Quando um paciente de câncer começa a tomar morfina?
Quando o paciente tem dor, presente na grande maioria dos pacientes com câncer em fase terminal, a morfina é o primeiro medicamento a ser administrado e, às vezes é suficiente para analgesia e sedação.
Quando o paciente começa a tomar morfina quanto tempo de vida tem?
A morfina tem meia-vida curta, com início do efeito em 30 minutos, pico de ação em aproximadamente 1h e duração média de efeito analgésico de 4 horas (3 a 5 horas).
Qual o motivo de darem morfina para pacientes com câncer?
Contudo, vale ressaltar que esse fármaco é indicado em casos de doença terminal como o câncer, quando a analgesia fornece um alívio e redução do sofrimento e angústia nos últimos momentos de vida do paciente, e assim, promovendo certa tranqüilidade para a família.
A morfina pode acelerar a morte? A morfina não acelera a morte, trata-se de um mito comum a respeito do uso da medicação, por ser muito utilizada em tratamentos paliativos. A morfina traz mais conforto ao paciente com dor, diminuindo o desconforto por horas, inclusive em casos graves.
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Quando o paciente toma morfina O que acontece?
As reações adversas mais frequentemente observadas incluem tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração. Estes efeitos parecem ser mais observados em pacientes ambulatoriais do que naqueles que não sofrem dor grave.
Qual é objetivo da sedação paliativa antecipar a morte do paciente?
Já na sedação paliativa, a intenção não é levar à morte, mas suspender os sintomas, como dor, vômitos etc., que já não são mais controláveis por outros meios, ainda que, para isso, seja preciso adormecer e reduzir a consciência do paciente, a fim de paliar, amenizar sua situação.
Tomar muita morfina pode ser perigoso. Ao tomar uma dose maior do que a recomendada, é comum sentir muito sono, enjoo ou tontura. Também pode ser difícil respirar. Em casos graves, o paciente pode até ficar inconsciente e precisar de tratamento emergencial no hospital.
Morfina pode matar ou acelerar a morte: Iniciada em doses baixas, sendo titulada de modo progressivo de acordo com a resposta do paciente de preferência iniciando com a apresentação de morfina oral de ação rápida não mata ou acelera o processo de morte, mas controla bem sintomas como dor, dispneia.
É quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O paciente se torna "irrecuperável" e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.
A dor nociceptiva pode ser causada pelo câncer se espalhando para os ossos, músculos, articulações ou algo que bloqueie um órgão ou vasos sanguíneos. Dor neuropática – causada pela lesão efetiva de nervos; muitas vezes descrita como uma sensação pesada, de queimação, ou de dormência.
O mais sério efeito colateral associado à Morfina, bem como a outros analgésicos narcóticos, é a depressão respiratória e em menor grau a depressão circulatória. Além disso pode aparecer ainda:- fraqueza, cefaléia, insônia, palpitações, constipação, anorexia, boca seca, retenção urinária, prurido.
O que acontece quando a morfina não faz mais efeito?
O fenômeno de tolerância ao medicamento se refere à perda gradual de efeito que pode ser observado quando usamos um fármaco repetidamente. No caso do opioides, a tolerância ocorre muito rapidamente se o fármaco não for bem manejado. Nesses casos, mesmo doses enormes de morfina não farão mais o efeito desejado.
Qual a diferença entre paciente paliativo e paciente terminal?
Na fase terminal, em que o paciente tem pouco tempo de vida, o tratamento paliativo se torna prioritário para garantir qualidade de vida, conforto e dignidade. A transição do cuidado com objetivo de cura para o cuidado com intenção paliativa é um processo contínuo, e sua dinâmica difere para cada paciente.
doses em termos de sulfato de Morfina. com algum alimento. dor intensa: 30 a 60 mg por dose, cada 4 horas, se necessário. Normalmente o produto não deve ser tomado por mais de 10 dias.
No controle de dores persistentes, tolerância e dependência física são fatores limitantes do uso a longo prazo. A duração usual de efeito é de 4 horas. Morfina não tem efeito teto, mas incrementos de dose devem ser pequenos e graduais.
Devido aos efeitos moduladores da anestesia sobre o coração, administração de injeções de morfina induz o aparecimento de onda P positiva através de uma ação inibitória sobre a reentrância do nodo atrioventricular. Tudo sugere a presença de duas vias atrioventriculares, anatômica e funcionalmente distintas.
A morfina liga-se aos receptores do tipo Mu opióides no sistema nervoso central (SNC), causando inibição das vias ascendentes da dor, alterando a percepção e a resposta à dor; produz depressão generalizada do SNC.
A morfina possui ação analgésica porque atua principalmente nos receptores opiáceos responsáveis por mediar e dor e a sedação. Por isso, pode ser indicado em caso de dor associada a infarto do miocárdio, ansiedade relacionada com procedimentos cirúrgicos e dor óssea, por exemplo.
Pacientes geralmente desenvolvem tolerância à depressão respiratória e aos efeitos sedativos da morfina, mas muito menos tolerância aos efeitos analgésicos e de constipação intestinal. Os opiáceos podem causar mioclônias, delirium agitado, hiperalgesia e crises epilépticas.
1. O uso da morfina acelera a morte: quando usada adequadamente, não acelera a morte, muito pelo contrário. Seu uso pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes em sofrimento por dor ou dispneia.
Gera uma sensação de euforia intensa seguida por um período de sedação, e é rapidamente viciante. Usada continuamente, causa insônia, disfunção sexual, enfraquecimento do sistema imunológico e pode desencadear doenças psicólogicas e lesões cerebrais.
Os cuidados paliativos são um conjunto de tratamentos, não apenas farmacológicos, que visam a melhorar ao máximo a qualidade de vida tanto do paciente entendendo a morte como um processo natural. Oferecem assistência humana e compassiva para os pacientes em todas as fases de uma doença ameaçadora à vida.
O que são as chamadas “últimas 48 horas de vida”? Na verdade, é a continuidade da evolução de sinais e sintomas associados a uma doença avançada e de caráter progressivo, apresentando disfunções orgânicas já irreversíveis, em um paciente com declínio funcional importante.
De maneira simples, é o ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente. É chamada de ativa, pois importa em conduta comissiva, haja vista que se pratica um ato lesivo, que, dentro de certas circunstâncias e condições, conduz o paciente à morte desejada.