O prefixo mal exige hífen antes de vogal, h e l: mal-acabado, mal-agradecido, mal-humorado, mal-intencionado, mal-lavado, mal-estar, mal-entendido. Nos demais casos, escreve-se sem hífen, com aglutinação: malcriado, malfeito, malsucedido.
As formações vocabulares com MAL- exigem hífen caso a palavra principal inicie-se por –vogal, -h, -l: mal-estar, mal-empregado, mal-humorado, mal-limpo.
De forma geral, o hífen é usado em palavras compostas sem elemento de ligação, como “arco-íris”, por exemplo. Por outro lado, não o utilizamos nas palavras compostas com elemento de ligação, tais como “pé de moleque”. É preciso também estar atento(a) ao uso ou não uso do hífen após os prefixos.
Não há hífen quando o PREFIXO terminar com letra DIFERENTE da primeira letra da segunda palavra. Exemplos: autoajuda, autoestima, extraescolar, contraindicação, infraestrutura, superestrutura, coedição, semiárido, intramuros.
Guarda-chuva é uma palavra composta, portanto precisa ser escrita com hífen. O termo guarda-chuva é um substantivo composto formado por justaposição da forma verbal “guarda” e do substantivo “chuva”.
O prefixo co- nunca aceita hífen. Com ele, é tudo colado. Quando seguido de r ou s, dobra as consoantes para manter a pronúncia do vocábulo: coautor, cooperação, coerdeiro, comorador, coinquilino, coprodução, corréu, correpresentante, cossecante.
1. Pode acontecer a justaposição com hífen ou sem hífen. Com hífen: Quando cada palavra mantém sua pauta acentual, como em navio- escola, roda-gigante, guarda-chuva. Sem hífen: quando as palavras não mantêm sua pauta acentual, como em passatempo, girassol.
Antes de tudo, memorize o seguinte: a palavra mau, é escrita com a letra u significa o contrário de bom. Por outro lado, a palavra mal, escrita com a letra l significa o contrário de bem.
Como prefixo, bem exige hífen sempre: bem-arrumado, bem-afortunado, bem-aceito, bem-sucedido, bem-humorado, bem-estar, bem-querer. Há, no entanto, compostos em que bem aglutina-se com o segundo elemento: benfeito, benfazer, benfeitor, benquerer, benquisto.
Emprega-se o hífen nos vocábulos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal igual. Exceção: Nos prefixos átonos (não possuem acento) co-, pre-, re– e pro-, não se usa o hífen: coordenar, reescrever, propor, preestabelecer.
Hífen: O uso do hífen não será mais usado nos compostos cujo primeiro elemento (prefixo) termina por vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente. O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa com “h” e quando o prefixo termina com “r” e o segundo elemento começa com “r”.
Sempre serão separados do segundo elemento por meio de hífen: a)os prefixos “ex-”, “sota-”, “soto-”, “vice-” e “vizo-”: Exemplos do Acordo Ortográfico: ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-rei, sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vice-rei.
Se o prefixo terminar com vogal igual à que inicia o segundo elemento, há hífen separando. Ex.: anti-impacto, micro-ondas, mini-igreja, semi-industrial. Importante: O prefixo “co-” é uma exceção, não havendo hífen mesmo quando o segundo elemento iniciar com a letra O.
b) BEM: sempre com hífen: bem-amado, bem-acabado, bem-estar, bem-vindo, bem-me-quer... Aceitam-se as duas formas: bem-dizer e bendizer, bem-querer e benquerer...
Mau é sempre adjetivo, e significa “ruim”, “imperfeito”, que causa prejuízos. É antônimo de bom, faz o plural com maus e o feminino é má. Ex: Aquele artista sempre fazia o papel de homem mau. Já mal, pode ser classificada como advérbio de modo, quando significa “incorretamente”, “erradamente”.
“Mau” é sempre um adjetivo usado para descrever algo ou alguém de forma negativa. “Mal”, por sua vez, pode ser um advérbio de modo , um substantivo ou uma conjunção. Como advérbio, a palavra indica que algo não foi bem feito. Na forma de substantivo , refere-se à doença, tristeza ou problemas.
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.
As palavras compostas por justaposição que tenham perdido a noção de composição não são mais grafadas com hífen. Exemplo: girassol; paraquedas; mandachuva e passatempo.
Os termos que carregam o hífen, a exemplo de salário-mínimo, vêm fixados nos dicionários porque correspondem a um vocábulo, isto é, a um substantivo composto. Significa dizer que têm entrada própria. No entanto, se excluirmos o hífen de um composto – no rumo de salário mínimo –, ele já não expressa um mero substantivo.
Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.