Quando usar a crase? Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”: Vamos à loja para comprar outros enfeites. Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.
Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo. Em alguns casos, a palavra feminina está subentendida, como ocorre normalmente com moda e maneira: salto à Luiz XV (à moda de Luiz XV) e escrita à Camões (à maneira de Camões).
A crase é o sinal gráfico (`) utilizado para indicar a fusão de duas letras A. Em geral, essa fusão acontece quando, em uma mesma frase, você precisa utilizar a preposição A (pedida depois de alguns verbos transitivos indiretos ou adjetivos) e o artigo A, que precede palavras femininas.
Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer.
Método INFALÍVEL pra saber QUANDO usar a CRASE #TôCarecaDeSaber | Professor Noslen
Não foi a escola tem crase?
O verbo ir rege a preposição a, que se funde com o artigo exigido pelo substantivo feminino escola: Vou à (a+a) escola. A ocorrência de crase é marcada com o acento grave (`). A troca de escola por um substantivo masculino equivalente comprova a existência de preposição e artigo: Vou ao (a+o) colégio.
É usada a crase antes de palavras femininas; em expressões que indicam horas; antes de cidades, estados ou países: Vou à festa. A festa começa às 18h. Luiz foi à Itália.
Fiquemos com a essência: a crase resulta da junção da preposição a – exigida pelo termo que a antecede – com o artigo definido a, que acompanha o nome feminino que vem após. Daí: Fui à feira.
Se há duas vezes a mesma letra (a), vamos usar só uma e a outra será representada pelo acento grave. E se você não tem mais dúvidas na crase, também não fique em dúvida na hora de escolher a sua faculdade.
Quando informamos hora quebrada, utilizando a sequência hora + minutos, devemos usar a aglutinação de “a + as”, resultando na crase “às”, como exemplificado abaixo: O jogo vai começar às nove e quinze. O voo partirá às três e cinco. Ele me ligou às dez e quarenta, vinte minutos antes de iniciarmos a reunião.
Primeira - Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não.
Neste caso, ocorre a crase - a fusão - entre duas vogais: a preposição “a”, que sucede o verbo ir, se junta com artigo “a”, que antecede o substantivo feminino Bahia, ocorrendo o acento grave. O resultado é: “Você já foi à Bahia?” - o significa a mesma coisa que “Você já foi para a Bahia?”.
Por exemplo: "Vou a padaria" ou "Vou à padaria"? Se trocarmos "padaria" por "supermercado", diremos "Vou ao supermercado". Neste caso, portanto, a opção correta é a craseada.
Se aquele “a” se transformar em “ao”, a crase é obrigatória! Observe a frase a seguir: Se bate a dúvida no exemplo “Os jovens foram à igreja”, substituímos a palavra “igreja” por um equivalente masculino, como “culto” (Os jovens foram ao culto). Percebemos assim que a forma correta é mesmo Os jovens foram à igreja.
b) Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos por nomes masculinos, que admitam ao antes deles: Vou à praia. Vou ao campo. As crianças foram à praça.
Enquanto à noite (com crase) expressa uma locução adverbial de tempo (como à frente, à exceção etc.), a noite (sem crase) é uma construção que o 'a' é um artigo definido que determina o substantivo noite. Compare os exemplos: Ela veio me visitar à noite. Gosto de fazer café durante a noite.
Portanto, não ocorre crase em “O professor se referiu a você” e “Ele se dirigiu a Vossa Excelência com muito respeito”. Observação: Às vezes os pronomes “dona”, “senhora” e “senhorita” aceitam artigo, razão pela qual pode ocorrer crase no “a” que os precede.
A expressão «Estar à espera» é seguida da preposição de. Note-se que com o verbo esperar, porém, se não usa a preposição. Diz-se «Espero que tudo corra bem», mas «Estou à espera de que tudo corra bem».
A locução à frente pode significar, por exemplo, que esteve a dirigir os concorrentes; e na frente pode significar que esteve como que postado na frente.
Em se tratando de nome geográfico ou de lugar, ocorre crase quando se pode usar o macete vou a/volto da: vou à Bahia - volto da Bahia/ regressei à Itália - regressei da Itália.