Para o acumulado de 2023, economistas projetam um avanço de alimentação e bebidas mais próximo do índice geral de preços, cujas estimativas estão na faixa de 5% a 6%. "A inflação dos alimentos deve ceder, mas lentamente", prevê Braz. "Deve ser algo em torno de 5% até o final do ano [2023]."
Entre janeiro e maio de 2023, os preços dos 13 alimentos mais consumidos analisados pelo IPCA acumularam alta de 2,25%. No mesmo período do ano passado, a alta foi de 16,43%. Entre maio de 2021 e maio de 2022, a alta para esse recorte foi de 26,75%, já para o mesmo período entre 2022 e 2023, a alta foi de 3,88%.
O quadro é de pressão inflacionária em todos os lados do globo, embora em muitos casos já tenham abandonado seus picos pós-pandemia. Este ambiente veio justamente como resultado dos enormes estímulos fiscais e/ou monetários dados pelos países às suas economias na pandemia de covid-19.
Inflação sobre preço da comida deve melhorar em 2023
Qual a tendência da economia para 2023?
Esta Visão Geral da Conjuntura traz uma avaliação sobre o padrão de crescimento da economia brasileira em 2023 e o cenário esperado para 2024. Ainda que resultado do PIB no terceiro trimestre de 2023 tenha revelado um processo de desaceleração, o atual cenário permite delinear um crescimento próxima a 3%.
A entidade monetária prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 3,1% em 2023, chegando a US$ 2,127 trilhões. A expectativa anterior, divulgada em abril, era de alta de 0,9%, o que representaria US$ 2,081 trilhões. O salto nas projeções foi o quinto maior registrado entre mais de 190 países.
O Continente e o Pingo Doce foram os supermercados online mais baratos no segundo quadrimestre de 2023. Por essa razão, a DECO PROTeste atribuiu-lhes o selo "O mais barato".
O movimento de alta nos custos ainda é reflexo da instabilidade da oferta mundial de comida e insumos agropecuários, agravada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, e de problemas logísticos no país e no mundo.
A queda foi puxada, majoritariamente, pela redução nos preços dos alimentos, que pesam cerca de 20% do orçamento familiar, mas o programa de desconto em carros populares do governo federal e o diesel mais barato também tiveram sua contribuição.
O economista aponta é que a tendência de uma menor alta deve se manter nos próximos meses por questões sazonais da produção de alimentos. Para o especialista, a sensação de preços ainda altos também é explicada por uma questão psicológica.
Para 2024, o que se espera é um impacto maior no primeiro trimestre, que tende a se dissipar com a chegada do outono. André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, estima que a inflação de alimentos em domicílio encerre o ano com queda de 2,5%. Em 2024, prevê alta de 3,9%.
Queda nos preços das commodities, redução no valor dos combustíveis e baixa na cotação do dólar são alguns dos motivos que explicam a desaceleração dos preços, ajudada também pela política de juros altos, segundo avaliam economistas.
São as mudanças climáticas e, como resultado, a diminuição ou perda da produção de alguns alimentos; além da instabilidade trazida por fatores externos, como por exemplo a pandemia do coronavírus e, agora, a Guerra da Ucrânia; além disso temos também a insegurança do mercado diante das eleições deste ano; e, por fim, o ...
O mercado brasileiro vive um período de queda nos preços da carne bovina devido a um fenômeno conhecido pelos técnicos como ciclo pecuário. A oferta maior de boi gordo, que Lula e o PT trombeteiam como uma “promessa de campanha cumprida”, não tem qualquer relação com ações do atual governo.
Quem é o responsável pelo aumento dos preços dos alimentos?
A inflação influencia na alta do preço de alimentos, pois grande parte do nosso consumo vem de commodities que são produtos primários que servem como matéria-prima para a fabricação de outros. Nesse sentido, as commodities elas podem ser dividias em quatro grupos: agropecuárias, minerais, ambientais e financeiras.
O principal motivo da alta do preço do ovo está no campo: a alta dos custos de produção. O ovo, para ser produzido precisa de uma galinha bem alimentada e a ração está cara.
Porque os preços estão subindo cada vez mais no Brasil?
A combinação histórica e nutricionalmente balanceada de arroz, feijão, proteína animal e salada está pesando no bolso. Ainda antes da pandemia, a alta do dólar fez as vendas de carne bovina para o exterior dispararem. Com pouco produto no mercado interno, os preços para o Brasil também escalaram.
Quais são os supermercados mais baratos? Segundo a Proteste, o Atacadão foi, em geral, a rede mais barata encontrada em Belém, Salvador e Porto Alegre. No Rio de janeiro, a rede Atacadão foi a mais barata para a primeira cesta e a Assaí foi a mais barata para a segunda.
Milagre econômico. Entre 1969 e 1973, o Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, quando um crescimento acelerado da indústria gerou empregos e aumentou a renda de muitos trabalhadores. Houve, porém, ampliação da concentração de renda. O principal motivo era a defasagem dos salários mais baixos.
Maior parte da população considera o momento econômico regular, ruim ou péssimo, mas avalia que houve avanço em relação ao primeiro trimestre e projeta otimismo para 2024. A economia brasileira vai melhorar nos próximos seis meses.
De acordo com o mais recente boletim Focus do Banco Central (BC), o mercado projeta um crescimento da economia de 1,51% em 2024, enquanto integrantes da equipe econômica preveem alta maior que 2%.