Não. De acordo com a assessoria de imprensa do governo de São Paulo, ao fazer a CIN, o RG segue válido. Ou seja, até 28 de fevereiro de 2032 —data limite para a emissão do novo documento— o cidadão seguirá com os dois documentos válidos.
Quais documentos o novo RG substitui? O novo RG (Carteira de Identidade Nacional — CIN) substitui o número do Registro Geral (RG) em todas as unidades da federação e unifica o número do CPF como o identificador principal.
Não há custo para a emissão da primeira via da nova carteira de identidade. Também não há custo para renovar o documento. Só haverá custo para emitir segunda via em caso de perda, furto ou roubo. No caso dos outros documentos, a mudança na numeração ocorrerá quando eles forem renovados.
Muita gente estranhou a ausência do número do documento, nem mesmo o número do RG aparece na CIN. Isso acontece porque agora os cidadãos serão identificados a partir do número do CPF. Com essa medida a integração de informações de diversos bancos de dados sobre uma pessoa será mais fácil.
Quando tira a segunda via da identidade, o número muda.?
Segunda via: A emissão da Carteira de Identidade em Unidade da Federação diferente daquela em que o cidadão fez o seu primeiro documento já passa a ser considerada segunda via. Número único: As pessoas não precisarão mais memorizar número de RG e do CPF, já que o CPF passa a ser o número único de identificação.
CPF vai substituir RG como número de identidade; entenda o que muda
Porque a nova identidade não tem o número do RG?
A nova Carteira de Identidade Nacional usa o número do CPF como número único de identificação. Até então, as pessoas tinham um número de RG e outro apenas de CPF. A ideia é reduzir fraudes e acabar com a duplicidade na identificação das pessoas. Até então, seria possível que uma pessoa emitisse um RG em cada Estado.
para alterar os dados biográficos no RG será necessário atualizar também a fotografia do documento; caso o sistema identifique que não é possível fazer a alteração pela internet, você deverá agendar um horário para atendimento presencial.
Segundo o governo federal, o objetivo do documento é acabar com a duplicidade na identificação do cidadão e reduzir as possibilidades de fraudes. Além disso, a nova versão possui um QR code que permite atestar sua autenticidade e verificar se o documento foi furtado ou extraviado.
Para localizar o número do RG tendo ele em mãos, basta observar o lado onde fica localizada a foto, no documento. Neste lado, o número da carteira de identidade fica acima do nome completo disposto na cédula.
Atualmente, uma pessoa pode ter uma carteira de identidade com um número em um estado e, caso solicite o documento em outro, vai obter um novo número. Dessa forma, um mesmo cidadão pode ter 27 números diferentes de carteira de identidade. A mudança acaba com essa possibilidade e coíbe fraudes.
Para atualizar o RG, é preciso solicitar uma segunda via do documento com retificação pelo Instituto de Identificação do seu estado. 💐 CPF: Com o RG, título de eleitor, certidão de casamento e o CPF em mãos, é possível atualizar o estado civil do CPF em diferentes locais: Correios, Caixa Econômica ou Banco do Brasil.
Atualmente, cada cidadão pode ter até 27 RGs diferentes, um por unidade da federação. Com a implementação da nova identidade, o brasileiro passa a adotar apenas o CPF como número identificador. Sendo assim, um dos objetivos é coibir fraudes, evitando registros duplicados.
Qual a diferença entre primeira e segunda via do RG?
A segunda via de documentos é uma cópia oficial dos registros originais, feita quando a primeira via torna-se inutilizável ou inacessível por algum motivo. Existem diversos fatores que despertam a necessidade de emitir uma nova via da documentação.
Antes, as pessoas podiam ter um RG por Estado (a forma como o número do Registro Geral era feita variava em cada Unidade da Federação), agora, com um número único, a possibilidade de fraude é menor. Dessa forma, os dados das pessoas serão unificados em cadastros do governo, facilitando os processos de identificação.
A nova identidade traz mais praticidade e segurança para os cidadãos brasileiros, substituindo o antigo número do RG pelo CPF como principal identificador. Com isso, a localização do número do RG na nova identidade é, na verdade, a localização do número do CPF, que pode ser encontrado na parte frontal do documento.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, o RG segue o modelo mais comum no país: oito algarismos mais um dígito de confirmação, o tipo 12 345 678-9. A diferença entre os dois estados é o órgão emissor do documento: em São Paulo, é a Secretaria da Segurança Pública.
O novo documento também não tem distinção entre o nome social e o nome do registro civil, com a adição do campo nome social. Já o prazo de validade da CIN varia conforme faixa etária, sendo de 0 a 12 anos – validade é de 5 anos; de 12 a 60 – a validade é de 10 anos; a partir de 60 anos – a validade é indeterminada.
Isso quer dizer que o seu documento perdeu a validade? Não. A Lei das Carteiras de Identidade (Lei 7.116 de 1983)¹ assinala a fé pública, sua validade em todo Território Nacional e não estabelece data de validade.
O novo RG é gratuito. A troca do RG antigo pela nova carteira de identidade, bem como a emissão da primeira via desse documento, será gratuita. Porém, para emitir a segunda via, será cobrada uma taxa que varia de estado para estado e pode variar entre 26 e 96 reais.
Desse modo, se uma pessoa se mudar para outro estado e necessitar tirar novo documento de identidade, o número original será mantido, de forma a evitar a pluralidade de carteiras de identidade para a mesma pessoa.
O número do CPF passa a ser o número do registro nacional, isso significa que independente de qual Estado da Federação seja emitida, o cidadão continuará com o mesmo número.