“Existem indicações específicas para solicitar o exame de polissonografia. Por exemplo, na investigação de roncos, na suspeita de apneia obstrutiva do sono, se o paciente tem alguns eventos de movimentos atípicos durante o sono, na investigação de crises epiléticas noturnas”, destaca a dra.
Indicações. A polissonografia não faz parte de exames de rotina comuns. Geralmente, ela é solicitada pelo médico quando há suspeita de algum distúrbio de sono.
A polissonografia deve ser solicitada em pacientes em investigação para SAOS e diante de sonolência excessiva diurna, roncopatia, obesidade e hipertensão arterial, principalmente diante do quadro de hipertensão de difícil controle.
Níveis de oxigenação sanguínea, ondas cerebrais, frequência respiratória e cardíaca, são comumente avaliados no laudo médico desse teste. A polissonografia permite, por exemplo, que sejam identificadas arritmias que acompanham o sofrimento durante crises de apneia obstrutiva.
O exame de polissonografia é popularmente conhecido como exame do sono, visto que ele serve para diagnosticar doenças ou alterações relacionadas ao sono. Ele não tem restrição de idade, podendo ser feito tanto em crianças quanto em adultos.
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Quem pede polissonografia?
A polissonografia é um exame complementar para diagnóstico de distúrbios do sono. Geralmente, o médico solicitante é um profissional que atua na área de sono (Otorrinolaringologista, Pneumologista, Psiquiatra, Neurologista).
O conjunto do Sono não-REM (N1, N2 e N3) e REM, denomina-se Ciclo e em um indivíduo normal, duram entre 70-110 minutos, repetindo-se 4 a 6 vezes duran- te a noite. O sono profundo (N3) ocupa geralmente a primeira metade da noite e o sono REM a segunda metade.
A polissonografia é o registro gráfico de vários canais simultâneos durante o sono. De acordo com a Dra. Simone Chaves Fagondes, médica do Sono do Hospital Moinhos de Vento, este é considerado o principal exame solicitado para avaliar um paciente com suspeita da presença de um distúrbio do sono.
A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo.
Pela manhã, os fios são retirados e o paciente pode ter um dia normal. A polissonografia dura 8 horas, em geral entre as 23h e às 7h, mas os horários podem ser adaptados em casos especiais.
Não será permitido o uso de celular ou televisão, após a montagem dos eletrodos. O paciente será liberado do Instituto às 6:00 hs da manhã. Um acompanhante será permitido para maiores de 60 anos e portadores de necessidades especiais. O exame não será realizado em pacientes gripados ou com nariz congestionado.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia: “A apneia do sono (CID 10 – G47. 3) é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a pessoa para de respirar, por alguns segundos, diversas vezes durante a noite.
Quanto custa uma polissonografia de noite inteira?
O mesmo exame feito de forma particular pode custar entre R$ 900 e R$ 1.200 dependendo do laboratório e do tipo de acomodação/hotelaria oferecidos”, afirma. Também é possível fazer a polissonografia em casa, mas nessas situações o procedimento é ainda mais caro.
No laudo de Polissonografia, o paciente leva para casa os equipamentos eletromédicos de captação de dados. E este se comunica com a rede da clínica enviando os dados capturas. Que em seguida são repassados a especialistas que fazem o diagnóstico e laudo.
O somatório das apneias e hipopneias por hora de sono fornece o índice de apneia-hipopneia (IAH). A gravidade da apneia é determinada pelo IAH, grau leve: 5 < IAH < 15/hora; grau moderado: 15 < IAH < 30/hora, grau acentuado: IAH > 30/hora.
Polissonografia tipo 1 - Realizada em laboratório de sono e observada por um técnico (Captando pelo menos 7 canais de sinal); Polissonografia tipo 2 - Realizada sem a observação de técnico. (Captando pelo menos 7 canais de sinal); Polissonografia tipo 3 - Realizada sem a observação de técnico.
Polissonografia é o exame indolor responsável por avaliar a qualidade do sono e identificar complicações. É indicado principalmente para pessoas que apresentam sonolência excessiva, roncos exarcebados e noites mal dormidas frequentes.
Não use cremes esfoliantes para o rosto uma semana antes do exame. Caso possua próteses capilares, mega hair, apliques, ou use perucas fixadas com cola ou fita adesiva, é necessário retirá-los para a re- alização do exame. Para a realização do exame, é necessário po- sicionar eletrodos na pele.
A polissonografia é um exame que recolhe informações muito importantes no diagnóstico e tratamento da apneia do sono. Se você apresenta ronco, sonolência diurna e mau humor, saiba esses sintomas podem apontar a apneia do sono.
A polissonografia pelo SUS precisará ser feita no hospital do SUS que disponibilizará o recurso em sua região. É válido ressaltar que os pacientes do sistema público de saúde não conseguem realizar agendamento por conta própria. Dessa forma, você será indicado de acordo com a data com a vaga a ser preenchida.
Qual exame detecta a síndrome das pernas inquietas?
O diagnóstico da síndrome das pernas inquietas é feito pelo médico a partir dos relatos de cada pessoa. Em alguns casos, pode ser indicada a realização do exame de polissonografia.