COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? O soro antitetânico está indicado em casos de ferimento com alto risco de tétano, como profilaxia ou tratamento. Pode ser administrado por via intramuscular ou intravenosa, em gotejamento lento.
Se o profissional que presta o atendimento suspeita que os cuidados posteriores com o ferimento não serão adequados, deve considerar a indicação de imunização passiva com soro antitetânico (SAT) ou imunoglobulina humana antitetânica (IGHAT).
Qual é a diferença entre a vacina antitetânica e o soro antitetânico?
O soro já contém os anticorpos necessários para impedir que um microrganismo ou suas toxinas que estão presentes em nosso organismo causem a doença. Já a vacina induz o sistema imune a produzir anticorpos e células de defesa para combater a doença.
O soro antitetânico, heterólogo e hiperimune, deve ser aplicado por via intramuscular, intravenosa ou subcutânea, nas doses estipuladas. A infusão do soro deverá ser realizada lentamente, sob supervisão médica e em ambiente hospitalar, pois pode desencadear reações alérgicas, algumas delas potencialmente graves.
Queimaduras e tecidos necrosados também são uma porta de entrada, o que favorece o desenvolvimento da bactéria. Não apenas pregos e cercas enferrujados podem provocar a doença: a bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes.
Transmissão. O tétano acidental não é uma doença transmitida de pessoa a pessoa. A transmissão ocorre, geralmente, pela contaminação de um ferimento da pele ou mucosa. O período de incubação (tempo que os sintomas levam para aparecer desde a infecção) é curto: em média de 5 a 15 dias, mas pode variar de 3 a 21 dias.
Este produto é destinado ao tratamento de pacientes com tétano acidental ou neonatal, e na prevenção do tétano em pacientes com ferimentos com alto risco de tétano, não vacinados, com vacinação incerta ou com menos de três doses, ou vacinados com três doses, sendo a última dose há mais de 10 anos.
Após a reconstituição do produto liofilizado com o diluente que vem acondicionado na seringa plástica de uso veterinário, o produto pode ser aplicado pelas vias subcutânea, endovenosa ou intramuscular, nas seguintes dosagens ou a critério do Médico Veterinário: Terapêutica: 100.000 a 300.000 UI.
Fazer prescrição médica em duas vias, uma via do prontuário e outra via da farmácia, vacina dT dose 0,5 mL via de administração intramuscular, imunoglobulina antitetânica dose 250 unidades internacionais intramuscular - em grupos musculares diferentes.
O soro antirrábico, quando injetado no paciente exposto a uma situação de risco (mordedura ou lambedura por animal suspeito) age aumentando o período de incubação da doença, proporcionando um tempo mais longo para a instalação da imunidade ativa induzida pela vacina, que deve ser aplicada concomitantemente.
DOSE: 40 UI/KG (independente do peso do paciente). CÁLCULO: PESO X 40 UI = Total de UI. Dividir o resultado obtido por 200 (UI/ml) para obter o resultado final em ml.
Um médico suspeita de tétano quando certos músculos (comumente, maxilar e músculos das costas) ficam rígidos ou ocorrem espasmos, principalmente em pessoas que têm uma ferida. A bactéria pode por vezes crescer (cultura) de uma amostra obtida da ferida.
Febre baixa ou ausência. Alterações locais do ferimento da pele e mucosas. Contrações espontâneas ou provocadas por estímulos táteis, sonoros, luminosos ou alta temperatura ambiente.
A transmissão do tétano se dá como consequência de um corte, queimadura, tecidos necrosados ou ferimento na pele, desde que ele esteja sujo por poeira, terra, esterco e fezes humanas de animais que contenham esporos da bactéria.
O tratamento do tétano em equinos deve se basear na eliminação da infecção. Para isso, o recomendado é fazer o uso de antibióticos e relaxantes musculares. Além disso, deve-se prezar pela manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico e nutricional, tratamento do foco da infecção e anulação da toxina residual.
Setenta por cento do corpo de um cavalo é formado por líquidos. Se ele pesa 400 kg, tem 280 kg de líquidos. Se estiver com 5% de desidratação, por exemplo, ele precisa receber 14 L de soro. Se estiver com 10% de desidratação ele vai precisar de 28 L de soro.
As doses devem ser aplicadas aos 2, 4, 6 meses, entre 12-18 meses e aos 4-6 anos de idade. Vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP ou DTPw): as doses devem ser administradas aos 2 meses, 4 meses, 6 meses, com um reforço entre 15 e 18 meses e outro de 4-6 anos de idade.
A proteção da vacina antitetânica inicia-se antes mesmo do nascimento, durante a gestação. Todas as gestantes devem ter seu esquema de vacinação contra o tétano revisado. Se o esquema estiver incompleto, deve ser completado ainda na gestação, respeitando o intervalo entre as doses.
O que fazer quando se corta com ferro enferrujado?
Se pisou num prego enferrujado, deve lavar a ferida com água e sabão, cobrir o ferimento e procurar um serviço de saúde. Além de realizar a limpeza do local, o médico também pode indicar a vacina contra o tétano e/ou o soro antitetânico em alguns casos.
Após a reconstituição do produto liofilizado com o diluente que vem acondicionado na seringa plástica de uso veterinário, o produto deve ser aplicado pelas vias subcutânea, endovenosa ou intramuscular, nas dosagens a seguir ou a critério do Médico Veterinário.
O período de incubação é curto, varia de 03 a 21 dias (média de 5 a 15 dias). Quanto menor for o tempo de incubação (menor que 7 dias), maior a gravidade e pior o prognóstico. Não há transmissão direta de um indivíduo para outro.
A médica acredita que a relação entre ferrugem e tétano se deve ao fato de que materiais oxidados ficaram em contato com o solo por tempo prolongado e, por isso, têm maior chance de estar contaminados. Ela acrescenta que a oxidação permite que os esporos das bactérias fiquem presos no prego enferrujado.
O soro antitetânico purificado, quando injetado no paciente com diagnóstico de tétano ou na prevenção da doença, age neutralizando as toxinas tetânicas que estão na circulação sanguínea, e que foram produzidas pelo bacilo do tétano.