão e facilitar o trabalho do coração, com remédios que controlam a sua frequência como propranolol, metoprolol, verapamil ou digoxina, que diminuem o acúmulo de líquidos nos pulmões, como diuréticos, e que controlam a pressão e facilitam a passagem de sangue pelos ...
Quais os sintomas de sopro no coração? Muitas vezes, o paciente não apresenta nenhum sintoma. Em manifestações mais graves, a pessoa apresenta cansaço, falta de ar, tosse crônica, pele azulada e tontura.
O sopro é um som causado pelo turbilhonamento do sangue quando passa pelas valvas cardíacas. O sopro no coração pode ocorrer por dois fatores: Sopro patológico: é um problema em que uma das válvulas não funciona corretamente.
O procedimento pode ser feito com cateteres (laparoscopia) ou, se preciso, com o peito aberto. De qualquer forma, o sopro cardíaco em crianças precisa ser diagnosticado o quanto antes, pois, apesar de a maioria dos casos ser inofensivo, o problema pode evoluir para algo mais grave no coração ou no sistema pulmonar.
Alguns hábitos de um estilo de vida mais saudável podem prevenir o sopro no coração: Controle da pressão arterial e colesterol. Ingerir alimentos mais saudáveis, evitar frituras, sal em excesso e processados. Consumo de bebidas alcoólicas com moderação.
Nos casos inocentes, como já falado, a condição desaparece sozinha, sem precisar de acompanhamento médico. Já no tipo patológico, o sopro no coração tem cura por meio da realização de um procedimento cirúrgico.
O custo médio inicial da cirurgia foi de R$ 7.759,78 e o da angioplastia, de R$ 6.307,79. Ao final de um ano, os custos médios totais foram de R$ 7.875,73 para o grupo da cirurgia e de R$ 8.234,96 para o grupo da angioplastia.
O cardiologista Jorge Koroishi, do Hcor (Hospital do Coração), alega que, para pessoas com problemas cardiovasculares, como arritmias, hipertensão, ou que tenham sofrido infartos, a recomendação é que não passem por eventos que possam causar grandes sustos, podendo haver uma piora dos quadros.
Detalhes. O sopro pode ser um problema fisiológico ou uma doença. Cerca de 40% das crianças têm o sopro benigno, que é uma vibração diferente do coração. Menos de 10% apresentam a doença e é preciso fazer acompanhamento médico.