Na população geral tratada com penicilina, os testes não treponêmicos como, por exemplo, o VDRL, sigla de Veneral Disease Research Laboratory, devem ser solicitados a cada três meses, no primeiro ano, e a cada seis meses, no segundo ano, após o tratamento, ou até o paciente apresentar dois exames negativos consecutivos ...
a diminuição da titulação do VDRL em 2 diluições (ex.: de 1:64 para 1:16) em até 3 meses e 4 diluições (ex.: de 1:64 para 1:4) em até 6 meses, com evolução até a sororreversão (teste não reagente); OU. a diminuição na titulação em 2 diluições em até 6 meses para sífilis recente ou em até 12 meses para sífilis tardia.
Sim, a sífilis tem cura se for tratada com antibióticos apropriados, de preferência com penicilina benzatina (Benzetacil) nas doses indicadas acima. Quando tratada corretamente, a taxa de cura é maior que 95%. Após o início do tratamento as lesões começam a desaparecer já nos primeiros dias.
Quando os títulos estão baixos, geralmente menores que 1:8, pode indicar infecção recente, sífilis tardia, cicatriz sorológica ou falso-positivos. Um paciente é considerado com cicatriz sorológica quando apresenta registro do adequado tratamento e comprovação do controle pós tratamento, demonstrando queda dos títulos.
A sífilis adquirida até dois anos é considerada recente. Nessa fase, a doença pode manifestar-se como sífilis primária, secundária ou latente recente. Já a infecção presente no indivíduo há mais de dois anos é chamada de sífilis tardia, e pode manifestar-se como latente tardia ou terciária.
Os exames que testam a cura da sífilis são o exame de sangue VDRL e o exame do liquor, feito através da punção lombar. Saiba como é feita a unção lombar. A cura da sífilis é alcançada quando os exames de VDRL e do liquor são considerados normais, entre 6 e 12 meses após o início do tratamento.
É possível transmitir sífilis depois do tratamento?
Tratamento de parceiros sexuais
Uma vez que as pessoas com sífilis primária, secundária e até mesmo sífilis latente prematura podem transmitir a infecção a outras, elas devem evitar o contato sexual até que elas ou seus parceiros sexuais tenham terminado o tratamento.
A sífilis, quando bem tratada, tem cura. Como é uma infecção bacteriana, o tratamento consiste em injeções do antibiótico Penicilina Benzatina, conhecido popularmente como Benzetacil.
Após o diagnóstico de sífilis ser estabelecido, os testes treponêmicos (FTA-Abs, teste rápido, TPPA, ELISA, por exemplo) não devem mais ser solicitados, pois permanecem reagentes para o resto da vida, mesmo após tratamento adequado [1].
O VDRL não precisa chegar a zero para se confirmar a cura. Basta que os sintomas desapareçam e o VDRL caia de forma relevante. Os valores do FTA-ABS não servem para serem usados no controle de cura.
Os sinais de melhora da sífilis surgem cerca de 3 a 4 dias após o início do tratamento e podem incluir aumento do bem-estar, redução das ínguas e cicatrização das feridas, por exemplo.
Os títulos do VDRL são considerados positivos quando 1/16 ou superiores. Títulos inferiores são considerados falso-positivos5,10,12 quando os testes treponêmicos forem negativos.
CONTROLE DE CURA Resposta adequada: VDRL Não Reagente ou queda da titulação em 2 diluições em até 6 meses para Sífilis Recente e em até 12 meses para Sífilis Tardia.
Quantos dias após o tratamento da sífilis pode ter relação?
COMO SE PREVINE Preservativo: usar o preservativo durante as práticas de sexo oral, vaginal ou anal pode prevenir a infeção. Está recomendado o uso de preservativo em todas as práticas sexuais, incluindo no sexo oral, durante o tratamento de sífilis, quando a abstinência sexual durante 7 dias não é possível.
Quais doenças podem alterar o VDRL além da sífilis?
Por essa razão, o teste pode ser feito também para diagnosticar infecções antigas, cuja transmissão aconteceu há muito tempo. Apesar do VDRL ser um dos principais exames para diagnosticar a sífilis, pode dar um resultado falso-positivo, com a pessoa tendo outras doenças como lepra, tuberculose ou hepatite, por exemplo.
A sífilis, por ser uma doença causada por bactéria, é tratada com antibióticos. O tratamento, que varia entre 1 a 14 dias, dependendo da avaliação clínica e do estágio da doença, é feito à base de penicilina benzatina, sendo altamente eficiente, principalmente nas fases iniciais.
Sim, a sífilis pode ficar latente, que é a fase "adormecida" da IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Neste período, a doença não tem sintomas, mas, apesar de menos provável de acontecer, ainda pode ser transmitida a outras pessoas.
Considera-se cicatriz sorológica a persistência, após os dois anos, de reaginas em baixos títulos (de soro puro até 1:4), com provas treponêmicas positivas.
Sífilis. Sim, a sífilis, que é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), pode ser transmitida pelo beijo se a outra pessoa estiver contaminada e com alguma ferida na boca! Entretanto, a forma mais comum de contágio é sexual.
Quanto tempo a sífilis fica no corpo após o tratamento?
Esse estágio pode durar entre duas a seis semanas. Os sinais e sintomas surgem em média entre seis semanas e seis meses após a infecção, e duram em média entre quatro e 12 semanas.
Em caso de feridas na região da boca, o vírus também pode ser transferido pelo beijo ou pelo toque nas lesões. Os primeiros sintomas da doença são feridas nos órgãos sexuais e ínguas na virilha que começam a surgir entre sete e 20 dias após o sexo desprotegido com uma pessoa infectada.
A ação se prolonga por um período de, em média, 21 dias. Por ser de longa duração, dispensa a manutenção de remédio por via oral”, explica Rosana Paiva, médica infectologista e professora da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Sífilis secundária: os sinais e sintomas aparecem entre 6 semanas e 6 meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés.
Reinfecção. Como a sífilis não confere imunidade, quando uma pessoa já curada volta a entrar em contato com o treponema, ela pode se infectar novamente. Pensamos em reinfecção quando: Há uma historia de nova exposição em um paciente previamente tratado.