As causas da dor oncológica A maior parte dos casos de dor ocorre quando um tumor pressiona os ossos, nervos e órgãos do corpo. Por exemplo, o paciente pode sentir dor se o tumor estiver em uma posição que invada a coluna vertebral, causando compressão.
A dor é um sintoma que pode ocorrer nas neoplasias malignas e, muito provavelmente, é o sintoma mais temido pelos pacientes. Contudo, é possível mitigá-la de modo significativo com avaliação e tratamentos adequados.
O principal tratamento é a administração de analgésicos, opioides, antidepressivos, além de medicamentos adjuvantes. Quanto ao receio de causar dependência, isso não irá acontecer se for bem administrada pelo médico. O medicamento precisa ser forte, porque a dor é forte”, explica Tibiriçá.
A dor oncológica abrange tanto aquela que é provocada pelo próprio tumor, quanto a que é decorrente dos tratamentos. A intensidade desse incômodo vai de moderada à intensa, dependendo do tipo de tumor, do local em que surgiu e da tolerância de cada paciente.
Como regra geral, o tumor que se disseminou precisará ser tratado com terapia sistêmica, como quimioterapia ou hormonioterapia. As terapias locais, como cirurgia ou radioterapia, atingem apenas uma determinada região do corpo. Entretanto, elas também podem ser usadas para prevenir ou aliviar determinados sintomas.
Dados da Associação apontam que cerca de 50% dos pacientes oncológicos apontam ter dor na época do diagnóstico do câncer, se a doença estiver com fase inicial. Caso ela esteja em estágio avançado, aumenta para 75% dos pacientes. E a dor em sobreviventes do câncer chega a 33%.
Dores de cabeça frequentes, muitas vezes com vômitos. Alterações na visão ou mudanças repentinas de comportamento. Perda de apetite ou perda de peso não planejada. Aparecimento de pintas novas ou manchas na pele, que mudam de tamanho, forma ou cor.
A morfina pode acelerar a morte? A morfina não acelera a morte, trata-se de um mito comum a respeito do uso da medicação, por ser muito utilizada em tratamentos paliativos. A morfina traz mais conforto ao paciente com dor, diminuindo o desconforto por horas, inclusive em casos graves.
Degrau 3: Intensa - Se o tratamento com os analgésicos do passo 2 for ineficiente, devem ser prescritos medicamentos opióides fortes (morfina, hidromorfina, oxicodona, fentanil ou metadona). Segundo a OMS, o padrão ouro para o tratamento da dor no câncer é a morfina, pois é um medicamento barato e acessível.
Portanto, quando um tumor maligno está presente, o medo, a angústia, a tristeza e até mesmo a desesperança podem aparecer. Todavia, é possível receber ajuda para amenizar esses sentimentos turbulentos e passar pelo tratamento oncológico com mais serenidade.
No geral, os tumores benignos podem provocar dor ou desconforto em qualquer região do corpo. Se ocorrer no cérebro, ainda que benigno, ele pode se manifestar por convulsões. Dependendo do tamanho, os tumores benignos podem comprimir os órgãos e os tecidos vizinhos.
A dor pode ser intensa. A dor pode ocorrer em repouso ou durante a noite e tende a se agravar progressivamente. Tumores cancerosos enfraquecem os ossos gradualmente. A fraqueza facilita a ocorrência de fraturas ósseas durante atividades de rotina (fratura patológica).
Não há um sintoma característico de câncer que seja comum a todos os tipos. O que a maioria dos cânceres costuma manifestar são sinais e sintomas inespecíficos, como emagrecimento, cansaço, dor no corpo, etc., que podem ocorrer também em centenas de outras doenças.
O câncer avançado é caracterizado por um dos seguintes aspectos: Dor, sintomas constitucionais, problemas psicológicos, obstrução, sangramento e/ou compressão.
Geralmente, a metástase (quando o câncer se espalha pelo organismo) é diagnosticada durante os exames de acompanhamento do paciente após o fim do tratamento de um câncer primário. Os exames que a detectam na maioria das vezes são os de imagem, como raio X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e PET Scan.
A fadiga é muito comum em pacientes com câncer no sangue. A fadiga relacionada ao câncer é caracterizada por exaustão excessiva e persistente que interfere nas atividades e funções diárias.
A maior parte dos casos de dor ocorre quando um tumor pressiona os ossos, nervos e órgãos do corpo. Pacientes com doença avançada são mais propensos a sentirem dor. Compressão da medula espinhal. Quando um tumor invade a coluna vertebral, pode pressionar a medula espinhal.
Geralmente existem alguns sinais mais inespecíficos, em casos mais avançados podem ocorrer ascites (acúmulo de líquido no abdome, além disso, o câncer de ovário e de cérebro também são tipos de doenças que se apresentam com menos sintomas em fases iniciais.
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
Porém, nódulos na mama doloridos também podem ser um alerta para câncer de mama. Na maioria dos casos, o câncer de mama é indolor, principalmente se ainda estiver em estágios iniciais. Mas, quando o nódulo maligno começa a provocar dor, é um indicativo de que o câncer está em estágio avançado.
Qualquer tumor, benigno ou maligno, pode doer dependendo principalmente da localização, se houver por exemplo compressão de alguma estrutura nervosa ou se causar reação inflamatória local. Por isso a dor não é parâmetro nem para desconfiar e nem para deixar de investigar.
A dor localizada numa determinada região é comum em vários tipos de câncer, como câncer no cérebro, nos ossos, no ovário, no testículo ou no intestino. Na maioria dos casos, esta dor não alivia com o repouso e não é causada por exercício excessivo ou outras doenças, como artrite ou lesão muscular.