A vida humana começa na fertilização, quando espematozóide e óvulo se encontram e combinam seus genes para formar um indivíduo com um conjunto genético único. Assim é criado um novo indivíduo, um ser humano com direitos iguais aos de qualquer outro. É também a opinião oficial da Igreja Católica.
o início da vida ocorre quando o embrião chega ao útero da mulher; o início da vida ocorre com o começo da atividade cerebral; o início da vida ocorre quando o feto pode sobreviver sozinho; o início da vida ocorre com o nascimento do bebê.
Para ele, o ser humano só se consolida a partir da 9ª semana, quando tem início o estágio fetal. "É nesse período que a espécie de fato se diferencia", diz.
Pelo que sabemos, os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos, no final do Plioceno, período que compreende de 5 a 2 milhões atrás. Eram, provavelmente, Homo habilis evoluídos do Australopithecus, nosso ancestral macaco.
Desse ponto em diante, o feto irá, essencialmente, crescer e desenvolver seus tecidos. Não há um tempo exato da "viabilidade" fetal (a habilidade de sobreviver fora do útero), mas um feto que tem ao menos 24 semanas pode ser "viável" (sobreviver) se for dado cuidado intensivo após o parto.
Ao final da 8.ª semana após a fecundação (10 semanas de gravidez), o embrião é considerado um feto. Durante esse estágio, as estruturas que já se formaram crescem e se desenvolvem. Os itens a seguir são indicadores durante a gravidez: Na 12ª semana de gravidez: O feto preenche todo o útero.
FRANCIS KAPLAN - O fato, que costuma ser ignorado, é que, até meados do século 19, a igreja considerou, explícita e oficialmente, que o embrião não se torna um ser vivo até o 40º dia após a concepção -80º, no caso das meninas- e que, portanto, o aborto apenas é homicídio a partir desse momento.
A pergunta é simples e direta, mas a resposta, não. Os biólogos sabem que a vida é um contínuo permanente, que se transfere de uma célula a outra e de um indivíduo a outro. Nunca começa e nunca acaba. Uma célula que se divide transfere a sua vida para as duas células-filhas.
Estudos moleculares de termófilos modernos indicam que estes organismos apresentam ramificação profunda na árvore filogenética, evidenciando a hipótese de seu surgimento na Terra primitiva. No registro fóssil encontramos evidências de organismos datadas de aproximadamente 3,5 bilhões de anos atrás.
“A partir de seis semanas de gravidez você tem um coração batendo no embrião. Um bebê com 2 mm, em geral, você já vê um coração batendo.” Além desses, também há o começo da atividade cerebral. “Tem trabalho que mostra que já tem algum tipo de reflexo a partir do segundo mês da gestação”, explica o especialista.
Para a maioria do Plenário, a Constituição Federal não dispõe sobre o início da vida humana ou o instante preciso em que ela começa, mas trata dos direitos e garantias individuais da pessoa. Assim, o embrião pré-implantado é um bem a ser protegido, mas não uma pessoa no sentido biográfico.
Existe ainda a corrente dos que afirmam que o feto só se transforma numa pessoa quando começa a produzir ondas cerebrais semelhantes às de um ser humano “pronto” – 8ª semana para uns, 20ª para outros. E, por fim, há os que apontam para a 24ª semana de gestação, quando os pulmões do feto já estão formados.
O texto atual do Código Civil estabelece que a personalidade civil começa com o nascimento com vida; resguardando-se, desde a concepção, os direitos do feto. Autor do Projeto de Lei 10774/18, que traz a alteração, o deputado Marcos Reategui (PSD-AP) sustenta que a vida humana se inicia com o embrião vivo.
Quanto a essa tutela, segundo o apontamento de Maria Helena Diniz: O embrião, ou o nascituro, tem resguardados, normativamente, desde a concepção, os seus direitos, porque a partir dela passa a ter existência e vida orgânica e biológica própria, independente da de sua mãe.
A partir desse momento, passa a se chamar embrião. Ele permanece sendo um embrião até o final da oitava semana de gravidez. Da nona semana em diante, até o momento do nascimento, é chamado de feto.
Teoricamente, não, porque não há vida até o 3º mês; e se não há vida, estamos diante de um crime impossível. Se não é crime, pois não há vida, para a mulher que aborta, tampouco haverá crime para quem provoca o aborto. No máximo, seria condenado por lesão corporal. A diferença é simples.
Já na perspectiva embriológica, a vida começa a partir da terceira semana de gestação, quando ocorre a gastrulação, o evento mais característico dessa semana, processo que estabelece os três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma), cujas células darão origem a todos os tecidos e órgãos no embrião(6).
Já a fase fetal dura da 9ª semana até o nascimento e é o período de desenvolvimento do bebê. Depois do nascimento até completar o primeiro mês de vida, o bebê passa a ser chamado de neonato ou recém-nascido.
Outras visões religiosas são que a infusão da alma acontece no momento da fecundação; ou quando a criança dá o primeiro fôlego depois de nascer; na formação do sistema nervoso e cérebro; na primeira atividade cerebral; ou quando o feto é capaz de sobreviver independentemente do útero.
Toda a formação do bebê acontece nas 12 primeiras semanas de gestação. O primeiro trimestre é um período muito importante. Depois os órgãos crescem e amadurecem. Se considerarmos que o bebê está completamente formado e com o pulmão maduro (último órgão a amadurecer), conforme a literatura, são necessárias 37 semanas.