Cientistas identificaram uma impressionante correlação entre a ocorrência das secas e o colapso maia. A maior parte das grandes cidades maias "caiu" entre 850 e 925 d.C., algo que coincidiu com quase um século de seca.
Com a guerra entre as cidades-Estado a civilização Maia entrou em decadência. Segundo alguns houve outros fatos que só pioraram a situação da população além das guerras como terremotos e pestes, mas estes fatos usados para explicar a decadência giram em torno do aqui demonstrado: a falta de terras para o cultivo.
Por volta de 850, a população começou a abandonar gradualmente as principais cidades e, em menos de 200 anos, a civilização, outrora a mais importante da América Central, ficou resumida a pequenas aldeias. Durante muito tempo, os motivos que levaram à queda da civilização maia permaneceram um mistério.
Esse período de declínio é conhecido como Período Pós-Clássico. Os motivos dessa decadência são estudados ainda pelos historiadores, que apontam atualmente como principais causas: a falta de alimentos resultante da superpopulação e do esgotamento da terra, desastres naturais, doenças, além das guerras.
Por isso, quando os espanhóis chegaram à América Central, em 1517, os Maias já não estavam mais presentes no território. Porque depois do momento da grande prosperidade, tanto o poder político quanto o econômico suscetivelmente declinaram em como resultado da escassez.
Diversas teorias tentam explicar o declínio da civilização maia, as mais aceitas defendem que mudanças climáticas e guerras entre as cidades foram responsáveis pelo colapso. Incas, maias e astecas foram as três principais civilizações da América na época da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492.
Uma lição do passado que serve de lição para nosso presente: uma pesquisa divulgada no periódico científico Science afirma que a civilização maia foi extinta após ser castigada por uma longa temporada de seca que desestruturou as relações econômicas e sociais daquele povo.
Atualmente, porém, tem muita gente que pensa que os maias sumiram do mapa. Nada disso! Seus descendentes vivem integrados à civilização mexicana e centro-americana em regiões como a Península de Yucatán e os estados de Tabasco e Chiapas, no México, a Guatemala e parte de Honduras e El Salvador.
Francisco de Montejo e seu filho, Francisco de Montejo, o Jovem, lançaram uma longa série de campanhas contra os Estados da península de Iucatã em 1527 e finalmente completaram a conquista da porção norte da península em 1546.
Os maias. Calcula-se que atualmente haja cerca de 6 milhões de descententes maias. Eles habitam boa parte do que se conhece como Mesoamérica – o sul do México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador.
Provavelmente os maias desapareceram após uma série de conflitos internos e tensões entre os cidadãos e as classes dominantes. Também teriam entrado em decadência por causa da falta de alimentos. Habitavam a região da Cordilheira dos Andes, nos atuais Peru, Equador, Bolívia e Chile, por volta de 1200 a 1535.
Os maias foram uma civilização pré-colombiana que se desenvolveu na Mesoamérica a partir de, aproximadamente, 1800 a.C. O auge da civilização maia é conhecido como Período Clássico e aconteceu entre 250 d.C. e 900 d.C.
Existem muitas hipóteses para explicar o colapso e o desaparecimento dessa civilização. Infelizmente, Tiwanaku foi saqueada ao longo dos séculos, e grande parte de seu precioso patrimônio se perdeu.
Qual era o deus mais importante da civilização maia?
O principal deus dos maias era Itzmana, considerado o rei dos céus. Ixchel, esposa de Itzmana, era uma deusa responsável pelas chuvas e também pelas inundações. Os maias ainda faziam reverências a outros deuses e elementos da natureza.
Na agricultura, os maias tinham como base de sua alimentação o milho, mas também cultivavam feijão, abóbora, pimenta, cacau e algodão. No comércio, além dos itens básicos de sobrevivência, como comida, roupas e ferramentas, os maias também comercializavam itens considerados luxuosos, como pedras e metais preciosos.
O Império Inca se expandiu rapidamente no século XV d.C. e estava no auge de seu poder quando os espanhóis chegaram à América do Sul no início do século XVI. Portanto, em termos de antiguidade, os maias são os mais antigos, seguidos pelos incas e, por fim, pelos astecas.
A decadência da civilização é um dos grandes mistérios da arqueologia. As teorias mais divulgadas apontam que mudanças climáticas, que provocaram secas devastadoras, foram responsáveis pelo desaparecimento da civilização.
A decadência dos incas ocorreu após a chegada dos espanhóis em 1532. Guerra civil interna, doenças trazidas pelos europeus e a superioridade militar dos conquistadores levou ao colapso do império. Incas, maias e astecas diferiam em geografia, com os incas na América do Sul e os outros no México e América Central.
Dessa forma, não é possível dizer que as alterações do clima foram as únicas responsáveis pelo fim da civilização maia, mas elas exerceram um papel importante e mostram como as mudanças climáticas podem ter um grande impacto em civilizações humanas.
Além disso, os maias contavam com hábitos de higiene que incluíam banhos diários e o uso de uma goma chamada chicozapote, muito utilizada na higiene bucal. Tendo grande interesse na movimentação dos corpos celestes, os maias desenvolveram um denso conhecimento astronômico.
Arqueólogos especulam que guerras ou o esgotamento das terras cultiváveis levou a civilização a um rápido declínio a partir do ano 900. No início do século 16, quando os espanhóis desbravaram a América, os maias encontrados eram simples agricultores que apenas praticavam rituais religiosos de seus ancestrais.
Os olmecas, a mais antiga civilização da América, ocuparam uma área relativamente restrita de 18 mil quilômetros quadrados, no que hoje corresponde ao sul do México, nos estados de Veracruz e Tabasco.