O que caracteriza a infecção generalizada é a identificação médica que [a infecção] está afetando outros órgãos além do foco inicial”, discorre o especialista. Uma das formas de agilizar o processo de tratamento se faz por um diagnóstico precoce, tanto no hospital quanto fora, antes que os órgãos sejam afetados.
Uma doença grave, ainda pouco conhecida pela população. A sepse, também chamada de infecção generalizada, é uma enfermidade que se não tratada de forma precoce e imediata, se espalha rapidamente pelo corpo e afeta o sistema imunológico, dificultando o funcionamento dos órgãos.
A sepse costuma apresentar alguns dos sintomas que são habituais a qualquer infecção comum, como febre alta, náuseas, calafrios, fraqueza, prostração, anorexia, dores articulares, irritabilidade, letargia e dispneia. É preciso ter atenção, pois alguns desses sinais podem surgir apenas quando a infecção já se espalhou.
É possível sobreviver a uma infecção generalizada?
A mortalidade por Sepse ou Infecção Generalizada no Brasil é especialmente alta. Enquanto a média de mortalidade mundial é de 30-40%, aqui é de 65%. No caso de pessoas que já estão internadas no hospital, a sepse costuma ser causada pelas Superbactérias (Infecções Hospitalares).
De maneira geral, as bactérias são as maiores responsáveis por causar sepse. De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse, Pneumococcos estão entre os agentes causadores mais comuns desse problema.
O choque séptico, por sua vez, é a fase mais grave da sepse, caracterizado pela queda brusca da pressão sanguínea, que não consegue ser restabelecida mesmo com a administração de líquidos por via intravenosa.
O que acontece quando a infecção vai para o sangue?
A infecção no sangue corresponde à presença de microrganismos no sangue, principalmente fungos e bactérias, levando a sintomas como febre alta, diminuição da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos e náuseas, por exemplo.
À medida que a sepse piora, as pessoas ficam confusas e menos alertas. A pele pode estar quente e enrubescida. O pulso é rápido e forte e as pessoas respiram rapidamente. As pessoas urinam com menos frequência e em quantidades menores, e a pressão arterial diminui.
Infecção bacteriana generalizada: quando um órgão inteiro é atingido e há a disseminação para outras partes. Esse é o tipo mais preocupante, já que pode levar à septicemia, responsável por causar a falência de diversos órgãos e morte.
Quando a infecção é muito grave, geralmente causada por bactérias e vírus, o corpo lança mecanismos de defesa que prejudicam as funções vitais. A sepse é essa resposta do organismo e faz com que o sistema circulatório não consiga suprir as necessidades sanguíneas de órgãos e tecidos.
O que é choque séptico? Choque séptico é o resultado de uma infecção que se alastra pelo corpo, rapidamente, afetando vários órgãos e que pode levar à morte.
O tempo médio de duração da infecção depende do tipo e localidade dela. No entanto, com tratamento adequado, ela dura, em média, entre 7 e 14 dias. As doenças bacterianas apresentam sinais muito similares às virais, já que o sistema imunológico responde de maneira parecida.
Uma das possíveis sequelas da sepse – também chamada de septicemia ou infecção generalizada – é bem conhecida de médicos e cientistas: o sistema imunológico fica comprometido por até cinco anos depois que a pessoa teve a doença. As consequências são estatisticamente perceptíveis.
Qual a diferença de sepse e infecção generalizada?
A sepse é conhecida como infecção generalizada ou septicemia. Apesar de muitos acreditarem, na verdade, ela não é uma infecção que se espalha por todo o organismo ou que está no sangue da pessoa.
Assim como o infarto do coração ou um acidente vascular encefálico, o timing de diagnóstico e tratamento da sepse é fundamental para saber como o paciente vai se recuperar. Ou seja, se você faz o diagnóstico rapidamente e o paciente é tratado no intervalo de poucos minutos ou horas, ele tem mais chance de sobreviver.
A sepse em si não é algo que possa ser transmitido de uma pessoa para outra. A sepse é o agravamento de uma infecção previamente estabelecida. É, por exemplo, uma infecção urinária ou uma pneumonia que está evoluindo de forma perigosa e se espalhando pelo corpo.
A causa mais freqüente de internação foi doença neurológica (28,9%), o mais freqüente local de infecção foi o trato respiratório (71,6%), e os germes mais prevalentes foram os bacilos gram-negativos (53,2%).
Se a pessoa não reagir ao tratamento de Terapia Intensiva para controlar a infecção, pode ocorrer a paralisação dos órgãos e consequentemente a morte, por choque séptico, ou por falência múltipla dos órgãos. Os sintomas da sepse normalmente aprecem quando existe alguma parte do corpo infecionado.